Este texto de Dalton C. Roque é dedicado a dois poetas espiritualistas amigos: Wagner Borges e Maurício Santini. Me foi inspirado por um Deva de repente ao ouvir esta música espacial.
Evidente que as palavras e expressões não possuem definições estanques, exatamente delimitadas e fixas, e assim podemos imprimir diversos tons e nuances desdobrados para cada uma. A medida que evoluímos consciencialmente, evoluímos também a comunicação (comunicabilidade) e o sistema de referência e retórica, a fonética e a dicção, a linguística e as expressões, ficando estas cada vez mais sutis e abstratas, para acompanharem a expansão de nossas consciências nos caminhos evolutivos das almas sedentas consciência e cheias de saudades de “casa”.
É por isso que os poetas espiritualistas são quase “Devas das palavras”, “Anjos da comunicação”, em que numa simples frase falam simultaneamente a mente e ao coração, comunicam em bloco bilhões de informações em síntese num segundo, enquanto precisaríamos de um livro inteiro e longo tempo, para falar algo as mentes intelectualizadas, que não compreendem o poder e magnificência da linguagem poética.
O poder da comunicabilidade poética exige síntese e abstração, sensibilidade e emoção, sentimento e expansão da consciência, se vale de uma retórica simples, mas complexa, compacta, mas poderosa, essencial, mas ampla, metafórica, mas profunda, que poucos possuem a habilidade de alma e consciência para captarem e entenderem.
Esse magnus verbal não pode ser captado e compreendido com o intelecto puro e com a mente rasa, é preciso um coração profundo e uma mentalidade flexível, que se molda conforme recebe a plasticidade das ideias que percebe tenta processar. Um intelectual frio jamais terá o poder de um poeta, jamais irá ter tal potencial de síntese, jamais conceberá tal profundidade, mesmo que tenha um QI espantosamente elevado e uma montanha de cultura.
A verdadeira abstração é processada primeiramente pelos 4 chacras mais altos, onde se destacam neste processo, o chacra coronário (no alto da cabeça) e o chacra cardíaco (no centro do peito). As esferas estelares superiores somente são captadas pelas almas sensíveis, que não possuem medo de se emocionarem, não sentem vergonha de demonstrarem suas lágrimas humanas temporárias. Em seus corações eles sentem a própria eternidade, em suas mentes eles sentem sua insignificância, em seu espírito eles percebem sua magnitude consciencial que ruma para o Eterno.
Palavras não geram palavras, a mente gera palavras, mas a mente associada ao coração, gera excepcional potencial de comunicação em síntese com alma, sem medo da metáfora, sem medo do koan, sem vergonha do paradoxo, que o rude não percebe e chama de contradição e incoerência.
Sem coração e sem emoção, não é possível existir um parapsiquismo poderoso e que gera também energias de cura e evolução consciencial. Sem amigos, sem música e sem empatia não há alma, e sem alma não há poesia e sem poesia não existe a fraternidade.
Suas vidas estão cheias de poesia e eles não percebem! São tão rudes que não percebem!
Eles ouvem suas músicas, apreciam seus filmes, enfeitam suas salas, casas e carros, e dizem que não gostam de poesia, mas tudo isso é poesia! Sim, são poesias superficiais, não são poesia consciencial, mas continuam sendo poesia.
Aos poetas da alma, aos escritores da consciência, aos empáticos com a prosa, eu desejo um hálito poético, um sopro de fraternidade, um hausto de suavidade e mais poesia consciencial. Aos rudes, eu emano minha compaixão e paciência, pois se minha poesia da alma não pode ajudá-los neste momento, me mantenho receptivo e inteligente para aprender com eles. Um poeta da consciência sempre sabe aprender com outros e sempre saberá o momento auspicioso de manifestar sua poesia.
Dalton Campos Roque – Engenheiro e técnico de natureza, que ama física, e é autor de 8 livros conscienciais com diversas tonalidades poéticas e 17 livros com tonalidade técnica.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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