HUMOR QUÂNTICO DA 5ª DIMENSÃO

HUMOR QUÂNTICO DA 5ª DIMENSÃO

HUMOR QUÂNTICO DA 5ª DIMENSÃO
De Dalton Campos Roque (médium de Ramatís) com Prefácio de Marcus Cesar Ferreira (médium de Ramatís).

PREFÁCIO

Meu caro leitor, pensou que não teria um maluco beleza para o prefácio?

Admiro pessoas com coragem, desprendimento e envoltas de cachimbadas de humor[1], com risadas tímidas – estilo preto-velho! Dificilimamente passam despercebidos, não olham para trás, passam o recado e seguem o seu destino para semear o seu legado. Geralmente são sábios, após administrar com cuidado o conhecimento profundo sobre a experiência da própria vida entre as próprias quedas, aprendem com as incertezas sobre o futuro da sociedade planetária, absorvem os desapontamentos diante infantilidades das instituições e crenças que fazem parte por afinidade. Além disso calculam seus acertos, progressos e até os fracassos – mas não desistem, porque utilizam as frustrações momentâneas como base de experiência e muita maturidade do espírito que peregrina neste efêmero mundo entre as Estrelas Infindas! Neste fato, quaisquer energias densas se tornam contrárias, através do sorriso e dos bons sentimentos.

Eis o professor pardal, Dalton!

Que virtude!

São capazes de alterar a penumbra dos relacionamentos e sentimentos humanos mais densos e tóxicos, porque se transmutam – eis a alquimia da vida nesta gestação do triunfo. Se todos soubessem… na alegria e leveza do ser humano inicia-se o estabelecimento do equilíbrio emocional, psíquico, fisiologia e até imunológico. São estes atributos que formam os elos de bem-estar em si mesmo e ao redor.

Espíritos que escalam os mais avançados panoramas Celestes semeiam o bom-humor e alegria diante dos jardins floridos das constelações de estrelas, como é o sorriso da criança inocente entre as bobeiras, brincadeiras ou excessos de suas experiências terrenas.

E foi assim, no outono de 2023, recebi do amigo e professor Dalton, uma obra de com atrevimento das chispas do humor espiritualista.

Comecei a escrever um prefácio sem ele me pedir autorização ou pedir que gostaria, pode ser que eu seja mais louco do que ele (risos), sendo um espírito galhofeiro, muito debochado longe de purismos e santidades. Era uma fase da minha vida diferente, porque me dedicava nos desafios íntimos da saúde do meu corpo físico com muita aprendizagem em silêncio, discrição dos trabalhos e afastamento das rotinas sociais.

Mas, a vida é cíclica e estabelece movimentos Ad aeternum[2]. No deleite das letras atrevidas entre sátiras e comédias algumas vezes exageradas, nos revelou o humor oculto atrás do sorriso no canto da boca daquele velho sábio cansado, do cachimbo perfumado, com aquela inconfundível fala repleta de verdades indiretas após enxergar os mais profundos cenários escondidos no ser.

Quem não experimentou em algum momento da vida frustração diante dos erros, comportamentos e equívocos da ortodoxia e fanatismo muitas vezes distantes do acolhimento e da universalidade desses cidadãos que admiramos em nossos grupos, templos, centros e crenças? A vida nos autorrevela – e a Lei do Progresso e nos molda com a quebra das arestas do orgulho, egoísmo e arrogância de muitos movimentos submersos na infantilidade e na fraqueza do próprio espírito.  E assim, o velho sábio cômico projeta os enigmas da natureza pessoal e humana para mostrar as verdades efêmeras à cada ciclo da evolução da sociedade, da religião e da cultura.

Talvez, por fazer parte do ambiente da mediunidade, psicometria, espiritualidade e religiosidade, principalmente nos cenários das ciências, algoritmos, dados e perícias… eu me envolvi melhor na percepção dos exemplos que faíscam à sátira[3], ironia indireta e ou comédias escondidas no espírito de cada bit[4] e byte através de cada letra, palavras e frases formadoras da informação irônica à cada história nestas páginas.

Entendi bem os sentidos e até reconheci muitos ambientes que ditam muitos conceitos estapafúrdios, exóticos, apócrifos[5] e até manipuladores. No entanto, devemos lembrar que o autor não utilizou de forma destrutiva, embora tenha forte ação no ataque às contradições de muitos em trabalhos de desserviços, entre tantos atualmente no oportunismo “reinventando” velhos conceitos espirituais em novos nomes comercializáveis ou amplificando verbetes mais próximos do chá de cogumelos selvagens.

Mas você leitor também perceberá e reconhecerá muitas ocorrências por ter vivenciado ou até mesmo vivencia isto. Nem abuso comentar sobre os médiuns de fascinação[6] por aí…

Se você está na sua fase ortodoxa, preso em crenças limitantes, não conhece cada personagem presente aqui nesta obra ou está iniciando “no movimento” (sic), não leve para si a falsa ideia de que estaríamos depreciando o valor de cada entidade ou filosofia. Muito pelo contrário, navegamos em plena era da confusão, polarização, oportunismo e “viagens na maionese”[7] prontas para afundar o inocente ou incentivar os seres em suas trevas.

“Nem tudo o que é luz é ouro, nem tudo que é feio é mau,
quem não tem o que fazer, vá fazer colher de pau” (provérbio)[8]

Esta obra de bom-humor é uma autocrítica e denuncia movimentos reais de desserviço e manipulação – elas existem! Considero importante cutucar os mais incomodados, porque a intenção de crítica social aparece até mesmo em desenhos da pré-história, e por qual motivo não projetaria para a crítica espiritual na atualidade?

Meu caro leitor, se não aprecia momentos de exageros mais ácidos e deboches leves, recomendo não ler a obra. Incentivo que fique no Evangelho de preces mesmo, se mantenha no recebimento ou transmissão do seu passe, continue na sua doutrina espírita ou espiritualista e permaneça na rotina comum de falar com a própria bílis para criticar o autor.

Na verdade, quem adoece é o incomodado com qualquer coisa, e não o que incomoda você leitor, não é mesmo? Se o “seu Mestre” não vai apreciar o seu sorriso ou risada, recomendo não ler estas “bobagens” em verdades indiretas! Vai deixar o nobre colega mais irritadiço, mal-humorado ou até mesmo não vai entender nada neste sopro da ironia, ante o sacrilégio neste “pecado grave” contra o nome de personagens “santos” e demais crenças presentes na sua mente…

Mas não devo culpar Dalton o autor neste perfil de literatura, porque foi a literatura que popularizou o estilo a partir da comédia, já no século V, em Atenas. O culpado mesmo, foi o espírito que devia estar no cangote dele, devia ser o grego Epicarmo, cujo texto cômico ironizava os intelectuais de seu tempo.

Eu sou apenas um espírito velho, percorri a Idade Média, também com este gênero já consolidado, por cantigas trovadorescas[9] de escárnio e maldizer, produzidas em finais do século XII até meados do século XIV ao lado de trovadores da Galícia e de Portugal. Não tenho dúvidas que estávamos por lá – juntos! Poupo outros nomes, porque não tenho autorização deles (risos).

A diferença? Nesta existência, mais amadurecidos, todos nós caminhamos com humor[10] e leveza nesta estrada da espiritualidade com disciplina, estudo, alegria da vida e muito equilíbrio da bílis, sangue, linfa etc. lembra? O sentido do Humor em sua etimologia dos líquidos?

Pois é! Também acredito que o humor é parte essencial da natureza humana, instrumento a serviço da perpetuação da espécie[11] – significa, que você não vai seguir conosco no mundo de regeneração se continuar mal-humorado viu?

Pai!

Livrai-me do mal-amado, do mau-olhado e do mal-humorado, amém!

Boa leitura, paz e bem!

Marcus Cesar Ferreira – MCF

Marcus Cesar Ferreira (MCU) – médium, escritor, autor da obra sobre a vida do mestre Ramatís: “Estrelas Infindas”. https://www.ramaatis.com/.  Atua há mais de 20 anos nas áreas de Informação, Consultoria de TI e Auditoria, Oficial de Proteção de Dados Pessoais (DPO), e formando em Cientista da Computação pela UNESA. Foi o exdirigente de um grupo na Ilha do Governador; antigo membro do Grupo Estudos Integrais Demétrius – GEID.

[1] Humor do latim umor, significa “estar molhado”, “líquido” ou “úmido”. Na língua portuguesa, a palavra humor se originou a partir da raiz do latim umor, que por sua vez deriva do termo umere, que quer dizer “líquido”, “molhado” ou “úmido”. Este significado está relacionado com uma antiga crença dos gregos antigos. Supostamente, o corpo humano estaria preenchido com quatro líquidos básicos, que eram conhecidos por humores. Cada um dos líquidos simbolizava um elemento básico da natureza: sangue (o ar), a bilis amarela (o fogo), a bilis negra (a terra) e a fleuma (a água). O balanceamento de todos os líquidos era considerado essencial para a boa saúde. Supostamente, quando a pessoa estava com um bom equilíbrio dos líquidos, dizia-se que estava de “bom humor”. Humor, substantivo masculino com origem no latim humore, significa a disposição do ânimo de uma pessoa ou a sua veia cômica. O termo humor é aplicado ao estado de espírito, e por esse motivo muitas vezes se afirmar que uma pessoa está de bom ou mau humor. No âmbito da psicologia, o humor é relativo a uma atitude benevolente que realça o grotesco de um comportamento sem a frivolidade do cômico nem a crueldade da sátira, que não é o contexto desta obra. No contexto da biologia, humor se refere a qualquer líquido que atue normalmente no corpo, principalmente dos vertebrados (bílis, sangue, linfa etc.).

[2] Até a eternidade, isto é, para sempre…

[3] A Sátira representa um estilo literário em verso ou prosa usado para criticar instituições políticas, morais, hábitos e costumes. A sátira tem como característica principal a forte carga de ironia e sarcasmo. Embora nem sempre ela tem como objetivo induzir ao riso, geralmente, este estilo literário se aproxima da comédia. Assim, ela é usada como instrumento para expor ideias e ainda, como ferramenta lírica. Nesse sentido, a sátira nada mais é que uma poesia usada para ridicularizar costumes, figuras, instituições etc. Também como marca da sátira está a denúncia de assuntos que supostamente seriam tratados de maneira séria. Ela aplica de maneira cômica o texto aos personagens, ressaltando defeitos e carências morais e de caráter. É assim que usa o humor para censurar práticas danosas.

[4] Bit e Byte são as menores unidades usadas para medir armazenamento e transmissão de dados em computação, embora a quantidade de bits e bytes em um GB possa variar, dependendo do sistema de unidades.

[5]Apócrifo” vem de uma palavra grega que significa “oculto”.

[6] A palavra fascinação geralmente é utilizada para falar de sedução ou de atração. Por sua vez, o termo atrair quer dizer puxar para si e fascinar ou seduzir. O Livro dos Médiuns, Capítulo XXIII – Da Obsessão, aponta a fascinação como uma das formas clássicas de obsessão, explicando que “trata-se de uma ilusão criada diretamente pelo Espírito no pensamento do médium”, deixando claro uma interferência de fora para dentro, distorcendo os caminhos da mente. No sentido psicológico quando uma pessoa está fascinada, trata-se de uma admiração, encantamento, êxtase, um interesse desmedido por uma pessoa ou pelo objeto de fascinação. Pode ser pela sua aparência física, traços, cor da pele, inteligência e outras características, como também por qualidades ou perfil da personalidade que ela apresente.

[7] Existem algumas teorias que tentam explicar a origem da expressão viajar na maionese. Desde viagens prometidas e não oferecidas por uma fábrica de maionese até uma frase utilizada nos presídios do Rio de Janeiro para indicar que se cometeu um erro. Nenhuma dessas versões é, contudo, considerada oficial.

[8] Esta forma de provérbio é de Mário Lamenza. Equivale a “nem tudo que reluz é ouro” e “as aparências enganam”. Citado no Dicionário de Provérbios e Curiosidades, de R. Magalhães Júnior, Edit. Cultrix, São Paulo, 1964.

[9] Cantigas trovadorescas é a denominação concedida aos textos poéticos da primeira época medieval e que fizeram parte do movimento literário do trovadorismo. Em geral, eram músicas cantadas em coro e, por isso, recebem o nome de “cantigas”. As cantigas trovadorescas estão classificadas em dois tipos: Cantigas líricas: incluem as cantigas de amor e amigo, que estão focadas nos sentimentos e nas emoções. Cantigas satíricas: incluem as cantigas de escárnio e maldizer, que usam a ironia e o sarcasmo para criticar ou ridicularizar.

[11] Recomendo o estudo da “História Cultural do Humor: balanço provisório e perspectivas de pesquisas, por Elias Thomé Saliba, do Departamento de História USP. O artigo sintetiza as contribuições mais recentes das diversas pesquisas na área interdisciplinar dos estudos do humor, tomando-as como pontos de partida para discutir questões metodológicas inerentes a uma história cultural do humor. Apresenta um resumo das pesquisas sobre o universo humorístico realizadas nas áreas da neurologia, das ciências cognitivas, da primatologia, dos seus esforços e limitações na definição de um campo de estudos a respeito do tema. Discute as principais teorias formais do humor, apontando redundâncias, mas também possíveis indicações heurísticas e pautas temáticas para o historiador do humor. No quadro das guinadas linguísticas e subjetivas que legaram dilemas epistemológicos para as humanidades, apresenta exemplos de publicações importantes de história cultural do humor, sugestões de fontes e, de forma geral, como este campo de estudos pode forjar novas grades de compreensão da história. Vide https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/127332/135577


Endosso de Márcio Godinho (médium de Ramatís):

Li o livro e achei de uma inteligência privilegiada. Creio que as abordagens dos temas são bastante sensíveis e “caros”, e foram feitas de maneira bastante despojada. Acredito que o livro irá causar constrangimento nas pessoas “fechadas”, pois atinge em cheio certas crenças e hábitos limitantes difíceis de serem trabalhados. É o tipo de humor inteligente, onde as pessoas precisarão de um bocado de discernimento para não acharem que é embaraçoso.
Parabéns pelo trabalho!


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