E TODO VOLUNTÁRIO RELIGIOSO AO FAZER PROSELITISMO TAMBÉM ESTÁ FUGINDO DE SI MESMO
Não se sinta ofendido com meu título provocativo, você vai entender que é um ponto de vista psicológico contundente. Este texto NÃO PODE ser entendido APENAS do ponto de vista do paradigma cartesiano (do ponto de vista limitado só da política ou só da religião), tem que ser entendido também do ponto de vista do paradigma consciencial, ok? Se não sabe o que é isto, então nem tente ler o texto, pois você está em outro universo. Vou tecer uma série de argumentos ponto a ponto para embasar minha explicação e tentar “provar” minha tese, o que acontece com os militantes políticos é a mesma coisa que acontece com os militantes religiosos. E antes de iniciar saiba que tento ver a coisa muito, muito acima de partidos ou idealismos, tento uma visão mais ampla, mais de cima, mais de conjunto eliminado todas as polarizações patológicas dentro de mim, e depois vou explicar como e porquê ocorrem tais polarizações, é só ter paciência de ler até o final.
Minhas análises vêm também dos princípios básicos de psicologia como ciência cartesiana e acadêmica (ou seja, científica), onde indivíduo se identifica com as coisas, eventos, grupos, movimentos e pessoas, com que e quem têm afinidades inconscientes. Essas afinidades são positivas e também são negativas ao mesmo tempo, e todos nós temos. Tudo que eu escrever aqui vale para mim também. Tem muito a ver com os conteúdos do inconsciente coletivo de Carl Gustav Jung de buscar um mito, um salvador, a fim de se isentar da responsabilidade pessoal, da reforma íntima, e projetar todo a responsabilidade nos líderes políticos. Eles se encaixam no MITO DO HERÓI, alguém que vem “me salvar” do “sistema” para eu não precisar fazer nada e continuar preguiçosamente leviano, egoísta e hostil com as pessoas.
Os militantes contratados podem ser dignos se quiserem. É apenas mais um trabalho normal como qualquer outro, desde que exercido com ética e parcimônia. Mas os militantes populares voluntários, são militantes porque tal postura não implica em assumir as devidas responsabilidades íntimas, do qual morrem de medo de sequer descobrir que existem! Sim, o processo de autoconhecimento consciencial é complicado, difícil e doloroso, é mais fácil projetar as responsabilidades nos candidatos políticos, nos salvadores religiosos, é mais fácil culpar o militante político oposto ao que “escolhi” e chamá-los de burros e imbecis. Eu acuso alguém, não faço nada, e está tudo bem, sigo reclamando e levando uma vida rasa, hostil com os outros e leviana. E ainda posso dar vazão a todo lixo emocional e antiético que tenho dentro de mim e por para fora e me aliviar, afinal nem penso em fazer terapia – o que seria muito útil no caso.
Do livro Dissidência, do autor Augusto:
Satisfação. Os grupos medíocres geralmente servem à necessidade de poder de alguns dos seus membros e à necessidade de participação da maioria. As religiões e partidos políticos, por exemplo, têm muitos adeptos não por suas supostas qualidades e reivindicações, mas pelo desejo que as pessoas possuem de participar de alguma atividade ou grupo maior do que o “eu”, de serem “aceitas”, colaborando em algo significante. Querem encontrar no exterior aquilo que lhes falta no interior.
Esquerda (esquerdista)? Direita (direitista)? Centro (centrista)?
São conceitos de ideais políticos e não adjetivos, e muito menos pejorativos. Mas o povo raso e sem cultura não entende isso. Um governo de direita pode ser bom, se houver ética e consequente justiça. Um governo de esquerda ou centro, pode ser bom se for exercida e virtude da ética e consequente justiça. O problema não a legenda, o partido, o ideal político, o problema são as pessoas. Se as pessoas foram corruptas, qualquer partido ou ideal será corrompido.
E ainda revela-se atitudes piores, pois agora, o ódio está socialmente aceitável, basta dar uma justificativa, e posso vomitar ódio em cima de quem eu quiser: posso relativizar a tortura, justificar assassinatos de índios, posso explorar a natureza sem projetos ambientais, posso exercer o racismo extremo, posso explorar o pobre e os direitos trabalhistas, destruir a cultura de um povo, posso ser um criminoso aceitável, justificado e ainda louvado. E olhe, que isso não tem anda a ver com esquerda ou direita, e nem mesmo centro, vale para todos! Qualquer postura, partido, candidato ou conceito que se encaixe nisso é criminoso e qualquer pessoa que endosse é cúmplice sem discernimento.
Então, eu escolhi sobrepairar essa polaridade de esquerda e direita, e você vai me dizer que não existe neutralidade e eu concordo com você. Até a “não escolha” já é uma escolha. Até quem diz que escolhe não mais adquirir carma, já está adquirindo carma com essa escolha. Todos temos uma posição política, nem que seja mental e não manifestada e isso é natural, aceitável e inviolável.
Eu nasci em família de classe média e sempre tive tudo, ganhei tudo de mão beijada e sem esforço: melhores roupas, tênis, faculdade particular, carro pago pelo papai, mas desde sempre, nunca defendi meu nicho de interesse, sempre priorizei a classe pobre, sempre a maioria. Afinal a maioria é a maioria, não? Eu deveria defender a classe e o interesse dos profissionais liberais. Meu pai era dentista e médico e eu cursei Engenharia, mas nunca defendi minha classe, ou seja, o conceito político que tenta pro
A questão para mim são vários pontos:
1. Não existe crise política, existe crise moral e ética – enquanto o povo não tiver ética não haverá políticos ou partidos éticos, tudo é um reflexo consciencial e bioenergético coletivo, é um carma coletivo – explico bem isso no livro O KARMA E SUAS LEIS que é bem sofisticado.
2. Quando há um carma coletivo, não existem lados, existem “burros” se digladiando porque não possuem lucidez consciencial;
3. Não tem como analisar apenas sob o prisma do paradigma cartesiano, entram os processos dos energias psíquicas, carma coletivo, processos de grupo;
4. Quanto mais fanático for o militante ou o grupo, mais projeta sua sombra nos outros e precisa de um culpado, um inimigo para por a culpa;
5. Temos que cobrar a todos os políticos, mas antes fazer nossa parte no campo da ética e da honestidade social e profissional;
6. Se há um carma coletivo – e há – toda a nação elegeu os dois lados (esquerda e direita) com 100% dos votos cármicos – entenda quem puder, voto cármico não é voto de urna! Todos nós, 100%, repito, sem exceção elegemos todos os que foram eleitos desde a ditadura militar por um processo inexorável chamado carma – nem espíritas entendem isso!
Não espero convencer ninguém de nada, até porque lucidez e discernimento não se impõe, se sugere com argumentos simples, claros e serenos, aguardando cada um a despertar sem os ridículos estupros evolutivos.
Paz e Luz, conheça meu livro Paradigma Quântico e o Consciencial
Dalton
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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