Pirataria espírita espiritualista prejudica a evolução do planeta

A PIRATARIA COMO CULTURA MUNDIAL – DENUNCIE

Quem pirateia obras espiritualistas, cujas possuem objetivos fraternos e lúcidos, atrapalha não apenas os autores encarnados e sua subsistência editorial, mas atrapalha também o trabalho dos amparadores (amigos espirituais). Não falo de obras que possuem apenas interesse comercial, o que também não há problema algum, mas minhas obras priorizam antes de tudo: a consciência, o ser humano e a harmonia com a natureza, etc.

Muitos podem pagar, apenas não querem, pois priorizam sua cerveja / vinho, seu lazer ou os adornos fúteis de seu corpo (cosmética), lar e carro, por exemplo.

Quando eu imprimia os livros com dinheiro do próprio bolso – 2004 a 2006, cansei de receber pedidos “doa-me um livro”. Sim, doei muitos, e muitos mais do que deveria. Claro que alguns doei com objetivo de marketing também. Ainda bem que não preciso mais imprimi-los graças ao sistema de vendas sob demanda e também o sistema digital, que, aliás, favorece a pirataria. Peço a meus leitores que se por acaso encontrarem meu livro fora do Clube de Autores ou fora da Amazon (os dois únicos locais que publico), me comuniquem urgentemente para que capture as telas e entre com um processo legal.

Qualquer pessoa que não tenha coragem de pagar o livro (com toda e qualquer desculpa ou justificativa autocorrupta[1] que profira), não merece sequer ganhá-lo de presente!

Muitas vezes gasta-se num consumismo tolo cheio de desejos e sente-se uma miséria infinita ao ter que usar uns trocados para um livro profundo, que propõe um investimento em sua consciência e espiritualidade.

Depois, esse hipotético cidadão, que, claro, não é você meu leitor, reclama do PT, do PSDB, do Lula ou do Bolsonaro.

Sempre digo que não há crise política ou financeira no país, a crise é moral e ética, a crise é de discernimento consciencial também!

E o problema não é o político, é o povo que é corrupto.

Os políticos vieram do povo. Se o povo é corrupto (desculpe o generalismo necessário) todo seu subproduto o será também: comerciantes corruptos, empresários corruptos, vendedores corruptos, políticos corruptos, religiosos corruptos, ateus corruptos, etc.

Falta espelho, falta autocrítica, falta discernimento!

A crítica aponta os dedos a julgar os outros, mas somos “os outros” dos outros também. A ética e a cosmoética (se é que existe isto no nosso planeta) começam dentro de nós, e não precisam de ficar julgando os outros por sua medida.

[1] intenção de enganar a si mesmo, com justificativas diversas.

Eu tenho a veia de pesquisador consciencial com fluência e facilidade e poderia fazer trabalhos muito mais profundos, mais sofisticados, mais complexos e vastos para ajudar a humanidade, mas minha vida financeira, com consequente influência direta em meu tempo, não permitem.

Eu teria que estar focado em livros, cursos e pesquisas 8 horas/dia o ano todo e não ter que me preocupar com os detalhes de manutenção do dia-a-dia.

De 2004 a 2019 produzi 18 livros, poderia ter produzido mais, mas principalmente, poderia ter escrito material mais relevante e novo.

Para isso, minhas obras teriam que conseguir me sustentar para que eu me sentisse seguro, sereno e equilibrado para manter o foco e uma tranquilidade para poder elevar a sintonia e captar algo mais sutil, espiritual e elevado.

Mas infelizmente não consegui essa sustentabilidade.

Assim, permaneci no básico, trabalhando em “subnível” do que poderia realizar, fazendo o que me era possível e o que foi mais fácil pela fluência da inspiração e intuição, que por sorte desliza bem. Por enquanto, minhas obras se aproximem da nota 5 estrelas na Amazon, mas o brasileiro precisa de ler mais.

A mediunidade intuitiva exige muito do médium. Exige o tal estudo e aprofundamento com dedicação ímpar que não consegui. Manter a sintonia elevada e estável não é fácil.

Me desmotivei muito ao ver a falta de interesse na evolução espiritual, na evolução da consciência das massas levianas e a pirataria. A preguiça mental e falta de leitura revelam isso, o baixo nível de interpretação de textos nas redes sociais é nauseante.

As pessoas sabem ler, mas continuam analfabetos funcionais. Às vezes as pessoas são cultas e intelectualizadas, mas não possuem visão de conjunto e parcimônia para analisar sem paixão e sem fanatismos. Se eu for entrar na questão das visões paradigmáticas, então nem se fala!

Em meu primeiro livro O Karma e suas Leis (2004) eu afirmei – e repito – que todos os problemas do mundo se resolveriam em 24 horas, se cada ser humano sem exceção fizesse sua parte diante do ponto de vista dos processos da consciência, mas cada um está esperando outro melhorar primeiro, para só então depois fazer a sua parte. – Neste ponto, penso no Estado Islâmico querendo convencer o mundo com bombas na cintura! E então penso nos restos dos absurdos do mundo:

“Vamos benzer esta bomba para jogar no inimigo”;

“Deus está do lado de nosso país”;

“Deus é fiel” (A quem? A você?);

“Deus torce pelo meu time”;

“Deus quer matar os homossexuais”;

“Bandido bom é bandido morto”;

E uma série de pérolas que faz porcos e vermes vomitarem eternamente…

Sinto muito por isso. Sinto muito mesmo! Sinto penúria!

***

Eu conto com você para ser meu parceiro, meu colaborador e consequente parceiro, e colaborador dos bons espíritos que me auxiliam nessa jornada.

Paz, Amor e Luz,

Se o “Dalton” de hoje é apenas uma personalidade temporária, o escritor espiritualista aqui dentro é eterno…


Aproveito o momento para compartilhar a opinião de meus colegas espiritualistas e escritores também

Retirado do blog de Norberto Peixoto, umbandista e médium de Ramatís <http://www.triangulodafraternidade.com/2011/07/pirataria-de-livros.html>

Prezados Blogueiros,
Estamos na senda editorial como autor desde o ano de 2.000. Já fazem 11 anos.
Nunca, como agora, se pirateou tanto. Antigamente era a velha fotocópia – xerox.
Hoje, com os meios digitais atuais, em segundos uma obra está disponível num site pirata. Muito triste, no mais das vezes por iniciativas de irmãos espiritualistas, espíritas e umbandistas.
Compartilhamos com todos importantes considerações do Editor da Conhecimento, Sergio Carvalho, para a nossa reflexão.
Aonde vamos parar?
DIGA NÃO A PIRATARIA DE LIVROS.
Saravá fraternal, Norberto Peixoto
*** E prossegue:

É isso ai Norberto!

Apesar da absurda lógica que se estabeleceu a respeito da gratuidade dos livros espiritualistas, o neófito esquece-se de que a lei é imutável e atinge a todos, ignorantes ou não. Cada um no seu grau de merecimento.
E mesmo o aprendizado na senda evolutiva, deve ser regido norteando-se os princípios da justiça e do respeito, pelos nobres objetivos que os envolvem.
Devemos compartilhar o conhecimento que chega do Alto, sem atingir o esforço dos que dão suporte a manutenção e a materiazação deste conhecimento no plano físico.
Qual o incentivo que existirá em mantermos nosso trabalho de preparar um livro do momento que recebemos das mãos do autor até o lançamento, se no momento seguinte uma pessoa qualquer “que se diz ‘espiritualista'”, pirateia e coloca na internete ao alcance de todos?
Acredito que os que participam da corrente de pirataria, não conhecem o quanto de trabalho existe por trás da produção do livro.
Certamente será cada vez mais dificil, encontrar alguém disposto a editar um novo livro.
Só para exemplificar: O ………., somados os esforços da ………….. e da ………… juntas, já passam de 60 dias de revisão e preparação de texto. Isso sem falar do assedio psiquico que todos passaram e estamos passando, você bem sabe disso. E acredito, muito ainda está por vir.
Quem se lança na senda do aprendizado, deve conhecer antes de qualquer ensinamento, noções das leis universais e serem os primeiros a praticarem.
E tem mais, acredito que o esforço que se faz em produzir livros espiritualistas ao preço que se oferecem, não são empecilho para aquisição de quem se propõe a aprender.Movimenta o processo de produção, possibilitando no futuro o acesso de outros que também tem o direito de aprender. Se não se olhar por essa ótica, esses atuais “espiritualistas” inconscientemente privarão o acesso futuro aos demais.São diversas maneiras de se enxergar a vida. Fazer o que não é?
Aquele abraço!
Sérgio Carvalho – Editora do Conhecimento – http://edconhecimento.com.br/

***

Em 23 de julho de 2011 11:29, Norberto Peixoto; escreveu:
Prezada …,
A maioria dos títulos neste link são de direitos autorais. Ou seja, trata-se de site internacional que disponibiliza material pirateado por brasileiros.
Infelizmente, ainda no Brasil nossa legislação é falha quanto a publicação destes sites, que ao meu ver urge sejam tirados do ar em território nacional.
Da nossa parte, umbandistas, espíritas e espiritualistas, devemos conscientizar da importância do direito autoral e, acima de tudo, entendermos que GRATUIDADE nem sempre está de acordo com as leis da Terra e do Cosmo.
Como autor, não possso e não devo incentivar este tipo de links – patrocinador do contrabando editorial.
Abraço fraternal,
Norberto Perixoto – http://triangulodafraternidade.blogspot.com/


A POLÊMICA DA PIRATARIA

 

Livros, tablets, downloads e pirataria: uma conversa necessária

Retirado de <http://www.correiofraterno.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1100:livros-tablets-downloads-e-pirataria-uma-conversa-necessaria>

No início do milênio, estava às voltas com o doutorado em São Paulo. Como a família ficou em Belo Horizonte, optei por ir e vir semanalmente, em princípio de ônibus, que esperava pacientemente na estação rodoviária Bresser, hoje extinta. Às vezes ficava horas assentado nas desconfortáveis cadeiras do terminal, e ainda cheio de energia, resolvi aproveitar o tempo e fazer avançar o projeto de tradução de O aspecto científico do sobrenatural (Editora Lachâtre).

Após alguns anos havia conseguido um exemplar em língua inglesa, importado dos Estados Unidos, de um livro que apresentava os principais trabalhos de Alfred Russel Wallace sobre o espiritualismo e a pesquisa dos fenômenos espirituais (Miracles and the modern spiritualism). O texto de Wallace, difícil, também pela distância do tempo, exigia cuidados, pois vez por outra lançava mão de conceitos próprios da filosofia e das ciências naturais. No terminal rodoviário eu podia passar para o português apenas as frases e expressões mais fáceis, deixando os trechos mal compreendidos do texto para uma pesquisa posterior.

Para não cansar o leitor, posso dizer que o trabalho demorou mais de um ano. Envolveu pesquisa, internet e, no final, uma revisão criteriosa que exigiu mudanças e discussões amigáveis entre autor e editor, até que o livro ficasse pronto. Pensei que o movimento espírita não se interessaria pelo trabalho, mas estava enganado. Para um livro de pesquisa, a demanda tornou-se contínua, e embora não tenha se tornado nenhum best-seller, esgotou-se.

Já estava empenhado na publicação de outra tradução do mesmo autor, ainda mais técnica, que saiu com o título Diálogo com os céticos, quando recebi a notícia desalentadora. Talvez o Aspecto científico do sobrenatural não fosse reimpresso porque havia sido pirateado e disponibilizado na internet. Imediatamente fui pesquisar a procedência da afirmação, e qual não foi a minha surpresa quando encontrei o livro em sites espíritas. Ao examinar o texto, descobri ainda que havia pelo menos duas versões. Uma delas devia ter sido digitada e inseriu uma quantidade enorme de erros no livro. Eles ocultavam todas as informações editoriais, deixando apenas o texto do autor britânico. Fiquei abismado. Por que alguém cometeria tão claro desrespeito à lei de direitos autorais no nosso país? A tradução é uma produção intelectual tão protegida quanto um romance autoral, uma música ou um software.

Passei a entrar em contato com os supostos pirateadores, uma vez que os considero potenciais homens de bem. Eles estariam abertos a um diálogo. Alguns retiraram o livro de suas listas, mas o estrago já estava feito, com os diversos textos espalhados pela internet, com traduções desfiguradas e equivocadas.

Lembrei-me dos evangelhos cristãos. Nós espíritas conhecemos o trabalho de São Jerônimo, que foi convocado pelo poder eclesiástico a selecionar, dentro de uma enormidade de textos e cartas atribuídas aos apóstolos e primeiros cristãos, aqueles que comporiam o Novo Testamento. Ele lamentou-se, dizendo que ao final de seu trabalho, ninguém reconheceria sua seleção, que se tornou a base da vulgata e proscreveu inúmeros documentos à condição de apócrifos. Acho que em breve teremos este tipo de discussão no movimento espírita, com o avanço dos tablets e outros meios digitais. Qual texto será confiável? Esta é uma das consequências que não apenas antevejo, mas que já percebo estar acontecendo pontualmente.

Outra questão que estamos vivendo nesta transição do mercado editorial espírita é um efeito indesejado dos clubes do livro espíritas. Eles foram criados para disseminar o livro espírita e viabilizar a edição de obras de qualidade de autores novos, de livros clássicos, de livros de estudo e outras iniciativas nobres, ou seja, na contramão da economia de mercado. Todavia, parece que a criatura se voltou contra o criador. Os leitores, em vez de se interessarem por este traçado, aos poucos foram demandando a transformação dos clubes em uma espécie de indústria de entretenimento. Querem romances. E o apelo é tão grande, que as editoras passam a ter que editar romances e mais romances, para tornarem-se viáveis e talvez editar um livro de estudos ou pesquisas. Nada tenho contra a literatura e o romance é um gênero importante, mas, uma vez banalizado, lembra os livretos vendidos em bancas de jornal para passar o tempo.

Da edição de livros de má qualidade aos centros espíritas o efeito se faz perceber. As livrarias cedem às políticas de lançamento das distribuidoras e resolvem adquirir livros que vendem, em vez de priorizarem a divulgação do espiritismo como sua meta primordial. Em pouco tempo, o grande público começa a consumir livros publicados para “fazer caixa” e a trazer para os centros espíritas confusões elementares, ocultas sobre autorias que se tornaram notáveis por fazerem best-sellers. Autores muito respeitados, que alimentaram as gerações de espíritas que nos antecederam, começam a ser esquecidos, porque não têm como concorrer com os lançamentos divulgados a torto e a direito para sustentar as editoras.

A situação torna-se ainda mais crítica, quando o funcionamento das sociedades espíritas depende da renda da livraria, em vez das contribuições dos sócios. Por uma questão de autonomia, o dinheiro dos livros deveria ficar entre os livros. As livrarias deveriam manter um acervo mínimo para que os leitores pudessem ter acesso ao livro, folheá-lo. Isso é tão importante quanto assistir a uma palestra. O lucro poderia ser revertido às bibliotecas para atender a um número ainda maior de interessados, e se houver uma política de aquisição de acervo, auxiliar a viabilizar aqueles livros de estudos, que são de baixa vendagem. É assim que funciona nas universidades, visto que os livros técnicos são de baixa procura e muitas vezes apoiados por fundos do estado, dada a sua importância.

Como reverter este processo? Alguns acreditam que não há como. Outros, mais radicais, querem acabar com o mercado editorial e colocar tudo de graça da internet. Eu espero que os diversos atores sociais, como lideranças, editores, livreiros e outros se mobilizem para que tenhamos livros de qualidade nos centros espíritas, pelo menos, e para fazermos escolhas que possibilitem o uso das novas mídias que estão surgindo, como o livro digital. (Por Jáder Sampaio) – Jáder dos Reis Sampaio é psicólogo, professor do Departamento de Psicologia (UFMG) e doutor em Administração. Autor de dezenas de projetos editoriais como tradutor, organizador e escritor. Coordenador do blog Espiritismocomentado.blogspot.com.br

Violação dos direitos autoriais

Infelizmente, tem sido comum, em alguns sites, a disponibilização para downloads de obras de Francisco Cândido Xavier, que não são de domínio público, sem autorização ou ao menos consulta prévia aos titulares dos direitos autorais.

De modo geral são disponibilizados sem a capa, sem o nome da editora e alguns são apresentados resumidamente, descaracterizando totalmente a obra do Chico e dos autores espirituais.

O GEEM, titular do direito autoral de várias obras, por cessão expressa de Chico Xavier, discorda desta prática, pois a divulgação da doutrina espírita deve ser feita em total respeito às leis do País.

Note-se, a esse respeito, que o GEEM, entidade religiosa sem fins lucrativos, há quase 50 anos divulga a obra de Chico Xavier.

Editamos até o momento em torno de dois milhões e meio de exemplares sem qualquer objetivo de lucro. Toda a diretoria e os participantes do grupo são voluntários, sem qualquer remuneração.

No entanto, na estrutura da máquina administrativa há evidentemente funcionários remunerados, cuja folha é custosa.

Nossos livros têm uma longa preparação, pré-edição com despesas significativas no que tange às capas, à diagramação, à qualidade gráfica e não nos parece justo que deles se apossem terceiros, mesmo com a melhor das intenções, como se tivessem nascido do nada.

Por que razão Chico Xavier nos teria cedido os direitos? Para cuidarmos dos livros com atenção e respeito.

Parte significativa de nossos livros é distribuída gratuitamente a centros, instituições, bibliotecas, pessoas físicas e percentual significativo das vendas é dirigido à população mais simples a preços inferiores ao custo dos livros.

E o eventual resultado na comercialização dos livros não é utilizado em benefício do GEEM, mas, sim, nos respectivos projetos de divulgação e obras de caridade.

Quando é o caso, temos concedido, gratuitamente, respeitadas determinadas condições, autorização para a utilização das obras às pessoas que o desejam, com equilíbrio e ponderação.

Mas não podemos aceitar a utilização indiscriminada, sem qualquer autorização ou consulta prévia.

GEEM — GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL


 

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