Neil deGrasse Tyson, com a contundência de um cientista que se preocupa com a educação, afirmou:
“A alfabetização científica é uma vacina contra os charlatões do mundo que explorariam sua ignorância.”
De fato, o conhecimento liberta. Mas a pergunta que se impõe é: liberta de quê — e para onde?
Se a ciência nos livra das superstições, quem nos livra do aprisionamento no visível, da crença na matéria como única realidade, da arrogância de pensar que tudo o que existe cabe no microscópio ou no acelerador de partículas?
O próprio Carl Sagan, patrono da razão cósmica, reconhecia:
“A ausência de evidência não é evidência de ausência.”
Ou seja, a ciência é limitada pela sua metodologia. Quando nos esquecemos disso, caímos na idolatria do método, como se ele fosse um fim em si mesmo, e não um instrumento.
A outra metade da alfabetização
A alfabetização científica, por si só, pode prevenir contra ilusões toscas e enganos grosseiros. Mas quando não é acompanhada de uma alfabetização ética, filosófica e espiritual, ela se torna campo fértil para novas formas de charlatanismo: o cientificismo, o ceticismo dogmático, o materialismo reducionista.
Como advertiu Albert Einstein:
“A ciência sem religião é manca, a religião sem ciência é cega.”
Mas aqui, “religião” deve ser entendida em seu sentido originário de religare, ou seja, aquilo que reconecta o ser humano ao mistério do cosmos e à profundidade do ser — e não os dogmas institucionais. A espiritualidade é uma dimensão da consciência que, bem compreendida, não nega a ciência, mas a amplia.
A vacina contra o materialismo
Assim como precisamos vacinar a mente contra a superstição, também precisamos imunizá-la contra o materialismo corrosivo, que reduz o ser humano a um amontoado de células, sentimentos a reações químicas, e a consciência a epifenômenos cerebrais. Essa visão, além de cientificamente questionável, é espiritualmente estéril e eticamente perigosa.
Como diz o físico e pensador sistêmico Fritjof Capra:
“A nova física nos leva a uma visão do mundo que se assemelha à visão dos místicos de todas as tradições.”
Ou seja, os novos paradigmas científicos — da mecânica quântica, da teoria dos sistemas, da biologia da consciência — não excluem o espiritual: eles o reabilitam.
Um novo paradigma integrador
A alfabetização espiritualista não se opõe à ciência: ela se opõe à estreiteza de visão. Ela não é dogma, mas abertura para o invisível.
Ela não nega os fatos, mas reconhece a existência de fatos que a ciência ainda não mede.
Ela não afirma o irracional, mas convida a transcender o limite da racionalidade cartesiana.
Ser plenamente alfabetizado hoje é unir ciência, filosofia e espiritualidade.
É integrar lógica com intuição, razão com compaixão, matéria com consciência.
É compreender que o ser humano é um campo vibratório em interação com um Universo consciente — e que o verdadeiro charlatão é aquele que tenta nos convencer de que somos apenas matéria.
Frases que reforçam a visão espiritualista integradora:
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Pierre Teilhard de Chardin: “Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana.”
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Erwin Schrödinger (físico quântico): “A multiplicidade do mundo é uma aparência; o Eu verdadeiro é único.”
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Ramakrishna (místico hindu): “A ciência externa explora o mundo, a ciência interna revela o espírito.”

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.