generalizar é errado

GENERALIZAR É ERRADO?

Toda generalização sacrifica as exceções e é limitada, sabemos disto. Mas a generalização é necessária no contexto didático, pedagógico e comunicativo. Quando se necessita de uma rápida síntese, utiliza-se a generalização e sacrifica-se as exceções. Quando se dispõe de tempo e recursos pode-se discriminar, especificar, descrever as coisas mais detalhadamente.

Generalizar não é crime, é ferramenta relativa e sujeita às interpretações do observador, pois para quem saber ler, um pingo é letra e para bom entendedor meia palavra basta. Para as pessoas mais limitadas no discernimento é preciso esmiuçar as coisas Ipsis litteris. O poder de síntese é um talento, o poder da distorção uma incompetência.

A generalização é também uma ferramenta da Estatística (ciência), e a fim de comprovar tal mister, fizemos uma rápida pesquisa na Internet em sites idôneos.

Vide a seguir material colhido na web:

 

A Estatística é um ramo da Matemática que tem por objetivo obter, organizar e analisar dados, determinar as correlações que apresentem, tirando delas suas consequências para descrição e explicação do que passou e previsão e organização do futuro. –

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Estatística> – 05/09/2006

 

É a ciência que lida com a coleta, o processamento e a disposição de dados (informação), atuando como ferramenta fundamental nos processos de solução de problemas. Trata da coleta de dados (ver) informativos e da interpretação destes dados, facilitando o estabelecimento de conclusões confiáveis sobre algum fenômeno que esteja sendo estudado.

<http://www.indg.com.br/info/glossario/glossario.asp> – 05/09/2006

 

É uma função dos valores da amostra, ou seja uma variável aleatória, pois seu resultado depende dos elementos selecionados naquela amostra. São utilizados para estimar os parâmetros populacionais, para isto é preciso conhecer sua distribuição de probabilidades, que via de regra, pressupõe normalidade ou amostras grandes. Por exemplo: a média amostral, a proporção amostral, a variância amostral, etc. –

<http://www.socio-estatistica.com.br/Edestatistica/glossario.htm> – 05/09/2006

 

É um ramo do conhecimento que consta de um conjunto de processos cujo objetivo é a observação, a classificação formal e a análise de fenômenos coletivos ou de massa (finalidade descritiva) e, também, de investigar a possibilidade de fazer inferências indutivas válidas a partir de dados observados e buscar métodos para permitir essa inferência (finalidade indutiva). – <http://www.ufpa.br/dicas/biome/bioconba.htm> – 05/09/2006

 

Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Formação Profissional Coordenação-Geral de Projetos Especiais – Módulo 3: Estatística

Pesquisado no www.google.com.br em – 05/09/2006 – Arquivo em PDF visto em HTML pelo Google

 (…)

VALIDADE EXTERNA (capacidade de generalização) é o grau para o qual os resultados de uma pesquisa mantêm-se verdadeiros em outras situações. A capacidade de generalização expressa a validade de se pressupor, por exemplo, que os pacientes de um estudo sejam comparáveis ao outros pacientes.

(…)

 

Retirado de Centro Latino-Americano de Física (CLAF) – <http://www.cbpf.br/~claf/info2p.html> – 05/09/2006.

 

(…)

Sem dúvidas, a mais importante contribuição científica de Constantino Tsallis é a generalização, denominada ‘não extensiva’, da mecânica estatística de Boltzmann e Gibbs. O primeiro passo nesta generalização foi dado por Tsallis em um artigo cujo título (traduzido) é “Possível generalização da estatística de Boltzmann-Gibbs”, publicado em 1988. Desde então, Tsallis seguiu trabalhando em fundamentar e desenvolver a formulação desta nova versão da mecânica estatística e da contraparte termodinâmica. (…)

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