As 12 leis do karma - as 12 leis do carma

PARA EVITAR CARMA USE A LEI DE ECONOMIA DE MALES

Já ouviu falar na LEI DE ECONOMIA DE MALES? Vamos explicar.

O mundo da matéria ou mundo carnal possui suas próprias características. Uma delas é o dualismo ou maniqueísmo. O maniqueísmo, se você ainda não ouviu falar, é o dualismo religioso, cuja doutrina consistia basicamente em afirmar a existência de um conflito cósmico entre o reino da luz (o Bem) e o das sombras (o Mal). Nossas vidas são assim, tudo definimos com essas duas polaridades opostas, o bem e o mal. Qualquer coisa que cruze nossos caminhos serão julgadas, analisadas, rotuladas por nós como sendo bom ou mal.

Temos que entender também o carma e saber como ele age em nossas vidas. Tem gente que pensa que carma é coisa ruim. Existe carma bom ou positivo e carma ruim ou negativo, mas tudo é carma. Carma é ação, pensamento também é ação, então quando pensamos estamos agindo e gerando carma (positivo e/ou negativo), quando sentimos e quando agimos geramos carmas (negativos e/ou positivos). Boas ações geram carma bom, más ações geram carma ruim. Mas será que é possível gerar apenas carma bom sem gerar nadinha de carma ruim? Aqui é que está o problema!

Tudo gera carma, é uma lei que rege o universo e nossas vidas e não não tem nada a ver com vingança de “fez e levou”, “socou, então vai ser socado”. O carma é uma lei amorosa de Deus usa para nos ensinar a voltar para Ele. Mas a vida na matéria é mesmo um problema, uma dificuldade, pois estamos imersos em problemas, dificuldades, limitações, ou seja, tudo é carma, fruto do carma e ainda gera carmas.

Se tudo gera carma, mesmo que gere carma bom, acaba gerando também algum carma ruim pelo caminho mesmo sem querer, então como fazer para resolver este problema? Use a LEI DE ECONOMIA DE MALES!

Muitas vezes em nossas vidas nos deparamos com um problema sério em que temos limitadas escolhas como solução imperfeita. As vezes temos apenas 3 caminhos a escolher, as vezes temos apenas 2 escolhas a fazer sem mais nenhuma opção. E mesmo escolhendo a melhor dessas duas ou três opções, ela ainda será ruim, pois não existe uma opção melhor e somos obrigados a fazê-la e aceitá-la.

Vamos dar exemplos:

EXEMPLO 1 – AGENTE DE GOVERNO

Imagine que você é um alto funcionário de uma agência do governo que lida com coisas secretas. Você já está lá há alguns anos e seus chefes confiam plenamente em você. Você acaba descobrindo documentos secretos que revelam crimes, tortura e homicídio de inocentes. Você tem apenas duas opções: a.) Ficar calado e continuar seu trabalho e guardar aquele constrangimento dentro de sua alma; b.) Seguir seu coração, denunciar os crimes, perder seu emprego, se tornar uma pessoa odiada e perder seu status quo.

Você tem apenas duas saídas, não existe opções C ou D, ou você segue a ética (na verdade a cosmoética, mas pouca gente a conhece) ou você segue o dinheiro e seu conforto egoísta de vida (a antiética e anticosmoética). Isso aconteceu de verdade e é contado no filme já comentado em nossa seção de FILMES COMENTADOS no Snowden- herói ou traidor.

EXEMPLO 2 – O PROFESSOR DA ESCOLA DE INFORMÁTICA

Esse caso é mais simples e mais fácil de entender, pois é mais próximo de nossas vidas e aconteceu comigo. Eu era professor de uma escola de informática em Curitiba durante 3 anos. A escola tinha o sistema de telemarketing para efetuar vendas. As mulheres do telemarketing ligavam para as pessoas oferecendo os cursos de informática mentindo, prometendo mundos e fundos. A dona da empresa sabia e não ligava, pois isso aumentava as vendas e os lucros. Os alunos chegavam, a bomba estourava na mão dos coitados e inocentes professores de informática. No primeiro dia de aula os alunos já se decepcionavam e cobravam logo de quem estava a sua frente, ou seja, dos professores que não tinham nada a ver com aquelas mentiras.

Aos professores restava duas opções:

a.) Enrolar os alunos, fazer política, se justificar para manter o emprego e assumir algumas culpas e ônus que não tinha; ou;

b.) Falar a verdade com risco do aluno desistir do curso e por em risco seu emprego e sustento, mesmo sem ter culpa nenhuma. Eu escolhi ser mandado embora, aconteceu comigo, o Dalton.

Não havia um “mais ou menos” ou letra C como opção, era um tudo ou nada. A coisa foi se acumulando e fui mandado embora com prazer, pois foi um alívio não participar mais daquela prostituição antiética. Me tornei professor particular e independente ganhando mais, sendo mais ético e mais feliz.

EXEMPLO 3 – O PAI CRIMINOSO

Imagine um caso de um casal com dois filhos entre brigas e problemas de violência doméstica, crise de ciúmes e possessividade.

O pai numa atitude insana com uma arma na mão ameaça matar os dois filhos para coagir a mãe. Aliás, ele ainda diz que vai matar um só e pede a ela para escolher qual filho vai morrer, senão ele mata a todos e depois se suicida. Não há escolhas intermediárias ou letra C, são somente essas. Eu sei, essa história é horrível e cada vez mais comum em nossos noticiários, mas um fato.

Não vamos julgar a ninguém aqui, seja qual for a escolha de cada pessoa em cada caso, nós temos é que julgar a nós mesmos.

EXEMPLO 4 – OS PRESIDENTES CRIMINOSOS

Imagine um país em que chega o momento das eleições presidenciais, e só temos 2 candidatos criminosos na final, ou seja, no segundo turno. Temos apenas 3 escolhas a fazer: votar em A, votar em B ou não votar. Qualquer uma das 3 opções vai ser um desastre. Teremos que escolher qual será o menor dos males, ou seja, o mal menor, já que qualquer deles vai ser mesmo um grande mal. Eu, sinceramente, apesar de odiar Lula e o PT, ainda acho que Bolsonaro consegue ser pior que todos eles somados e multiplicados, pois na visão maniqueísta, ele é comandado pelas trevas, é o braço direito de Magos Trevosos tentando dominar para destruir, embora, como eu disse, o outro candidato também tenha feito isso, porém menos. Mas isso vai da cultura geral e do discernimento de cada um, tem gente que não consegue perceber a ação das trevas nem em si mesmo.

Caro leitor, política é uma coisa, mas quando chega num ponto que é uma luta das trevas (o mal) contra as trevas (mal menor), eu escolho o mal menor, ou seja, eu uso a Lei de Economia de Males para que eu adquira menos carma negativo.

A cada um segundo suas obras.

 

 

 

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