Os homens, mais do que tudo, têm tendência a medir, pesar, ponderar, cercear e criar limites e contornos definidos a tudo, inclusive às idéias. Os pacotes fechados de idéias chamados doutrinas são os piores.
Piores não por serem ruins, muito pelo contrário; talvez até sejam excelentes, mas piores são os que se limitam nelas estagnando a consciência em seu processo evolutivo.
Num mundo dinâmico onde tudo muda e evolui rapidamente em nível material, que dirá no nível consciencial. Os paradigmas são criados para facilitarem uma fase da existência, que uma vez ultrapassada, perde a finalidade de facilitar e transforma-se num fardo.
Aqueles que não desejam crescer, com medo da mudança, acabam fossilizados nas idéias cristalizantes que os atolam em areias movediças conscienciais. Os homens mudam, os espíritos se modificam, as experiências transformam, as doenças sofrem mutações, e as idéias evoluem.
É natural diante do processo da reencarnação que cada vez mais novos médiuns, projetores e sensitivos venham trazendo novas idéias, métodos e conceitos que sejam devastadores às idéias antigas.
Não devemos nos limitar apenas num livro, num autor, num mestre ou numa idéia só, é preciso amplitude a fim de acumular dados, criar imputs, gerar insights e questionamentos suficientes a fim de crescer consciencialmente.
É curioso observar que até mesmo os espiritualistas aficcionados à reencarnação e à mediunidade se ressentem de novos médiuns e novas idéias, e mensagens transcritas por estes, ancorados nos mesmos “velhos” e respeitados mestres do astral que eles acreditam que não se modificam nunca. Estes mestres sim, são os que mais evoluem, e que mais se modificam, pois estão em situação mais privilegiada e num nível de consciência maior.
Fechou pacote? Não é mais universalista. E se não é mais universalista, não serve!
Por isto as doutrinas se transformam em dogmas empacotados pelas mentalidades fanáticas, que na maioria das vezes tem pouca sensibilidade psíquica e mediúnica, motivo de não conseguirem perceber as novas idéias dos “velhos” mestres e muito menos sua presença energética.
Transcender é a palavra de ordem para o momento de libertação consciencial. O conhecimento muda junto com a mudança do nível de consciência. Se o conhecimento estagnou, quem estagnou foi a consciência.
Muitas vezes, não transcender uma doutrina é mera questão de orgulho, outras vezes é falta de capacidade mesmo.
O Universo é permeado de dimensões sutis e por idéias sublimes, mas só as captam quem as sintoniza.
A capacidade de mudar demonstra capacidade de vencer o erro e corrigir o medo. É mais difícil o auto-enfrentamento diante de uma idéia nova que nos abriga a nos transformar, do que nos manter na inércia confortável diante de idéias antigas.
As transformações do “eu” acontecem a partir do próprio “eu”, e não a partir das idéias que influenciam este “eu”.
A humildade de mudar demonstra capacidade de se auto-transformar. A melhor forma de servir a Deus é ir se modificando conforme suas leis dinâmicas.
A mudança é lei imposta, ninguém pode escolher não mudar, mas tem o pleno direito de escolher se vai mudar voluntariamente e sem dor, ou com transformação compulsória acompanhada de sofrimento.
Mude a si para que não seja necessário que o mundo lhe mude.
Se nossas vivências já estão limitadas numa dimensão lenta dentro de um corpo denso, ainda temos a liberdade de deixar voar nossas ideias, alçando vôo com as asas do coração.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.