PROPORÇÃO KARMA-DHARMA E KARMA-LUCIDEZ

O CAMINHO DA ALMA, O PROPÓSITO DA VIDA

PERGUNTA – Bom dia,

Sou Tarólogo e atendendo em sites e é de onde tiro 100% de minha renda e sobrevivência, mas tem algo errado, algo como que se não estivesse fazendo o que era para fazer. Sinceramente estou pelo dinheiro, apenar de ter conhecimento, mas não me sinto feliz, estou pesquisando trabalhos para o futuro, tendências, dentro da espiritualidade, mas ultimamente tudo é tão confuso e não creio que os oráculos sejam uma tendência para o futuro. Me incomodo muito mesmo dizendo que são tendências, acho que estou interferindo no livre arbítrio do outro e 90% de meu tempo e atendimentos, são assuntos que a cada dia me desgastam a alma: casos de traições, historias bizarras, estou para escutar, mas há momentos que da vontade de largar tudo, mas fazer o quê? Qual profissão ou tendência para o futuro, visto que é um novo futuro que esta próximo, mais dinâmico, digital.

Vocês tem alguma sugestão para me passar ? Preciso mudar minha rota, Obrigado.

RESPOSTA – Amigo,
Seja bem-vindo por aqui.
É um prazer tentar ajudar.

O que tenho a te dizer é que não é fácil mesmo.

Há o caminho do coração, de alma, do dharma, da missão de vida e a há o caminho comercial que pode ser prostituído ou não.
O espiritualismo que antes era dirigido por talento natural (poucas pessoas), agora é comércio e também comércio prostituído (muitas pessoas).
Isto quer dizer que há uma concorrência desleal na web.
As curas e milagres e rescisões de contrato cármico e iniciações falsas, são vendidas a revelia na grande rede mundial a um público que quer comprar milagres e perseguir atalhos sem empenhar qualquer estudo espiritualista mais profundo e sério.

Há gente vendendo terapias, cursos com promessas vazias de cura, milagres, mundos e fundos.
Há os bons e genuínos, mas a maioria é apenas comércio interesseiro.

Eu comecei por vocação, por ímpeto de alma – tenho histórias de berço – e aqui descobri meu caminho e meu dharma.
Tenho conhecimento de sobra para criar cursos e livros cheios de firulas enfeitadas que o povo ingênuo amaria e me renderia o dinheiro que mereço.
Mas não, optei por ser ético e não vender minha alma.

Não ganho dinheiro, nem fama, nem reconhecimento e cada vez mais gero um conhecimento mais profundo, genuíno, sempre em conformidade com a cosmoética sem ser valorizado.

Me pergunte se as pessoas gostam? Muito poucos!
A maioria prefere as firulas quânticas e esses delírios de portais místicos, de ETs e de quinta dimensão, sem sequer saberem do que falam e tratam.
É um delírio coletivo!

Até mesmo alguns colegas, se tornam cada vez mais radicais e acabam atacando os universalistas como eu e outros.

Então, estou numa situação difícil de sobrevivência? Sim, estou!
Estou em meu caminho de alma? Sim, estou!
Vou vender minha alma para conseguir sucesso? Não, não vou!

Espiritualidade não é balcão de negócios é compromisso de alma.
Se for possível aliar o caminho de alma com lucro legítimo, melhor ainda, não apenas apoio, como também quero para mim, mas sem nunca fazer concessões a antiética, colocando as pessoas sempre em primeiro lugar.

Se você quer uma profissão rentável, terá que escolher, é problema seu. Problema comum de 100% da humanidade.
Se quer um aconselhamento sincero quanto ao dharma, é isso que ofereço.
Minhas palavras não são duras, elas apenas reproduzem a leitura que faço da realidade que sente meu simples nível de consciência.

Se sua busca for sincera, se você escolher seu caminho de alma, ah meu Deus, torço muito por você, pois, daí, estarei torcendo para mim mesmo, numa afinidade natural que une os espiritualistas genuínos e sinceros que querem servir a humanidade.

Uma última informação – minha mulher tem um emprego estável e ganha bem, mas é louca para largá-lo para vir trabalhar todos os dias aqui lado a lado comigo. É só isso que consegue nos manter. Veja a contradição dos caminhos da alma: Dalton, conseguiu se alinhar 100% em seu dharma, mas não consegue sobreviver apenas dele. Andréa ajuda ao Dalton a sobreviver, mas não consegue se encaixar 100% em seu dharma (digamos, apenas 20%), ela apenas trabalha junto comigo nas horas vagas. Cada um com seus carmas duros, cada um com sua dor. Minha dor é não conseguir fazer mais do que faço para ajudar a minha alma gêmea a pisar nas mesmas sandálias que eu…

Meu querido, fique com meu abraço mais humilde e fraternal,
Dalton Campos Roque

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