DIALOGANDO COM O VENTO

DIALOGANDO COM O VENTO

Eu estou aqui hoje, depois de mais um dia.

Alimentando meus sonhos simples no meio da multidão de uma metrópole.

Eu caminho entre os homens tristes, os egoístas e os “espertos” todos os dias.

Mas no recanto de meu lar eu oro e escrevo…

 

Sei que existe algo mais,

Sinto em meu peito algo mais…

 

Imagens lindas visitam minha mente silenciosa.

Ouço cânticos carinhosos e vozes amigas.

Sinto abraços espirituais e beijos em meu rosto quase marcados por minhas rugas.

 

No aconchego de minha modesta choupana ouço a chuva cair lá fora.

É domingo à noite… Circunspeto e reflexivo, analiso minha vida, meus caminhos e minhas perspectivas.

 

Os homens estão se batendo lá fora correndo, atrás de valores fúteis e mesquinhos.

Peruas e dondocas estão preocupadas com joias, baladas, roupas e desfiles.

Homens belos contam vantagem nos bares sobre os casos libidinosos com mulheres vazias.

 

Empresários e executivos se digladiam no “mundo globalizado” e competitivo dos negócios, onde a vaidade do status quo e o egoísmo financeiro disputam, qual prevalece na ponta de seus egos.

A classe média se debate, com unhas e dentes, para manter o nível social, o carro novo, e aparentar muito mais do que é aos parentes e vizinhos.

A classe baixa junta os últimos trocados para uma cerveja e o último CD de gosto duvidoso

 

No meio de tudo isso uma minoria de pessoas aspira a valores mais elevados e a perspectivas mais perenes e acalentadoras.

 

A subsistência, a segurança e o conforto, todos nós precisamos.

Defeitos e egos, todos temos.

Comuns, nós também somos, dentro da multidão urbana ou do vazio demográfico rural.

 

Os chacras de uma minoria vibram diferente.

As cores de sua aura possuem um sinal mais ascendente.

Não, ninguém é ainda luz!

 

E sabemos que os vermes, os monstros e os anjos aspiram à luz, como todos nós.

E merecendo o lugar em que nos encontramos, seja na discórdia do lar, na infelicidade do casamento, na traição do amigo, na acidez do trabalho, na dificuldade financeira, seja com a saúde abalada, vamos tocando nossas vidas acalentadas pelo conteúdo de nossos corações.

 

Se o nosso coração sonha com as estrelas, é para lá que nossa mente e nosso “espírito” irá viajar, seja noite ou dia.

Durante o dia, por mais chibatadas cármicas que leve da vida, as estrelas e o arco-íris de seu coração o acalentarão e o fortalecerão até o fim do dia.

Durante a noite, por pior que seja o seu sono, sua mente, seus devaneios e seu “espírito” tentarão levá-lo a viajar pelas estrelas que já possui no coração.

 

Nessas estrelas, você poderá encontrar os melhores amigos que nunca sonhou, sejam físicos ou espirituais.

Nessas paragens etéreas, poderá encontrar Jesus, Krishna, Buda ou outros, que não aparecem para os grandes, mas só para nós os pequenos.

 

Enquanto os homens se digladiam pelas suas paixões densas e apegos tolos, melhor é ir conversar com o vento e jogar no ar sementes de luz.

Elas rodarão por toda a Terra e poderão encontrar terreno fértil nos corações que cultivam silenciosos e solitários um mar de estrelas de espiritualidade cintilante.

 

Este texto é de um homem simples.

Simples, muito simples…

 

Este texto intuído, anímico e mediúnico é também de amigos espirituais simples.

Amigos espirituais simples, sim, e cheios de luz, que procuram grupos e amigos de pessoas simples que tenham terreno fértil em seus corações.

Nós estamos com vocês.

Dalton Campos Roque e Amigos Espirituais

 

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