Esta é uma comparação de comportamentos:
- Do pesquisador (cientista racional);
- Do espiritualista sensitivo (médium, projetor, paranormal, etc. – que possui experiência pessoal);
- Do espiritualista não sensitivo (crê nos fenômenos “não racionais” [transcendentes], mas não os vivencia ostensivamente).
O cientista ou pesquisador, sob o prisma do paradigma newtoniano, é aquele indivíduo racional, que utiliza os métodos aceitos pela ciência. Ela nada percebe (em termos de parapercepções) e nada acredita que não possa ser repetido em laboratório e contexto controlado. É a atitude de crença da negação (fé antípoda ou crença negativa). Eu até aceito isto, mas com ressalvas.
O espiritualista que “nada[1]” percebe em termos de paranormalidade ou sensitividade, apenas acredita, porque simpatiza e se afiniza com as ideias.
Na verdade, este comportamento pode ser explicado de forma mais sofisticada e abrangente sob o paradigma consciencial, ou seja, sob os aspectos das muitas vidas, muitos corpos e muitas dimensões[2] (densidades), este indivíduo guarda memórias de vidas passadas, que de forma subliminar o fazem “acreditar” na espiritualidade na vida presente.
O espiritualista que possui algum tipo de parapercepção e vivencia algum fenômeno psíquico-espiritual é o mais confiante de si, diante dos processos íntimos que vivencia e, portanto, não necessita de crer em nada, e possui uma forte e contundente verdade pessoal íntima, que chega a ser inabalável.
O pesquisador, frio, calculista e técnico pode efetuar a pesquisa para comprovar a si mesmo ou ao mundo que tal evento é ou não é fato. O pesquisador espiritualista, sensível, pode estar tentando provar ao mundo que aquele evento espiritual (metafísico) é um fato.
O sensitivo é o mais seguro e confiante de todos, conforme o grau das vivências espirituais íntimas que experimenta. Deve tomar cuidado para não desprezar as experiências pessoais de outros (se tornar arrogante) e transformar seu foro íntimo num dogma pessoal intransponível ou de verdade absoluta.
Há ainda, ironicamente, o sensitivo ostensivo cético. O que não acredita, não aceita e ainda odeia suas esmagadoras experiências parapsíquicas. O que reforça a teoria de que só “acredita” nos eventos PSI quem já possui alguma bagagem pré-reencarnatória, ou seja, de vidas passadas nessa área.
O indivíduo sensível, inteligente, perspicaz, parapsíquico e sensitivo, tomará cuidado de avaliar em qual patamar se encontra nos conceitos citados para não cometer erros.
Temos que respeitar as percepções e a falta delas nos outros, temos que respeitar a crença positiva (que crê) e a crença negativa (que duvida), ou seja, até os dogmas alheios.
Não estou dizendo para nos furtamos a tentar esclarecer, porém sem arrogância ou postura de donos da verdade. Até a verdade mesmo se relativa se torna dogma, quando de ponta, inatingível ou eterna.
[1] Este “nada” está entre aspas porque é relativo e expresso sob o ponto de vista newtoniano. Explico a seguir no texto corrente.
[2] Termo gasto e inadequado, mas continuo repetindo-o e explicando para entendimento do leitor.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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