EGO MEU X EGO DOS OUTROS

EGO MEU X EGO DOS OUTROS

Todos temos EGO, apenas julgamos os EGOs do outros com os nossos próprios EGOs.

Quando apontamos os dedos, criticamos, julgamos e condenamos, na verdade estamos nos projetando no outro, olhando num espelho e vendo a nós mesmos.

Aqui tenho 3 vídeos bem curtinhos que explicam de forma fácil esse processo.

E já que não há mesmo jeito de “matar” o EGO, de eliminá-lo, de elaborá-lo, de transformá-lo de forma rápida, somos obrigados a tentar conviver com ele de forma o mais pacífica e sábia possível. Eu não sou nem culto, nem sábio, nem pacífico, mas ouso escrever algo sobre isto, na verdade eu penso que este site, o Consciencial.Org eu fiz para mim mesmo aprender, apenas aproveitei para expor um diálogo interno, uma luta íntima de meu EGO contra eu mesmo. Não sei, talvez na linguagem humana eu me refira a isso como meu EGO contra minha CONSCIÊNCIA. E creio que o ego é 99,9999999999999% e o resto é consciência lúcida kkkk, tenho que rir para não chorar.

Essa coisa de autocrítica é muito positiva e sadia, mas não pode cair em autoculpas, autopiedades ou qualquer forma de fuga ou inércia consciencial, temos que ir lidando com nosso “lixo” íntimo, aqui dentro de casa com Andréa, nós sempre nos referimos “ao lado podre” de nossas almas, rimos, brincamos, mas é verdade.

Tenho até outros textos tratando disso:

O discernimento da questão é tentarmos enxergar, descobrir e assumir em nós o que acusamos e criticamos em outrem.

O Budismo trabalha muito bem com essa questão, mas como sabemos, não se “mata” o ego, e a expressão “dissipar a cabeça do ego com a espada do discernimento” é mesmo uma metáfora, que é o que estou tentando fazer aqui agora, falando disso e negociando com meu inconsciente.

Então, ego por ego, temos que iniciar a jornada escolhendo os melhores egos possíveis que nos levarão lentamente aos caminhos (pessoais e diferentes) do NÃO-EGO.

É preferível:

  • Ter o ego que serve que o ego que critica;
  • Ter o ego do conhecimento que o ego da ignorância;
  • Ter o ego da ação do que o ego da inércia;
  • Ter o ego da coragem que o ego do medo;
  • Ter o ego do autor que escreve e produz que o ego do leitor que apenas critica;
  • Ter o ego do espiritualista que tenta se melhorar do que o ego cético que nada faz para se transformar;
  • Ter um ego que perdoa e releva do que um ego que condena e julga;
  • Ter um ego que faz errado tropeça e cai, do que o ego omisso e escondido que nada arrisca;

É preferível as ações meia-boca que tentam, que arriscam, que empreendem no campo da consciência, do que ações negativas ou que ação nenhuma.

Não dá para esperar a perfeição para começar a caminhar. Em qualquer trabalho de espiritualidade e consciência, seu ego, maior ou menor, está presente e você quando quando lê um texto meu, olha nos meus olhos, me ama ou me odeia, você leva um pacote completo: vai com todos egos e com toda consciência (igualzinho a você). Sendo que, conforme os 3 vídeos (muito bons aliás) revelam que você pode se ver no outro pela simpatia (amor) ou pelo ódio (desamor), você apenas escolhe a polaridade, mas o que vê no outro é você no espelho.

Eu prefiro que meu EGO se afinize com os EGOs dos outros pela simpatia – na medida do possível, e tento minimizar, com as vidas e eras, esse fardo milenar que carrego na alma.

Eu desejo um bom EGO para vocês e peço que me desejem de volta um bom EGO também!

 

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