Muita gente se sente incomodada ao se deparar com pessoas que sentem a convicção íntima e a certeza serena sobre a realidade da vida após a morte.
Certeza serena para alguns, incômodo e incerteza para outros e negação total para os céticos ou como os costumo chamar “crentes ao contrário”, pois creem que a única realidade é a matéria e não apresentam provas quanto a isso.
O problema (dos outros) é quando nós, os sensíveis psíquicos, temos nossas próprias experiências íntimas espirituais, que são auto convincentes, autocomprobatórias, pois nos apresentam a convicção íntima vivenciada quanto a certas realidades transcendentes e não podemos (e nem devemos) ou conseguimos convencer ninguém de nada. Proselitismo e doutrinação é uma doença. Querer convencer aos outros a força é uma ignorância, temos que respeitar a todos, inclusive os ateus e céticos. Eu entro em defesa deles quando vejo um religioso fanático os atacando. Fanatismo é falta de QI seja em que grupo, religião ou doutrina for, mesmo na “doutrina do ceticismo”.
A questão é quem acredita sem ter tido a vivência íntima, a experiência pessoal, porque leu no livro sagrado ou ouviu de outra pessoa, é natural sentir dúvidas. A dúvida é saudável e traz aos inteligentes a oportunidade de estudo, pesquisa e investigação (inclusive dentro de si e de seu psiquismo), mas traz aos néscios e incautos uma negação tácita e peremptória, ou, sendo franco, uma negação burra que impede até mesmo a condição sadia da investigação. Toda crença cega é burra, assim como toda negação cega também o é.
Isso leva a um debate improdutivo na base da força que os ignorantes amam.
A argumentação deve ser sólida e serena e incluir as questões de paradigma. Céticos odeiam debater paradigma, pois põe em risco suas “crenças descrentes”.
Em matemática temos os números positivos, os negativos e o zero, podemos usar como analogia para: a descrença ou crença ao contrário que chamo de (-1) e a crença que crê que chamo de (+1), conforme a régua a seguir:
-1 ————0 ———— +1
Aquele que descrê —– Aquele que vivencia ———— Aquele que crê
É evidente que podemos ter pessoas que não tenham discernimento nas 3 posições da régua. Pode haver alguém que tenha uma vivência íntima de algo espiritual e interpretar errado, mas isso não pode ser julgado ou analisado por quem está de fora. Como alguém pode alegar:
- É ilusão;
- É questão psicológica;
- É placebo;
- É o poder do subconsciente; etc.;
sem apresentar provas? Se um invivíduo alega que vivenciou algo dentro de seu psiquismo e não apresenta provas materiais, também não pode ser refutado e julgado sem provas materiais como nessas alegações sem sentido, que são proferidas apenas por “crentes (-1)” incomodados com a experiência dos outros.
Aliás, existe dois tipos de falsos: o falso crente; e o falso cético. O que tem a vivência íntima real e serena não entra aqui.
O falso crente, acredita apenas intelectualmente, não teve vivência nenhuma, se não tomar cuidado vira um fanático tarado proselitista chato e impertinente.
O falso cético, acredita apenas intelectualmente na matéria, e as vezes ainda tem as vivências espirituais e as nega desesperadamente e morto de medo se ser autoconvencido por elas. (Risos).
O crente legítimo não enche o saco de ninguém, não quer convencer ninguém e detesta proselitismo e enfiar doutrina garganta abaixo dos outros.
O cético genuíno, dorme em paz com sua crença (-1) na matéria e a crença (+1) não o incomoda nem um pouco e também não fica fazendo proselitismo cético e sendo chato com os outros.
Saibamos disso:
- Não existe nem nunca existirá prova material das vivências espirituais alheias;
- Ninguém nunca vai convencer a outrem a força querendo impor doutrina, livro sagrado, ciência materialista burra e limitada ou algo semelhante;
- Nenhum sensitivo, mesmo tendo experiências pessoais transcendentais genuínas (meu caso) vai convencer a outrem de nada, tentando dar ênfase exagerada em suas vivências autocomprobatórias que jamais convencerão a terceiros.
- Se alguém descrê (crente -1) que se vire sozinho sem encher o saco de quem crê (+1) ou de quem vivencia (0) a experiência;
- Mesmo se um dia houver provas da vida além da vida e outros eventos transcendentes, nada adiantará, pois quem crê cegamente em alguma coisa – seja em religião ou na matéria – sempre irá negar os fatos e continuar incauto ruminando sua crença.
Cada um é mercador de sua própria ignorância.
A cada um segundo suas obras.
A cada um segundo seu discernimento consciencial.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.