Somos seres espirituais, a vida é espiritual, tudo é espiritual. A ciência, a religião, a filosofia e o materialismo são espirituais. Portanto a ciência, a religião, a filosofia, etc, não podem negar as leis espirituais, senão estarão negando a si mesmas. Estas leis devem ser pesquisadas e entendidas e não impostas como dogmas ignorantes.
Deus não é um personagem, mas todas as Leis que regem o Universo. Somos células do “corpo” de Deus, e trazemos alguns de seus atributos latentes.
A verdadeira bondade está na Inteligência das Leis Cósmicas, que são eternas e imutáveis e são justas, onipotentes, oniscientes e onipresentes.
Fritjof Capra em seu livro o “Tao da Física” nos diz que: “Na física moderna, o universo é então experimentado como um todo dinâmico e inseparável que sempre inclui o observado de uma maneira essencial. Nessa experiência, os conceitos tradicionais de espaço e tempo, de objetos isolados e causa e efeito, perdem o seu sentido”.
Baseado na física quântica Pierre Weil[1], fundador da UNIPAZ, elaborou uma síntese, onde afirma:
- Existem sistemas energéticos inacessíveis aos nossos cinco sentidos, mas registráveis por outros sentidos.
- Tudo na natureza se transforma e a energia que a compõe é eterna.
- A vida começa antes no nascimento e continua depois da morte física.
- A vida mental e espiritual forma um sistema suscetível de se desligar do corpo físico.
- A vida individual é inteiramente integrada e forma um todo com a vida cósmica.
- A evolução obtida durante a existência individual continua depois da morte física.
- A consciência é energia, que é vida, no sentido mais amplo: não apenas a vida biológica, física, mas também a da natureza, do Espírito, a vida-energia, infinita na suas mais diferentes expressões.
Leis, metodologia e ciência
As leis mudam, evoluem. Estas mudanças são regidas pela Lei. Portanto, a Lei Maior é “eterna” e “imutável” e as leis menores são dinâmicas e evolutivas. Variam conforme o contexto, a dimensão, a densidade, o observador e o observado. “Eterna” e “imutável” como atributos da Lei Maior estão entre aspas, pois são insuficientes para ponderar, conceituar e dimensionar a Lei Maior. Na falta de uma expressão melhor para atribuir algo a Lei Maior, declaro-a OM (o mantra do inefável, inexprimível, etc).
O formalismo acadêmico como método científico, limita as experiências como válidas ao status da repetição controlada. O controle laboratorial está para as abordagens newtonianas assim como o paradoxo complexo está para a mecânica quântica, assim como o hiperparadoxo megacomplexo[2] está para as abordagens conscienciais.
Deve haver algo que interconecte os parâmetros das experiências simples aos parâmetros imponderáveis da multidimensionalidade / multidensidade (Paradigma Consciencial).
Até então permanecerão as religiões, as filosofias, as experiências paranormais, a intuição, a meditação, a PES – Percepção Extra Sensorial, os arquétipos, o inconsciente pessoal, o coletivo e o sideral, os karmas coletivos e individuais, as sincronicidades e as experiências fora do corpo, como algo místico e até mesmo ignorante e inocente, para uma ciência positivista, formalista, pragmática e reducionista, que se limita ao simples, ao básico, a matéria, tanto quanto a sociedade se dedica ao egoísmo do dinheiro e dos subvalores fúteis e mesquinhos.
O cientista não deve querer provar nada, ele deve desejar aprender algo. Todo ser humano acredita em algo que não viu, em algo que não foi comprovado, e nem por isto este(s) algo(s) deixa de existir. A ciência se tornou política de grupos a fim de defender suas posições intransigentes de seus ideais mesquinhos.
Temos tendências (facciosidade) de defender conceitos e inclinações a ideias, o que limita nossa mente. Um indivíduo excessivamente racional cai na contradição do irracional, pois se apaixona pelo mesmo e paixão não é racionalidade.
Os controles dos parâmetros dos novos cientistas do século XXI e XXII serão pela mente, por meios paranormais, por experiência fora do corpo, por clarividência, psicometria e intuição. Poderão dar a isto vários nomes: visão quântica, percepção quântica, visão relativista, percepção relativista, captação relativa ou quântica, intuição científica, leitura psi, etc.
Sob o ponto de vista ortodoxo, convencional e tridimensional, este é apenas mais um livro “esotérico”, segundo a interpretação científica e eu não sou um cientista sob o prisma acadêmico[3], porém sou um pensador-pesquisador independente e simpatizo com a ideia de uma pesquisa isenta, neutra e elevada, que reperspectiva os paradigmas humanos arcaicos e utilizo muito a intuição / inspiração que me é /são fluente(s) e que um dia será rotina banal entre os cientistas convencionais em seus laboratórios.
Estou buscando esta neutralidade e isenção num caminho independente. Tive que não me limitar a grupo ou instituição nenhuma, que sempre possuem um líder mais criativo e com alto poder bioenergético indutivo de massas (persuasão), que sem ou por querer, acaba impondo suas ideias como a última verdade ou a mais verdadeira e avançada. Tenho visto discípulos, alunos, voluntários e integrantes repetirem os termos, conceitos, desculpas, justificativas, agressões, pieguices e até posturas e roupas de seus líderes.
Imagine se vou submeter o produto de minha intuição, inspiração e pesquisa extrafísica a instituição que a censurará mediante a algum conceito, doutrina, filosofia, livro, autor, código, mandamentos, crença, padrão, postura numa pretensão irracional e no mínimo anticientífica.
Por outro lado, devo reconhecer que na hierarquia espiritual que me utiliza (macromecanismo cósmico), sou o último, o extremo pior e mais limitado. Isso não é subserviência irracional, humildade patológica piegas, baixa autoestima, omissão de responsabilidade, mas lucidez e autoconhecimento de reconhecer minhas limitações e incompetências tanto pessoais como espirituais.
Muitos líderes, mestres, gurus, epicentros conscienciais, professores, impõem suas vivências pessoais (experiências próprias) como verdades absolutas ou verdades relativas últimas inquestionáveis. Somente discípulos que não bebem da fonte extrafísica, que não possuem criatividade, autonomia, percepção, parapercepção, autoconfiança, segurança e questionamento elevado se submetem a isto.
Se estas pessoas agem como “ovelhas do Senhor” ou “cordeiros de epicentros conscienciais” é problema delas, eu sou um “rebelde com causa” e necessito criticar e questionar tudo, pois sou uma pessoa que pensa e não um ser que imita (homo imitatus[4]).
Se o próprio paradigma vigente (Newtoniano-Cartesiano) começa a acordar (mesmo ainda engatinhando) para os sistemas bioenergéticos, a ecologia, a holomaturidade, para os paradoxos quânticos, os paradoxos conscienciais, etc, é de se surpreender que ainda existam grupos intelectualizados que se sintam portadores de diversos tipos de “verdades”. Vide artigo excelente a seguir.
Trecho da Nota de Fim nº. 9 do artigo A NOOSFERA – A teoria da complexidade revela a unidade da vida. Postado em 16/12/2005, 08h:05m. De Olimpio Paulo Filho é advogado trabalhista em Curitiba, Paranaguá e em Londrina-PR, e-mail: olimpio_paulo@uol.com.br, site: www.defesadotrabalhador.com.br. Retirado de: <http://www.fazer.com.br/a2_default2.asp?cod_materia=1816&cod_setor_assoc=30&cod_dominio=28> março/2007.
A exlética é o método de educação do pensamento no paradigma da complexidade[5], ao passo que a dialética é o método no paradigma da simplicidade ou reducionista. A dialética se ampara na lógica clássica, do terceiro excluso, de pares de contraditórios mutuamente exclusivos: axioma da identidade: [A é A; axioma da não contradição]; [A não é – A; axioma do terceiro excluído]; e [A não é ao mesmo tempo A e não – A].
O observador não integra a observação; é terceiro excluso, que observa, analisa e deduz. Já no paradigma da complexidade, o observador é inseparável da observação, A é ao mesmo tempo A e não – A, porque tudo está ligado. O simples ato de observar altera a observação.
Heisenberg, ao refletir sobre o comportamento de partículas subatômicas concluiu que não se pode observar a posição de um elétron sem que se faça alguma coisa rebater nele, como a luz, por exemplo. Ou seja, é preciso introduzir uma forma de radiação, que vai alterar ou perturbar elétron. Para observar, tenho que me ater ao seriado do tempo e o que observo não é o mesmo que outro indivíduo observa e o seriado do tempo altera o indivíduo e as coisas. Se emprego o método dialético, faço disjunção e perco conteúdo. Se emprego o método exlético, totalizo, harmonizo e enriqueço o conhecimento.
A exlética, inicialmente grafada com x, pode também ser grafada com s.
“A eslética permite avaliar a totalidade, todos os lados, todas as forças, todas concepções, teorizar e objetivar a prática, procurando sempre a integração humana. Portanto, quando o homem faz consciência crítica eslética, ele se desarma, não sofre ofensas, não agride, não mente, não furta, não rouba, não mata, não usa expedientes que lhe permitam criar falsa imagem do que é, uma vez que o processo eslético está sempre sustentado no sentido pleno do que o homem foi, que é a sua história, na concepção crítica do ele sente, na sua visão axiológica, na força da sua identidade para viver o compromisso de construir o futuro.” (Cruz, Mauri Rodrigues da. Cadernos de Psicofonias de 1995, Pág. 114, Mensagem de 10/11/1995, ed. SBEE, Curitiba/2003).
A Exlética é a superação do método Dialético (tese, antítese e síntese) que deseja dizer: “Minha verdade é mais verdadeira que a sua”. Ela procura desenvolver uma transdisciplinaridade adequada a cada um. A Dialética privilegia o melhor argumento, mas na Exlética, não há contradição, mas complementaridade. Portanto quem acredita que detém algum tipo de verdade está estagnado ainda no falido Paradigma Newtoniano.
A isenção do pesquisador / autopesquisador está no conjunto mente-coração abertos que retroalimentam as percepções e parapercepções dos sete centros de consciência (incluem-se aí as intuições, o corpo mental e todos os veículos). Infelizmente este texto-pensamento-postura-obra incomodará muita gente, que sentirá seu ego racional e intelectual vaidoso ferido, mas é um esclarecimento que nos sentimos obrigados a fazer (dando minha cara a tapas) para que estes acordem consciencialmente, senão agora (quase impossível), talvez nas próximas reencarnações (séries existenciais). Sei que a tarefa do esclarecimento é dura e antipática, mas não me furto, não coloco panos quentes e esclareço, até mesmo aos que se sentem esclarecidos e esclarecedores de várias correntes de pensamento.
[1] Fonte: As Fronteiras da Evolução e da Morte – Pierre Weil – 4ª Ed. Editora vozes – Petrópolis – 1990.
[2] Não estamos inventando moda nenhuma, os prefixos aqui utilizados transcendem a vulgaridade da New Age ou da arrogância técnica e verborrágica, eles foram utilizados não apenas na intensão de aumentar a intensidade, mas para extrapolar as limitações do paradigma vigente.
[3] Referência ao autor intrafísico Dalton, pois existe uma oficina extrafísica inspirando todo este trabalho, e dentro desta, não sei quais consciências extrafísicas são cientistas (referência social, humana e limitada). Minha modesta formação acadêmica é Engenheiro Civil, Pós-graduado em Educação em Valores Humanos e cursando Pós-graduação em Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia a concluída em 2008. Não existem diplomas humanos para comprovar a competência de encarnados e desencarnados dentro do campo das pesquisas no Paradigma Consciencial. E não tenho carteirinha emitida por espírito X ou Y para comprovar sua majoritária participação nesta modesta obra.
[4] Já que é tão chique e está tão na moda usar o latim para dar ar científico ao trabalho, aí está.
[5] Nota do autor: MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. 3. ed. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. 177p.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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