O ser humano, depois do iluminismo vem se intelectualizando cada vez mais. A ciência deu um salto exponencial nos últimos 100 anos. Doutrinas, sistemas, linhas de pensamento, vêm surgindo de forma avassaladora. A tecnologia se impõe acima de tudo. O velho paradigma faliu em meio a tudo isso.
Grupos de afinidade de juntam e formam sistemas de estudo e metodologias interessantes e originais. Escolas mais antigas como a Rosacruz perseveram nos tempos atuais, se adequando a modernidade. Surgem novos pensamentos como a Teosofia, a Eubiose, a Gnose, o Espiritismo, a Conscienciologia, entre outros, cada qual com suas próprias tendências.
Suas teorias, hipóteses e argumentos vêm se tornando cada vez mais sofisticadas. Mas não vemos resultados práticos nas ruas, lares, empresas e locais de trabalho.
Creio que o homem nunca se tornou tão hostil e competitivo. Talvez eu esteja exigindo muito, afinal largamos o tacape pelas armas de fogo, e nós não-materialistas largamos a arma de fogo pelo verbo. O antagonismo, o contraponto, o embate, a disputa moral, ideológica, clubista de quem está com a verdade, quem está na frente, quem é de ponta, etc.
Repito, não sei se estou exigindo muito, afinal no paradigma cartesiano Darwin nunca esteve tão certo – a lei do mais forte impera. Se fosse apenas no trânsito estaria tudo bem, mas começa no lar com o casal, entre os irmãos, depois vai a empresa e termina na ideologia, na teoria, nos conceitos, na fé, nas hipóteses.
Mas quando vira ofensa, disputa de clubes igual a futebol em que as torcidas brigam. É um festival de “ódio evoluído” para tudo quanto é lado. Lembra-me Átila[1], rei dos Hunos – “quem não está comigo, está contra mim”.
É possível – não apenas num grupo, mas em vários – as humilhações públicas e os linchamentos morais e bioenergéticos, daqueles que cometeram seus deslizes diante dos preceitos de tal grupo (deslizes do ego humano comuns). Há casos absurdos que são filmados e postados na internet num festival imoral e amoral de absurdos “evoluídos”.
Mas diante de uma época de tanta tecnologia e intelectualidade, ainda efetuam ações dos tempos das cavernas, e não adianta tentar explicar ou convencer ninguém de que estão errados, a tentar exercer um pouco de tolerância, flexibilidade e paciência, já que não dá nem para aproximar dos termos amor e ética nesses contextos (cosmoética então, nem pensar).
Diante de tanta teoria e doutrina ostentada pela intelectualidade, vaidade e arrogância eu prefiro o silêncio e a retidão da busca pela reforma íntima – mesmo sem receita – ou com o nome ou expressão que você leitor deseja dar, longe de tais grupos, sejam pequenos, médios ou grandes. É preferível ser um “mini dissidente” cosmoético do que não ser dissidente e ser anti-ético.
[1] Átila, o Huno (406 – 453), também conhecido como Praga de Deus ou Flagelo de Deus, foi o último e mais poderoso rei dos hunos. Governou o maior império europeu de seu tempo desde 434 até sua morte.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
Ao comentar em qualquer post, você concorda com nossos termos, assume e aceita receber nossos comunicados de ofertas, promoções e mensagens automaticamente. Se não concordar, não comente, respeitamos a LGPD.