VIAGEM ASTRAL – UMA EXPERIÊNCIA AUTO COMPROBATÓRIA

VIAGEM ASTRAL – UMA EXPERIÊNCIA AUTO COMPROBATÓRIA

Por que algumas pessoas, médicos, cientistas e céticos ferrenhos, após uma EQM – Experiência de Quase Morte ou Projeção da Consciência lúcida rememorada, mudam totalmente de opinião e passam a ter certeza absoluta e convicção íntima da vida após a morte do corpo físico e dos naturais fenômenos do universo espiritual?

Porque são experiências íntimas, vivências pessoais auto comprobatórias!

Como assim?

Sim, a experiência é tão real, tão lúcida, que se torna totalmente auto convincente.

Mas os céticos dizem que é cerebral, físico-químico, ilusão, etc.

Dizem, mas não provam, ou seja, é uma crença dos céticos.

Eu refuto esta afirmação (crença cética) perguntando se você já viu alguém voltando de uma viagem de drogas, convencido que tal viagem era real?

Não! Não viu! Porque experimentaram ilusões, não experimentaram eventos reais!

Porque o real versus o imaginário, a verdade versus o ilusório, o astral versus o psíquico, são diferentes. O segundo grupo (imaginário, ilusório, psíquico) não convence que o primeiro (real, verdade, astral) existe. A vivência pessoal no segundo grupo é sim uma ilusão, a vivência pessoal no primeiro grupo, é sim, uma realidade.

Quero dizer que eles (os grupos citados) não se misturam, e quando alguém vivencia o primeiro grupo, convence a si mesmo de que percebeu uma nova realidade, ou se preferir, mais um nível da realidade.

Tudo bem, mas e esses crentes religiosos por aí que dizem que acreditam nisso e naquilo (milagres e outras firulas), incluindo os espíritas com toda aquela argumentação lógica? Como se explica eles acreditarem em tais coisas sem uma vivência pessoal auto comprobatória como a que você citou Dalton?

A vivência pessoal real (não a inventada por mera fé irracional ou crença doutrinária) não é apenas íntima e psíquica, ela se desdobra em vários tons onde a simples fé cega ou mesmo a fé raciocinada (cognitiva) não alcançam, ela faz parte do primeiro grupo. Certos níveis de realidade mais sutis exigem níveis de percepção mais avançados e sutis também.

A fé cega é “burra” pela própria natureza de si mesma, mas a fé raciocinada e cognitiva, algo mais dedutivo, baseado em premissas, ainda permeia camadas mais rasas da mente, e claro, não alcança o nível de uma vivência pessoal no primeiro grupo. – No momento evolutivo de nosso planeta (2018) ainda é a melhor ferramenta que temos, mas que exige muito estudo, leitura e pesquisa para discernir e filtrar os fatos, e com esforço contínuo e lento, expandir o corpo mental (mentalsoma).

Assim como o ceticismo é uma “crença” “raciocinada”, (limitada, superficial, sem comprovação científica, um dogma de fé, que crê que somente a matéria existe), a crença raciocinada / fé raciocinada do religioso e/ou espiritualista é a mesma coisa, elas se equivalem. Um diz que “raciocina” e duvida (nega) o outro diz que “raciocina” e acredita, porém, ambos, não passaram pela experiência pessoal real, ambos são “crentes”, não importa a categoria.

Se o cético deduz e argumenta com bases em suas premissas, o religioso dedutivo deduz com a mente com bases em suas premissas. As crenças não são as argumentações em si, mas as premissas do todos! Se formos analisar na raiz das premissas quase tudo desmorona e sobra pouca coisa para “crer” ou para “duvidar” e entra o debate sobre os paradigmas.

Em verdade, não existem céticos propriamente ditos, existem negadores. Há céticos que vivenciam eventos paranormais, psíquicos, mediúnicos, espirituais, e os negam veementemente. Sim, mas embora tenham a tal vivência pessoal, ela ainda não foi nítida o bastante para ser auto comprobatória. Há casos que a vivência pessoal é nítida e real, e por mecanismos internos psíquicos do “cético” ele continua negando a dedução da experiência.

O problema da fé raciocinada é que ela não convence o suficiente, fica numa camada muito rasa da mente e não é assimilada pela alma, pela essência, pelo Self. Observe um espiritualista qualquer que diz que acredita em carma e reencarnação, cometer erros básicos em cima disso, como ser racista, ser a favor do aborto, do suicídio assistido, da eutanásia, do uso de drogas, etc. Se ele tivesse vivenciado uma experiência íntima que expandisse sua consciência, ele mudaria de opinião imediatamente da mesma forma que os céticos que vivenciaram uma EQM fizeram.

É uma ironia da vida observar um ex-cético que teve uma experiência pessoal transformadora (EQM, p. ex.) mudar de opinião, de postura e de hábito imediatamente com plena convicção íntima inabalável e ver que um espiritualista de fé raciocinada dedutiva ainda não consegue vivenciar aquilo que ele diz que acredita – trate de me incluir nisto.

Se o crente evangélico que prega o amor de Jesus acreditasse nisso ele não agrediria outros irmãos de outras religiões e nem blasfemaria contra eles e contra o espiritismo e a umbanda.

Imagine que uma pessoa tomou LSD e teve uma viagem onde viu um unicórnio alado cor de rosa. Por mais nítida que seja a experiência – em algum nível foi uma vivência pessoal – o “viajante” nunca irá acreditar ou tentar convencer ninguém que tais unicórnios existem.

Ao contrário disso, quando uma pessoa sai do corpo espontânea e lucidamente, identifica o plano astral (extrafísico) e retorna, sabe diferenciar o real e o irreal, como na viagem de LSD de nosso caso anterior.

Você pode ministrar LSD, aplicar chá de cogumelo, hipnotizar uma pessoa, mas não irá convencê-la que existem unicórnios voadores.

Mas você me pergunta:

Mas e a questão da loucura que a pessoa vê coisas, ouve coisas e sai da realidade?

Sim, é fato, mas esses loucos podem ser céticos ou crentes, tanto faz, ambos estão sujeitos as mesmas disposições psiquiátricas. Apesar que a loucura, do ponto de vista espiritual pode ser apenas um descontrole de uma porta psíquica que acessa outras realidades e não consegue isolar o plano astral, ficando sujeito a obsessões – mas não é o caso agora.

E a mesma pessoa que antes era cética, teve uma EQM, e se convenceu do fato que o plano astral existe, também pode tomar LSD que não irá acreditar em unicórnios alados!

A experiência pode ser real (consciencial / espiritual) ou pode ser ilusória (imaginação, ego, doença), mas somente a primeira é auto comprobatória e auto convincente.

E como pode alguém julgar a experiência íntima do outro? O medo do outro, a depressão do outro, o vício do outro, a dor do outro, o defeito do outro, a imaginação do outro, a dor do outro e até a crença (seja a de crer ou a de negar) do outro? Muito menos a vivência pessoal, espiritual, consciencial, real, íntima e psíquica do outro!

Assim como a mente acredita de forma superficial (fé raciocinada), ela também nega e duvida em forma de fé superficial. Ambas são iguais e opostas.

Para mim o verdadeiro crente e o verdadeiro cético estão em paz e não precisam de manifestar uma palavra sequer, eles estão serenos e convictos consigo mesmos, com suas “convicções íntimas” plenas e não precisam mais de fazerem proselitismos, não precisam mais de convencerem a ninguém.

Aquele que deseja convencer os outros de seu ponto de vista, não confia na própria convicção-percepção-sentimento-vivência, senão será apenas uma fé racional (ou não), tipo, “está escrito na Bíblia”, “está escrito em Kardec”, “está escrito na ciência”.

Ainda não há prova científica para o amor e a amizade, mas esses existem, ainda não há explicação materialista e científica para os fenômenos anômalos que a Parapsicologia estuda, mas eles existem.

O ceticismo não é auto comprobatório nem auto convincente, ele é um dogma niilista.

Para mim não existe milagre, nenhuma magia (mágica), tudo natural e explicável pelas ciências (ocultas ou não, avançadas ou atrasadas), apenas não chegamos lá, é uma questão de tempo e paradigmas.

Não há explicações materiais para os fenômenos e eventos espirituais, e é justo o condicionamento materialista que deixou os cientistas céticos desconfortáveis e constrangidos quando descobriram as “incoerências” da Física Quântica. E claro, a Física Quântica ainda é rasa e básica diante do PARADIGMA CONSCIENCIAL que só pode ser percebida por vivência pessoal auto comprobatória e auto convincente, pois somente esta constrói uma verdadeira e genuína CONVICÇÃO ÍNTIMA.

E como papo é pao e retórica é retórica, até oc rente “burro” de fé cega pode dizer que o que professa é “vivência pessoal”, “convicção íntima” e inclusive o cético, que para mim também não passa de um crente com sinal (-) antes.

Mas o fato é que nunca houve ou haverá na história do mundo alguém que teve experi~encia real auto comprobatória projetiva lúcida, rememorada, e depois mudou de ideia e disse que foi um engano, uma ilusão, no entanto, qualquer cético um dia poderá vivenciar tal experiência, assim como aquele crente fanático também, que vai sofrer achando que é coisa do diabo e até indo ao psiquiatra.

Tenho um amigo parapsicólogo clínico e conta que atende vários religiosos aterrorizados com próprio parapsiquismo variado, tentando negar a experiência, achando que é coisa do mal. Até já consultaram o Padre ou o Pastor, já oraram e fizeram penitências, mas as experi~encias paranormais persistem.

Puxa, se fosse “viagem na maionese” e imaginação irracional (como alegam os céticos), seria suficiente que tais religiosos parapsíquicos, deixassem tudo para lá e fossem tomar um picolé na praça, ler o evangelho e pronto. Mas não, o coitado paga por uma consulta, vai apavorado e escondida da família e da Igreja, por que então não seria real? Tudo imaginação? Kkkkkkkk Então eles deveriam se consultar com um cético e não com um Psiquiatra ou Parapsicólogo – kkkkk. Nota: muitos psiquiatras são céticos – não sei se rio ou choro.

Mas os crentes de fé irracional e os céticos ainda podem argumentar:

Mas Dalton, e o caso da Baby Consuelo que era mística espiritualista e agora é crente radical?

Respondo, que me parece muito fácil ser místico, espiritualista, religioso, conscienciólogo ou cético, é das massas, mas ter uma experiência íntima definitiva e auto comprobatória é mesmo para poucos, e quando vivenciada, não há volta, é para o resto da vida. A Baby não teve uma experiência dessas, ela apenas era mística de fé dedutiva e racional.

O materialismo é um dogma sem comprovação científica.

 

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