O meio popular tem a mania de “achar”: eu acho que… – Há pesquisadores que também “acham” demais. Quem acha é porque não sabe, então se encontra no direito de achar, ou seja, dar um palpite, um “chute” com boas chances de estar errado.
O pesquisador (cientista) que acredita ou desacredita em algo também está achando. O observador isento, não deve “achar” e nem acreditar (fé, crença).
Se eu digo que não acredito em fenômenos psi, em parapsicologia, em experiências de quase morte, viagem astral, etc., é fé e crença, é achismo, pois não há qualquer prova física, material ou racional de que estes fenômenos não existam.
Há evidências a favor e evidências contra, ambas baseadas em hipóteses que se originam da “fé” (intuição, instinto, perspectiva, convicção íntima, achismo, interpretação) de cada um dos lados.
Se eu acredito neles, também estou achando e exercendo minha fé ou crença, pois não existe qualquer prova física, material ou racional (cartesianas) de que estes existam.
Não duvidar e nem acreditar é uma atitude neutra, de quem é inteligente, racional e [1]transracional. Só posso negar ou afirmar alguma coisa, sob o paradigma newtoniano, se houver uma constatação contra ou a favor do objeto / evento que eu comento.
Aliás, é engraçado de como são vivenciadas as experiências psíquicas (foro íntimo – condição intraconsciencial) e depois serem analisadas por pessoas que nunca as vivenciaram.
Estes analistas são como os desenvolvedores dos testes de inteligência sendo submetidos à gente mais inteligente do que eles. Afinal, a Inteligência Espiritual, Inteligência Evolutiva, Inteligência Consciencial ainda não foi considerada ou mapeada no Paradigma Cartesiano, onde nem mesmo a Inteligência Emocional foi detalhada, profunda e consensualmente.
Mais subjetivo que o Emocional ou o fator PSI é a análise igualmente subjetiva a que estes são submetidos. O resultado só pode ser uma subjetividade elevada ao cubo, onde nada se conclui ou se concluirá se não modificarmos o paradigma um passo à frente.
Leque da realidade considerada
Ser a favor ou contra, ou seja, crer ou não crer, duvidar ou acreditar, são dois extremos da mesma fé mística e dogmática. Quem nega ou afirma porque simpatiza, porque deseja e porque acha, está sendo leviano, seja no meio social, científico, religioso, ateu, materialista ou outro qualquer. Isto não é uma crítica, é uma observação (fato).
O planeta inteiro padece do “achismo”, da crença no pró ou no contra, na leviandade da negação sem provas, na ignorância do fanatismo, na empatia ou na antipatia, etc. É o racional dogmático das crenças materialistas e o irracional dogmático das religiões místicas de alhures e da “Nova Era”.
É preciso parar de “achar” e começar a considerar que o leque da realidade dos fenômenos PSI são mais extensos e abrangentes. Qualquer tentativa de conceito restrito sob o paradigma newtoniano empobrece a pesquisa e muito mais ainda os resultados. A técnica, a ciência e a razão precisam ser reavaliadas, assim, precisam de uma revolução cultural e não uma revolução tecnológica.
O universo é energia-informação e o ser humano só “enxerga”, visualiza, considera e vivencia o que vibra na mesma frequência de sua mente. O ego da ciência não é o “ego” da realidade. E o universo das radiações eletromagnéticas, que varia desde a luz visível, os raios x, raios gama, raios infravermelho, raios ultravioleta, ondas de rádio, raios cósmicos, etc., não eram conhecidas até há poucos duzentos anos (ano base 2012).
A espiritualidade não é científica, mas é racional. Porque os cientistas não sabem explicar os fatos, isto não os invalida. Enquanto a ciência não “enxergar” a consciência como possibilidade metafísica, jamais a encontrará.
Não adianta encontrar um religioso e comprovar a ele que seu dogma é irracional, ou ao pesquisador que seu racional é um dogma, eles vão sempre acreditar (fé) no que desejarem, mas existe algo além da matéria e não adianta comprovar mesmo cientificamente aos homens, e demonstrar os fatos consumados em laboratório, eles acreditarão (fé, crença) somente no que quiserem. As opções do livre-arbítrio serão sempre sua “ciência” pessoal.
Os homens confundem espiritualidade e ciência com suas crenças pessoais (rótulos e pacotes).
[1]Transracional – expressão que criamos para designar intuição, parapercepções, e utilização de capacidades que transcendem os cinco sentidos básicos e ordinários.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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