O QUE O AKASH NÃO É - Akash, akasa, akasha, akásico, registro akáshico, registro akásico,

MISTUREBA DE SALADA QUÂNTICA COM COLCHA DE RETALHOS AKÁSHICA

O AKASH – O CONHECIMENTO PERDIDO

O sopro vital do Eterno / O útero da Mãe Divina / A dança de Shiva / A Consciência Cósmica Imanente / O pano de fundo dos “uni”, “meta” e multiversos / O campo de ordem das mônadas / A 1ª emanação do Sistema / A 1ª criatura de Deus…


Uma coisa que aprecio muito são os filmes de ficção científica, para lazer, mas adoro os documentários de muitas formas. Tenho assistido muitos filmes sobre física clássica, quântica, cientistas e grandes biografias, gesto que sempre recomendo aos que desejam sair da superficialidade das redes sociais e ao vício dos aparelhos móveis.

Em abril de 2021, assisti na Netflix um filme, que estava em formato de drama, mas era biográfico, de título:

RADIOACTIVE – “Uma mente brilhante. Uma grande paixão. E uma parceria que mudaria o mundo. A história incrível de Marie Curie[1]” – ou em bom português RADIOATIVIDADE.

Para quem não sabe, pela Wikipedia:

Marie Skłodowska-Curie, nascida Maria Salomea Skłodowska (Varsóvia, Polônia, 7 de novembro de 1867 — Passy, 4 de julho de 1934), foi uma física e química polonesa naturalizada francesa, que conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade. Ela foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel, sendo também a primeira pessoa e a única mulher a ganhá-lo duas vezes, além de ser a única a ser premiada em dois campos científicos diferentes. Ela teve papel fundamental no legado da família Curie de cinco prêmios Nobel. Ela também foi a primeira mulher a se tornar professora na Universidade de Paris e, em 1995, se tornou a primeira mulher a ser sepultada por seus próprios méritos no Panteão de Paris.

Depois que a descoberta da radioatividade foi divulgada pela imprensa e chegou as massas, as pessoas começaram a abusar do termo “radioativo” para tudo – isto pode ser conferido aos 34 minutos do filme citado – e a usarem no marketing de forma leviana, vou citar alguns:

  • Sais aromatizantes radioativos;
  • Fósforos radioativos;
  • Cigarros radioativos;
  • Chocolate radioativo;
  • Pasta de dente radioativa;
  • Pó de maquiagem radioativo;
  • Jaqueta radioativa.

Você leitor deve estar rindo, pois eu também ri, evidente que fora dos reatores e das armas nucleares nada pode ser artificialmente radioativo, senão envenenaria a todos. Foi exatamente a mesma coisa que ocorreu depois do filme “Quem somos nós” que abstrai sobre a Física Quântica e popularizou a expressão. Daí, muitos espiritualistas encamparam o termo “quântico” em suas terapias, tratamentos, cursos, livros e produtos em geral para fins de marketing. Tudo, que já era quântico (pois tudo é energia), recebeu o termo quântico no fim do nome, uma mistura de marketing antiético com moda espiritualista, que faz sucesso enorme entre os leigos.

A mesma coisa aconteceu com o termo HOLÍSTICO há uns 20 anos, até ficar enjoado de tanto ser repetido e agora o QUÂNTICO já está se esgotando também. Isto aconteceu com o Reiki também que foi distorcido ao máximo com fins comerciais, vide a fraca memória do povo brasileiro.

Comecei a ficar assustado quando iniciou uma nova moda “marketeira” de usar o AKASH no nome: TERAPIAS DO AKASH. E isso começou a me aguçar a curiosidade sobre o mesmo. Comecei a ruminar sobre o que é de fato o AKASH e o que eu poderia descobrir e apresentar de novo para elucidar as pessoas.

Quem lê bons autores (profundidade e idoneidade) não cai nessas modas new age, espiritualistas, da internet e das tolices de redes sociais. Estamos na época dos falsos mestres, falsos gurus, falsos canalizadores, falsos médiuns, todos querendo fazer sucesso, angariar seguidores, obter visualizações e ganhar clientes e cliques pagos.

Mas ler livros grossos e profundos, que vão além dos romances, assistir bons documentários, boas biografias, não querem, pois dá muito trabalho pensar.

Atualmente basta simpatia, um sorriso aberto, aparência estereotipada, boa comunicatividade e fluente retórica, que o elemento não precisa de conteúdo para convencer, e, qualquer um fala de “coisa quântica da quinta dimensão” sem sequer saber do que está falando. A realidade é que reencarnam 10 médiuns para esclarecer e esses encontram 10 milhões que semeiam a desinformação sem qualquer ética.

Portanto, prezado leitor, se você está aqui junto comigo, o considero especial, um ser que não tem medo de pensar, de ler, de pesquisar, de se auto desafiar e de possuir a força de vontade de não se deixar manipular por esse excesso de informações falsas e distorcidas de nosso mundo atual.

[1] Madame Curie é um filme estadunidense de 1943 do gênero drama biográfico, dirigido por Mervyn LeRoy.


Hoje fui procurar na Amazon do Brasil o termo de busca “AKASHI” e observei que a SALADA MÍSTICA QUÂNTICA E AKÁSHICA continua em diversas obras. Não as li, e elas até podem ser boas (e até bem melhores que a minha!), mas os títulos são desinformações ou apelos editoriais anti-éticos para meu ponto de vista de espiritualista sério e idôneo. E como já não é suficiente o nauseante “CONSELHO ARCTURIANO AVANÇADO DA 9D”, vamos lá, assistir mais salada mística no 3D do aqui e agora:

  • A cura akáshica – já misturaram o “akashi” nas terapias holkísticas. Isto é apenas um apelo comercial para seduzir o público consumidor com mais uma promessa de cura holística.
  • A leitura dos registros akáshicos – sim, é possível ler os registros akáshicos, mas um espírito de nível superior e não por qualquer um de nós aqui encarnados e cheios de egos e carmas complicados;
  • Radiestesia  Akáshica – é a pior mania da web holística, fazer salada de técnicas terapeuticas para dar um ar de sofisticação e um marketing que convence ingênuos. Nem estou dizendo que tal terapeuta holístico é ruim. Aliás, ele pode ser muito bom e atingir excelentes resultados e ser um “fera”, mas os títulos e rótulos são desinformação e marketing anti-ético.
  • Hipnoterapia Akáshica – mais uma mistureba holística de arrepiar os cabelos. Meu pai era médico, parapsicólogo e hipnólogo. comecei a aprender e a praticar hipnose com 17 anos de idade. Depois despertei a mediunidade, depois as projeções astrais conscientes e depois escrevi 28 obras sobre espiritualismo e consciência. Hipnose é real, é ciência, funciona, é legal e pode ajudar em diversas terapias de vidas passadas, de regressão, para sair do corpo, para estimular visão remota, clarividência, etc., mas não tem relação com akashi.
  • Constelação Akáshica Integrativa – as misturas akáshicas são eternas e ilimitadas, até que surja um novo termo e se remisture tudo novamente dizendo que “é diferente e é melhor e que cura mais”…

LIVROS QUE SÃO SÉRIOS E CONHEÇO OU O CONTEÚDO OU SEUS AUTORES

Se eu critico alguns, tenho que elogiar outros, há obras excelentes.

  • A ciência e o campo akáshico – é o melhor livro que já li sobre o akashi, com abordagem mais científica possível. O autor arrasa na argumentação sólida e com os pés no chão, bem o contrário da new age mística delirante;
  • A crônica do Akasha, por Rudolf Steiner – não li a obra, mas não preciso dizer nada. Este autor (o criador da Antroposofia) dispensa apresentações e é garantia de qualidade, mas observe que é uma obra de crônicas, então dê uma lida no início antes de cpmprá-la.

O papo sério é o seguinte

Cada autor tem uma característica. Uns mistificam, mitificam, escrevem para dar um ar mirabolante de mistério oculto e falam e escrevem demais se perdendo no que chamo de retórica aberta. Não concluem, não explicam, ficam dando voltas, fazendo circunlóquios e costumam terminar com evasivas. Outros autores tem os pés na terra, explicam, concluem, sintetizam para não viajarem muito, desenham e colocam os pingos nos “is” explicando de onde retiraram as ideias, dando referências e dizendo claramente onde desejam chegar e depois concluem com um foco final dedutivo que o leitor pode acompanhar e entender. Sem aquela coisa de ar de mistério, e como se dizia lá em Minas Gerais – kkk – “mata a cobra e mostra o pau”.

Quem sabe explica e conclui, quem não sabe vai de evasivas e não conclui e nem explica nada e confunde mais. O pior é o leitor que nãoentendeu mas gostou da obra, kkkkk.

Se em vidas passadas eu adquiri carmas negativos porque manipulei e confundi, hoje volto em redenção para explicar e libertar consciências.

Preciso repetir que qualquer dessas obras que critiquei o título, não critiquei o conteúdo, pois não as li, e quero reforçar muito claramente que podem ser excelentes e MUITO MELHORES QUE A MINHA, mas que minha ética, minha clareza, minha tranparência e minha objetividade são focalas e limpas.

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