Introdução
A internet, instrumento revolucionário de conexão humana, é frequentemente percebida como um oceano de informações acessíveis à palma da mão. Entretanto, grande parte desse vasto território digital permanece invisível aos olhos comuns. Trata-se da chamada web obscura, território que não apenas guarda informações legítimas, como também abriga conteúdos densos, mórbidos e ilícitos, representando as sombras ainda não integradas da humanidade.
Para compreendermos com profundidade esse fenômeno — e seus reflexos kármicos e energéticos — é necessário distinguir as diferentes camadas da internet e analisar o que elas revelam da consciência coletiva atual.
Divisão da internet: o que é superfície, profundidade e escuridão?
O senso comum muitas vezes mistura conceitos distintos, como deep web e dark web. Vamos clarear essas diferenças fundamentais:
Tabela 1 – Divisão geral da internet
Categoria | Definição | Exemplo | Proporção aproximada |
---|---|---|---|
Web indexada (Surface Web) | Parte visível da internet, acessível por buscadores comuns (Google, Bing) | Sites de notícias, lojas virtuais, redes sociais | ~5% da internet |
Deep Web | Parte não indexada por motores de busca; pode ser legítima ou não | Bancos de dados acadêmicos, registros médicos | ~90% da internet |
Dark Web | Pequena fração da deep web, acessível apenas por redes específicas e navegadores como Tor; com muita atividade ilícita | Mercados ilegais, fóruns anônimos, sites ocultos | ~5% da deep web (ou ~0,5% da internet total) |
A web indexada é apenas a ponta do iceberg. Abaixo da superfície, existe um vasto mundo de conteúdos não acessíveis por simples pesquisas, com a dark web sendo uma pequena e perigosa fração.
Subdivisões e nuances: nem toda profundidade é escuridão
Dentro da própria deep web existem subdivisões que merecem ser compreendidas:
Tabela 2 – Subdivisões e nuances da deep web e dark web
Subdivisão | Definição precisa | Exemplos | Observação |
---|---|---|---|
Deep Web legítima | Conteúdos privados, acadêmicos, científicos, governamentais não acessíveis por busca pública | Portais acadêmicos pagos, registros de hospitais | Predominante na deep web |
Deep Web ilegal | Conteúdos ocultos por intenção de evitar rastreamento, mesmo que sejam ilícitos | Bancos de dados hackeados, conteúdos proibidos | Minoritária na deep web |
Darknet (subtipo) | Rede específica de dark web, usando protocolos criptografados entre pares (P2P) | Tor, I2P, Freenet | Requer softwares específicos |
Clearnet privada | Sites públicos mas com áreas não indexadas intencionalmente | Áreas privadas de redes sociais, intranets | Zona de transição entre indexada e deep |
Mariana’s Web (mito) | Teoricamente a camada mais profunda e inacessível da web, cheia de teorias conspiratórias | Relatos sem confirmação | Provavelmente ficção |
O fato de algo estar na deep web não o torna automaticamente sombrio. A maioria dos conteúdos da deep web são legítimos e essenciais à privacidade e segurança digital, enquanto a dark web, embora numericamente menor, concentra conteúdos e práticas densamente antiéticas.
O que a existência da dark web revela sobre a humanidade?
Embora a dark web represente apenas uma fração pequena da internet, seu conteúdo majoritariamente ilícito expõe verdades desconfortáveis:
- Sombra coletiva: Como no inconsciente pessoal, a humanidade ainda abriga impulsos regressivos — violência, desejo de poder, prazer mórbido.
- O livre-arbítrio em ação: A tecnologia é neutra; é a consciência de quem a utiliza que define sua polarização para o bem ou para o mal.
- O espelho da evolução: Enquanto construímos redes de luz e cooperação, também damos espaço a redes sombrias e autodestrutivas.
Essa realidade reforça a necessidade urgente de autoconhecimento, lucidez e cosmoética, não apenas na vida pessoal, mas também na vida digital.
Riscos espirituais e kármicos do contato com a dark web
O acesso — mesmo que apenas por curiosidade — a conteúdos obscuros gera impactos sutis, mas profundos, no campo consciencial de quem o faz.
Tabela 3 – Riscos espirituais e kármicos associados ao acesso à dark web
Tipo de risco | Descrição consciencial-espiritualista | Exemplos específicos | Consequências kármicas |
---|---|---|---|
Impregnação bioenergética | Atração e impregnação de formas-pensamento densas e mórbidas | Sentir-se pesado, perturbado após navegação | Densificação do campo energético pessoal |
Conexão com consciências patológicas | Afinização vibratória com consciências extrafísicas ligadas a crime, dor, vício e perversão | Ataques energéticos, assédios extrafísicos | Débitos kármicos sutis pela associação de intenções |
Reforço de tendências regressivas | Ativação de aspectos sombrios da própria psique, como sadismo, cobiça, medo ou morbidez | Curiosidade mórbida, impulso para atos antiéticos | Reforço de nódoas kármicas no psicosoma (corpo emocional) |
Violação da cosmoética pessoal | Rompimento de limites íntimos de ética e responsabilidade perante a vida e a consciência coletiva | Visualizar ou interagir com conteúdos degradantes | Débito kármico consciencial a ser reparado futuramente |
Riscos de obsessão espiritual | Abertura de brechas no campo consciencial para a influência de entidades perturbadoras | Sensações de pânico, paranoia, distúrbios emocionais | Karma reativo por influências malévolas absorvidas |
Karma de incentivo indireto | Mesmo sem cometer crimes diretamente, ao acessar ou consumir material negativo, energeticamente alimenta tais redes | Frequentar fóruns ou mercados ilegais | Envolvimento indireto com correntes coletivas doentias |
A conexão vibratória ocorre antes mesmo da ação física. O simples ato de acessar ou simpatizar mentalmente já cria laços energéticos e responsabilidades espirituais que demandarão posterior reequilíbrio.
Estratégias de defesa energética e consciencial
Caso tenha havido contato acidental ou necessário com a dark web — por questões de pesquisa legítima, por exemplo —, algumas práticas conscienciais são recomendadas:
- Higienização bioenergética: prática diária de estado vibracional, alongamento e banho energético com visualizações de luz dourada.
- Preces e invocações de proteção: sincero pedido de auxílio a amparadores espirituais para restaurar o campo consciencial.
- Autocrítica lúcida: reflexão honesta sobre os motivos da incursão e compromisso de realinhamento ético.
- Redirecionamento vibracional: envolver-se em atividades altruístas, criativas e elevadas que reconstroem o campo energético.
- Desenvolvimento cosmoético: reforço interno de valores como fraternidade, responsabilidade e respeito universal.
O segredo está em não compactuar, mesmo inconscientemente, com campos mórbidos que se alimentam da ignorância humana.
Conclusão
A internet é um reflexo ampliado da consciência humana: mostra-nos tanto a grandiosidade criativa quanto os abismos da inconsciência. A existência da dark web — pequena em proporção, mas densa em impacto — revela que, apesar dos avanços tecnológicos, a humanidade ainda caminha na longa jornada de autodomínio e iluminação espiritual.
Nossa responsabilidade consciencial é clara: onde a luz não chega espontaneamente, que sejamos portadores dela. Que nossos cliques, pensamentos e intenções sejam faróis em meio a mares ainda turvos, e não âncoras presas às sombras do passado.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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