Os nádis são linhas de força ou condutos bioenergéticos que não devem ser confundidas com os nervos ou plexos do corpo físico. São condutores de energia. Os estudos de Motoyama (Teoria dos Chacras, Ed. Pensamento) indicam que eles podem ser comparados aos meridianos sobre os quais trabalha a acupuntura.
No corpo etérico (duplo etérico, holochacra, energossoma), denominado também pelos teosofistas de corpo físico invisível (porque nasce com o corpo físico e com ele desaparece), os nádis se apresentam como se fossem milhares de finos filamentos de gás néon, na visão de um clarividente, entrecruzando-o em toda sua extensão.
O número deles difere na literatura hindu, pelo que se atribui um caráter esotérico às quantidades apontadas: 72.000, 550.000, 720.000. Os mais importantes são sushumna, ida e pingala, sendo que sushumna está dentro da coluna e domina a todos os demais.
Michel Coquet[1] esclarece:
Cada nádi tem uma natureza quíntupla e encerra cinco fibras de energia estreitamente ligadas no interior de uma bainha que os recobre. Estes filamentos de energia são unidos uns aos outros em relações transversais.
Cinco tipos de energia formam uma unidade. Tomados em seu conjunto, formam a própria bainha etérica. Por meio desses cinco canais correm os cinco pranas maiores, vitalizando todo o organismo humano.
Ida, pingala, sushumna
O nádi que sobe pela esquerda é o Ida; o da direita, o Pingala. Estão, porém, dispostos de forma paralela[2]. No centro corre um canal: é o nádi Sushumna. Ao longo da coluna vai formando uma série de confluências ou filtros (granthi[3]). O primeiro no chacra umbilical, o segundo no chacra cardíaco e o terceiro no chacra frontal, onde desembocam. Ida e Pingala estão sempre ativos, mas o Sushumna permanece inativo, pois o prana ainda não circula através dele.
[1] In “Les Çakras: L”anotomic occulte de 1″homme” de M. Coquet. Paris, Dervy-livres, 1982 – Os Poderes Psíquicos dos Centros.
[2] Conversando com Wagner Borges, este comentou que por sua clarividência observou, que estes nádis são paralelos, fato este, segundo o mesmo, confirmado por outros amigos. A literatura costuma mostrar e descrever que são ondulados, em forma de números oitos. Acredita-se que possa existir um sentido metafórico nestes desenhos e explicações antigos, ou mesmo, possa ser uma visão englobando várias dimensões. Não é o objetivo da presente obra.
[3] A palavra granthi significa nó. Do ponto de vista Yogue, esses nós representam uma dificuldade (desacelerador) de passagem da energia sutil (prana), e, em termos psicológicos, a sua existência acarreta a impossibilidade de se viver a plenitude do ser. Eles estão localizados nos Chacras Muladhara, Anahata e Ajnã e denominados, respectivamente, Brahma Granthi, Vishnu Granthi e Shiva Granthi.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.
Olá Dalton! Tal assunto muito me interessa, obrigada por compartilhar seu conhecimento.
Estamos juntos.
Dalton, gostei bastante de seu texto. Estou dando um curso on-line (sem custo) para 96 pessoas, onde uma parte se refere aos Chakras. Nessa parte faço menção aos Nadis. Gostaria de saber se você me autoriza utilizar parte de seu texto, com as devidas referências, na apostila que repasso para o pessoal.
Fique à vontade Marcelo, a honra vai nossa por aqui. parabéns por disponibilizar ensinamentos gratuitos. Precisamos de gente responsável na web. Abração e boa sorte.
Muito bom
Obrigado!!!
Gostei muito Dalton! Gostaria de conhecer mais desse assunto. Agradecida.
Que bom, compareça sempre aqui!
Excelente artigo, pois pude esclarecer várias dúvidas quanto ao meu curso de Psicoterapia Holística Integrada.
Que bom Kátia, fico feliz com isso!!!
Gostei da descrição de suas características!! Este assunto é muito interessante, apesar de não praticar a Yoga, mas sou reikiana e dou cursos aqui em Bauru (SP) e gostei muito da sua explicação. Posso utilizá-la nos meus cursos? Grata!
Claro Regina,
Fique a vontade.
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Se for possível e quando for adequado indique o site, peço apenas isso, tenho mais de 1500 textos por aqui, tudo aberto e grátis.
Abraços,
Dalton
Gostei muito! Parabéns! Vou depois ler mais textos seus. 🙏
Obrigado Suzy!
Volte sempre,
Dalton