SENSO COMUM x SENSO CRÍTICO paradigma consciencial x paradigma cartesiano

O CASO DA REVISORA E O SENSO COMUM

Estamos em março de 2020 e eu estou terminando meu vigésimo livro, que terá o nome de O DHARMA E SUAS LEIS – a missão da alma.

Está um calhamaço de 572 páginas (por enquanto, pois pode aumentar ou diminuir um pouco conforme reviso) em fonte calibri (letra) tamanho 10 e nem sei quantas páginas teria no confortável e comum tamanho 12. Não admito encolher o livro por questões comerciais.

Eu faço tudo sozinho, absolutamente tudo, inclusive os registros, ilustrações, capa, diagramação, sumário, notas de rodapé, e graças a tecnologia, pelo menos não preciso mais de investir e nem de vender os livros, isso era um problema. Atualmente nem eu mesmo tenho meus próprios livros na estante, ainda tenho que comprá-los!

Os serviços para livros, conforme citei: capa, ilustração, mas principalmente revisões para correções de grafias do idioma são caras, e as vendas de meu material ainda não dá o devido retorno para cobrir esses custos. Essas correções ortográficas e gramaticais são chatas e são meu maior ponto fraco, embora meu Word (software comprado e legal) ajude a corrigir um pouco. Andréa, minha esposa, me ajuda na medida do possível em função não apenas do tempo disponível, pois ela bate ponto e ainda tem o direito de usar seu tempo livre para fazer as coisas que gosta em função de seus estudos terapêuticos, leituras e cursos. Ela, Andréa (www.transmudar.com.br) é absurdamente dedicada ao intelecto, aos estudos e leitura, além de ter uma memória impressionante e uma sagaz capacidade de observação e detalhes, ela é uma terapeuta incrível!

Ela me ajuda nas revisões conceituais (vou explicar) e nas questões de ortografia e gramática dentro do possível, mas como falei o tempo é um problema. De vez em quando eu fico implorando (chateando) alguns amigos mais íntimos, para me ajudarem nesse processo chato de correção. Acho interessante por mais mais motivos: ter um olhar de fora, uma crítica independente descomprometida com meu ponto de vista, que pode refutar minhas ideias, meus conceitos (revisão conceitual) e me ajudar a expandir a visão por campos que não tinha observado. Muitas vezes até mesmo Andréa, “briga” comigo por refutar certos pontos de vista – conceitos – com que ela não concorda. A maior parte das vezes eu acabo a ouvindo e aceitando. Mas você sabe como são as mulheres, se ela dá 100 opiniões e você ouve apenas 99 delas, ela vai dizer:”você nunca me ouve”! Pode parecer piada, mas é uma verdade absoluta!

E certas coisas, minha percepção consciencial, parapsíquica e extrafísica vê, que não abro mão mesmo, por nada e nem ninguém. Há certas coisas que eclodem com convicção íntima natural, espontânea, fluente e soberana, e nesses pontos, não há a menor chace de debates, irá ser grafado deste jeito no livro e pronto. Eu sei que a questão de se deter uma forte convicção não nos isenta de estarmos errados, mas nesses casos eu assumo total responsabilidade cármica e espiritual e assumo meus ônus até o fim. Quando descobrir e se descobrir que errei, eu corrijo na frente sem constrangimento e sem vergonha, e ainda publico e espalho para todos a dizer: “eu estava errado neste ponto blá, blá, blá”…

Mas, eu fico lutando com essa questão de revisão dos livros, isso é muito, muito chato. Adoro escrever e desenvolver as ideias, mas montar o livro e corrigi-lo é estafante. Imagine você reler seu livro inteiro umas 10 vezes, isso quando não relê 50 vezes – e imagine agora 572 páginas em letras miúdas! Quando o escritor comete um erro, na revisão, provavelmente não vai perceber seu erro, afinal tal erro é involuntário! O ideal é outra pessoa fazer o serviço e não o autor.

As vezes aparecem uns voluntários que só querem fazer média e não imaginam que o serviço é duro, se oferecem para ajudar na emoção e desistem no meio do caminho, passam vergonha e só tomam meu tempo, pois é “pedreira” mesmo!

Mas Andréa trabalha num local de tecnologia e didática – não vou definir mais por questões de ética e discrição – onde há vários profissionais de livro, de ensino, de software, de didática, e ainda revisores de livros rigorosos. E Andréa é uma pessoa carismática, magnética, que atrai amizades boas, atrai confiança, ela é um verdadeiro epicentro consciencial suave, e as pessoas a amam naturalmente (minha irmã Denise também é assim – eu estou cercado de “anjos” que vieram do “céu”). Assim acabou surgindo uma revisora profissional que se ofereceu, quando ela comentou sobre os livros dela e do marido. Aqui adentro o ponto que quero contar.

Como isso aqui é uma crônica de minha vida espiritualista, eu tenho que explicar algo brevemente, pois tal texto pode atrair leitores ainda inexperientes na questão da consciência, do espiritualismo e dos paradigmas, para que possam compreender mais essa ironia em minha vida.

Quando falamos em (1) senso comum x (2) senso crítico, pode ser sobre o ponto de vista cartesiano (paradigma newtoniano), mas no meu caso, em minha vida, não é este paradigma, minha perspectiva é mais rigorosa, pois existe também o (3) senso comum x o (4) senso crítico no paradigma consciencial. Então há uma distância muito grande entre os “dois sensos” do paradigma cartesiano com os “dois sensos” do paradigma consciencial. Então imagine a imensa distância do (1) senso comum do paradigma cartesiano com o (4) senso crítico do paradigma consciencial!!!!!!!!!!!!!!! A distância é infinita!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Se eu já sou um escritor espiritualista severo e crítico com o senso comum do espiritualismo, imagine como eu sou durão com senso comum cartesiano (materialismo)!!!!!!!!!!!! 

Então a revisora voluntária que adora a Andréa pegou um de meus livros mais complicados e profundos (risos descontrolados kkkkkkkkkk) e ficou louca comigo kkkkk. Ela falou para Andréa que ficou com medo de mim, pois odeio o senso comum!!! Eu racho de rir!!!!! kkkkkkkkkkk Ai que saudades de meu planeta!!! Ai que saudades de minha colônia espiritual!!!! Ai que m@#$#@%& ter esta “Síndrome do Estrangeiro (https://consciencial.org/karma-dharma/o-que-e-sentimento-de-estrangeiro/)“, ser um peixe fora d’água desde que nasci!!

Quais raros cidadão vão entender minha visão profunda e cortante (as vezes chata sim, pois desconstrói egos e incoerências) visão consciencial. E duas terapeutas independentes, sem se conhecerem já me disseram que tenho TRAÇOS de autismo, e assim, vejo, percebo o mundo, as cores, os sons e emoções de formas diferentes!!! Fora meu déficit de atenção que me torna aéreo. E NEM ANDRÉA CONSEGUE ENTENDER ISSO, e não o faz por mal!!! As vezes ela se irrita comigo por ter que falar a mesma coisa 10 vezes e eu não assimilar, mas nos damos super, super bem.

Sou médium, sou emotivo, sou sensível, meu mundo interno é diferente! Parece que carrego um peso maior, mesmo nas coisas mais simples e fáceis para qualquer um!!! Para mim, coisas simples, como por exemplo, dirigir é um sacrifício, só faço porque preciso, entre outras coisinhas.

Nenhum troglodita cartesiano vai compreender a sensibilidade consciencial do “Tio” Dalton, que enxerga alguns “planos” acima do que o senso comum (das massas impensantes – isso não é pejorativo é um fato constatado) não veem!!! Sim, eu não sou um autista, tenho traços de autismo, ou seja, resíduos, sub frações de autismo, um processo cármico duro que vem de outras vidas devido aos “malditos” erros do passado, dos quais hoje, apenas procuro redenção e nada mais, sem dramas de vitimização. Eu sei que é devido a essas dificuldades psíquicas e emocionais é que os amparadores colocaram os “anjos” Andréa e Denise em minha vida, para me dar um suporte dos quais preciso, para continuar respirando e produzindo minhas obras sobre espiritualidade e consciência.

Eu comecei a escrever este texto de improviso rindo da ironia e tomou um rumo que eu não esperava, e terminei emocionado em cima do teclado, e talvez, um pouco com vergonha de me expor tanto, mas não passo disso, não sou mais nem menos do que isso. E não é nada legal, bonito ou confortável ter isso, ser mal adaptado as circunstâncias da vida cotidiana na matéria. Dous os parabéns e admiro você, leitor, que é bem adaptado e é uma pessoa alegre e gentil, que trata bem os outros, que consegue socializar com leveza e serenidade, pois eu, infelizmente, não consigo. As vezes Andréa me chama de monge eremita, me sacaneando, mas me sinto é assim mesmo…, azar o meu! Não quero e não gosto de ser assim!

Então, voltando ao ponto, eu realmente não gosto do senso comum, acho reducionista, polarizado, limitado, “burro”, vulgar, medíocre, mas não é (como se diz no próprio senso comum, por “metideza“, por “me achar“) até porque me sinto pior que a média, nesses aspectos de sensibilidade, que me gera dificuldades sociais e profissionais, que me faz evitar tumultos, barulho, festas e até aos delírios místicos espiritualistas new age que me dão dó! Isso mesmo, me dão dó!

Então não basta ser um profissional do livro, um técnico exímio, um doutor com excelência em literatura para revisar um livro sob o paradigma consciencial, é preciso antes, entender o paradigma e o processo coletivo, os comportamentos de massa, as modas, o ego coletivo e o comportamento de manada, para entender a perspectiva deste autor que sou eu.

Eu fiz um estudo mais aprofundado dessa questão de comportamento coletivo no Livro Distorções Espiritualistas (https://clubedeautores.com.br/livro/distorcoes-espiritualistas) e também no Livro O Paradigma Quântico e o Paradigma Consciencial (https://clubedeautores.com.br/livro/o-paradigma-quantico-e-o-consciencial), se você tiver o mínimo de cultura e intelectualidade e lê-los, irá entender o que acontece mais profundamente a nossa volta.

Creio que podemos editar o ditado popular (senso comum) – EM TERRA DE CEGOS QUEM TEM UM OLHO É REI – para o novo ditado do senso crítico consciencial – EM TERRA DE CEGOS QUEM TEM UM OLHO DETESTA O SENSO COMUM E NÃO SERÁ COMPREENDIDO.

Paz e Luz é o que eu desejo a você,

Tio Dalton – apesar de todos esses ônus, sou irreverente, brincalhão, sacana, zuador, bem humorado, muito feliz e vivo com muita qualidade de vida na melhor cidade do Brasil, que é Curitiba, numa casa maravilhosa, e trabalho com que mais amo: escrever…, e o personagem aqui presente é efêmero, mas o poeta interno de meu coração, é eterno

Nota importante: existem muitos médiuns melhores e agentes muito mais sensitivos e perceptivos do que eu, no entanto, nossos carmas são diferentes, por isso o peso consciencial interno de cada um é diferente. Mas eu afirmo, com convicção em um generalismo confiante, que a maioria esmagadora desses médiuns e sensitivos reais e guerreiros por aí, são pessoas bem difíceis e complicadas também, no entanto, as pessoas só percebem o lado de fora. Se alguém for conviver mais intimamente com tais figuras, vai ver que não é mesmo fácil. Se você for comer um pacote de sal com esses colegas meus de dharma, vai ver que muitos deles me superam em chatices e manias diversas, muitos, para eu ser sutil, muitos têm suas manias, cacoetes, irritabilidades, mas zelam por uma imagem que convença as massas e que não prejudique seu trabalho. Não os culpo, não os julgo, pois as massas exigem uma santidade e perfeição absurdas de nós, espiritualistas ativos, e como diz Ken Wilber, querem que tenhamos uma “cabeça sem corpo” sem ter nenhuma necessidade, desconforto ou desequilibro humano”, com as minhas palavras.






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