CLARIVIDÊNCIA por Wagner Borges – 1999
A clarividência não é uma faculdade parapsíquica fácil de desenvolver. Necessita uma certa ativação energética do chacra frontal. Os métodos para
isso são muito variados (ativação da kundalini, concentração direta no frontal, ajuda de amparadores, desenvolvimento mediúnico e outros).
Depois que o frontal foi ativado e a clarividência desenvolveu-se fica difícil bloqueá-la, embora possa ser adormecida por um tempo (por causa de
medo, mediunidade mal resolvida, obsessão e outros).
No meu caso em particular, até os 24 anos só tinha vislumbres de clarividência muito fugazes e sem o devido controle. Normalmente, percebia
espíritos mais por aproximação energética e certas sensações energéticas.
Por essa época, comecei a fazer um trabalho de exteriorização energética diária quando chegava do trabalho, por volta das 19 hs., antes de jantar.
Sempre emanava energias brancas fluorescentes pelo frontal em meio a exteriorização. Fiz isso durante dois anos. Ao cabo desse tempo, a
clarividência foi surgindo gradativamente, mantendo-se até hoje. Isso deve-se muito ao trabalho energético diário que faço, o que faz uma certa
manutenção parapsíquica e mantém o potencial desperto.
Como o meu processo foi gradativo, acostumei-me com ele e para mim sempre foi fácil manter a clarividência desligada, só ligando-a nos momentos
em que ela seja necessária. Não tenho como explicar isso, pois é uma coisa que desenvolvi naturalmente, sem técnica alguma, foi natural mesmo. Porém, em alguns momentos ela pode ser espontânea e pegar-me de surpresa. Quando é assim, simplesmente trato como algo normal e ninguém perto fica sabendo se eu não quiser. Posso ver algo e ao mesmo tempo estar conversando normalmente.
Não uso técnica alguma para bloquear percepções. Por isso, não tenho como ensinar alguma. No entanto, como cada caso é um caso, só vendo a pessoa e medindo suas energias para ver o que é mais indicado para ela.
Observe ainda o seguinte: o clarividente em questão, desenvolveu-se de qual maneira? Anímica ou mediúnica? Há amparadores trabalhando com ele? Ele é medroso ou encara bem o relacionamento com espíritos densos? Ele está preparado para ver outras realidades e conviver bem com isso?
Trabalhar com o chacra frontal não significa necessariamente abrir a clarividência. Pulsar luz nele pode desenvolver outras capacidades parapsíquicas antes: intuições, despertamento dos nádis que correm ao longo da coluna, ativação da shakti na outra extremidade dos nádis, melhoria na qualidade da lucidez projetiva e da rememoração das projeções.
Coloquei logo abaixo uma resposta que enviei para um rapaz que perguntou como desenvolver a clarividência e logo depois dela um longo texto sobre
aura e clarividência postado no site há um tempo atrás. Vamos a eles.
R. “Há diversas maneiras de ativar o chacra frontal. Desde concentração, utilização de mantras, visualização e outros.
A questão mais importante é: Qual é o seu interesse em ativar o frontal? Quer despertar a clarividência? Em caso afirmativo, o que espera ver? Está
preparado para conviver com o que verá extrafisicamente?
Sempre aconselho a quem se interessa por clarividência que primeiro procure se esclarecer a respeito das possibilidades extrafísicas. Conheço
pessoas que têm a clarividência aberta, mas que não estão preparadas para uma vivência espiritual sadia. Posso ensinar-lhes alguns exercícios, mas antes gostaria de saber se você tem conhecimentos suficientes para ver auras e seres espirituais, desde os mais sutis até os mais densos. Lembre-se de que você está na Terra, planeta bem pesado. Muito do que se vê por clarividência são entidades pesadas e auras esquisitas. É preciso muito discernimento para lidar com isso.”
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AURA E CLARIVIDÊNCIA
Sobre o tema “Aura e Clarividência”, postarei aqui algumas considerações pertinentes:
1. Aura (do latim: “aura”: “sopro de ar”): É o campo energético que apresenta-se em torno do corpo denso. Aparece à percepção parapsíquica do
clarividente como um campo luminoso mesclado por várias cores. Essas cores refletem a qualidade dos pensamentos e sentimentos manifestados pela
consciência.
2. A aura apresenta várias camadas vibratórias correspondentes aos diversos corpos (veículos de manifestação da consciência) por onde a consciência
manifesta-se nos vários planos.
3. Para facilitar, vamos dividi-la em três freqüências básicas:
A aura do corpo físico, também denominada duplo etérico (Teosofia), corpo vital (Rosacruz), pranamayakosha (Vedanta), holochacra (Conscienciologia),
corpo bioplásmico ou bioplasmático (pesquisadores russos) ou simplesmente corpo energético (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete apenas as
condições do corpo físico no momento e suas predisposições energéticas. Contudo, é bom lembrar que o soma (Grécia: “soma”: “corpo”) é afetado
diretamente pelo clima psíquico dos corpos sutis.
A aura do corpo extrafísico, também chamada de alma. É a aura do corpo espiritual (Cristianismo; Paulo de Tarso, Cor. I , Cap. 15, vers: 44),
também denominado corpo astral (Teosofia), perispírito (Espiritismo), psicossoma (Projeciologia), corpo de luz (Ocultismo), corpo psíquico (Rosacruz), corpo bardo (Tibetanos), thanki (Chineses), kha (Iniciados Egípcios) ou corpo não-físico (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete as condições psíquicas e parapsíquicas da consciência. Reflete diretamente as emoções do ser humano.
A aura do corpo mental, também chamada de aura mental ou aura dos pensamentos. É a aura que reflete diretamente o clima interno de nossos
pensamentos e idéias. O corpo mental (Teosofia) também é denominado mentalssoma (Conscienciologia), manomayakosha (Vedanta), corpo dos
pensamentos ou simplemente mente. Essa aura reflete o clima mental de uma consciência. Nessa aura é possível perceber as formas-pensamento e suas cores.
4. Na natureza tudo é energia. A matéria é energia condensada; a energia é matéria em estado radiante. Logo, tudo é energia em graus variados de
densidade. Desde o sutil até o mais denso, tudo é energético e natural.
5. O estudo das capacidades parapsíquicas do ser humano não tem nada de sobrenatural, pois são capacidades latentes e inerentes a todos os seres,
independentemente de raça, sexo, cultura ou religião. Sobrenatural é a ignorância humana sobre a naturalidade da vida!
6. Muitas vezes, um sensitivo sem muitas informações técnicas para embasar suas percepções, percebe coisas pelas vias telepáticas, intuitivas,
clariaudientes ou mediúnicas e chama-as de clarividência.
7. O fato de alguém apresentar percepções parapsíquicas desenvolvidas não garante que ela seja inteligente ou desenvolvida espiritualmente.
Desenvolvimento parapsíquico não é desenvolvimento espiritual. Isso explica porque alguns sensitivos são canalhas e até piores do que muitas
pessoas sem percepção nenhuma.
8. O desenvolvimento espiritual demanda esforço no trabalho de aprimoramento consciencial, demanda crescimento interno e ampliação
do amor, lucidez, maturidade, alegria, modéstia, respeito, autoconhecimento, paz íntima, generosidade, equanimidade e luz no coração. Tudo isso leva à autêntica sabedoria, que não é encontrada em curso algum, nenhum guru pode realizá-la por alguém, não é alcançada no estudo de livro algum, não pertence a instituição humana alguma e nem é encontrada em meio a fenômenos parapsíquicos sem o equilíbrio necessário a maturidade real.
9. Da mesma forma, o fato de alguém ser um pesquisador desses temas não garante que ele seja uma maravilha de serenidade, amor e consciência
manifestados. Há muitos pesquisadores baseados apenas no intelecto inferior. São refratários a inteligência superior, cósmica, abrangente, não
limitada por parâmetros convencionais de percepção. Ou seja, são pesquisadores limitados. Não suportam manifestações de amor e alegria,
que para eles não passa de imaturidade emocional das pessoas. Na verdade, muitos desses pesquisadores são covardes e têm medo de exporem
suas fragilidades internas mediante a abertura de seus corações às ondas do amor.
Conheço pesquisadores teóricos de várias áreas que odeiam sensitivos desenvolvidos. Será por que os sensitivos têm na prática o que o teórico só sonha na teoria?
10. De um lado temos os pesquisadores teóricos, que acham que sabem explicar tudo, mas que não sentem nada praticamente em si mesmos.
Do outro lado, os sensitivos que não estudam para entenderem melhor os mecanismos de suas percepções e vivências parapsíquicas.
O pesquisador necessita de grandes doses de modéstia, de abertura mental, de ética e de generosidade em suas abordagens.
O sensitivo precisa de muito estudo, conhecimentos generalizados, boa vontade em crescer e também de muita modéstia.
E os dois precisam muito (incluo-me nisso também) de um monte de luz no coração, amor nos objetivos, alegria na manifestação diária e muito
discernimento em seus pensamentos, sentimentos e atos.
11. Clarividência (do latim: “clarus”: “claro”; “Videre”: “Ver”): É a capacidade supranormal, parapsíquica, de perceber imagens independentemente do concurso dos sentidos da visão normal (vidência). Essa capacidade é anímica e natural (lembrando que vários animais percebem auras e espíritos), não é mediúnica, pois reside na própria capacidade dos chacras frontal e coronário, que por sua vez, estão conectados as duas principais glândulas do sistema endócrino: pineal (epífise) e hipófise (pituitária). Seres extrafísicos podem ajudar uma pessoa a desenvolver a clarividência, incrementando energias no chacra frontal, contudo, independentemente deles, o potencial clarividente é da própria alma (faculdade anímica).
12. Para entendermos a clarividência, vamos ver como funciona a vidência (visão normal, percepção visual natural).
Para vermos alguma coisa, dependemos da reflexão da luz em cima de algo. Sem luz não conseguimos enxergar. É mais fácil explicar por exemplos:
A luz incidindo sobre um objeto denso, como a parede, o corpo humano ou uma tela branca, será refletida. Havendo reflexão da luz, o objeto em
questão será percebido pela visão normal.
A luz incidindo sobre algo transparente, como uma placa de vidro, a água ou partículas de água em suspensão na atmosfera (daí o surgimento das
cores do arco-íris) será refratada, atravessará aquilo. Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas que moram em prédios com portas de vidro estão sempre batendo de frente nelas. Quando a luz atravessa um objeto fica difícil percebê-lo pela visão normal.
A luz incidindo sobre um vidro fumê será absorvida (por isso esse vidro é escuro).
Resumindo: a visão normal (vidência) depende da reflexão da luz em cima de algo. Vidente é quem vê! Se você está lendo essas linhas, então você é
vidente (aquele que vê). Por uma questão de confusão semântica, muitas pessoas chamam o clarividente de vidente.
13. Por motivos óbvios, o cego não é vidente. Entretanto, pode ser clarividente.
Conheço um cego que percebe auras e espíritos facilmente. Ele só não consegue ver as pessoas e os objetos físicos. Inclusive, recentemente no meu programa da Rádio Mundial, uma ouvinte narrou no ar, que mesmo sendo cega de nascença, conseguia perceber os objetos em seu quarto nos momentos entre o sono e o despertar (estado alterado da consciência: hipnopompia) e também percebia seres espirituais. Isso também pode ocorrer nos momentos entre a vigília e o sono (estado alterado: hipnagogia).
14. Você que lê essas linhas é vidente e poderá ser um clarividente, caso ative as energias do seu chacra frontal. O cego não é vidente, mas poderá
ser clarividente em alguns casos. Aliás, tudo isso é EVIDENTE!…
15. Se uma pessoa está vendo uma outra pessoa ou um objeto, isso é a sua vidência normal. Porém, se está vendo uma aura, algo à distância ou um ser
espiritual, que não refletem a luz nessa dimensão densa, isso é clarividência.
16. Às vezes, uma pessoa percebe algo à distância e parece que sua percepção subdivide-se. Parece que metade dela está centrada no corpo e a
outra parte está “in loco” observando alguma coisa, como se estivesse presente ali, mesmo estando distante daquele local. Essa não é uma clarividência comum. É uma percepção mais complexa denominada “clarividência viajora”. Esse fenômeno muitas vezes acompanha estados alterados de consciência, como o transe mediúnico e a projeção da consciência, experiência fora do corpo (Parapsicologia), viagem astral (Ocultismo), projeção astral (Teosofia), emancipação da alma, desprendimento espiritual ou desdobramento espiritual (Espiritismo), projeção da consciência (Projeciologia) ou projeção do corpo psíquico (Rosacruz).
17. A clarividência refere-se ao momento presente. Se as imagens percebidas pelas vias parapsíquicas referem-se às imagens do passado da própria
pessoa, isso é chamado de “retrocognicão” (do latim: “retro”: “atrás”; “cognição”: “conhecimento”), popularmente chamada de “regressão de memória”. Isso pode ocorrer em relação ao passado dessa vida atual ou ao passado relativo a vidas anteriores.
Se as imagens referem-se ao futuro (suposto, presumível, relativo), o fenômeno é chamado de “pré-cognição” (chamado popularmente de premonição).
Se as imagens percebidas referem-se ao passado alheio ou são relativas ao passado de algum objeto, ambiente ou situação, o fenômeno é chamado de
“psicometria” (do grego: “psico”: “alma”; “metria” – oriundo de “metron”: “medida”).
Resumindo:
– percepção de imagens no momento presente: fenômeno clarividente.
– percepção de imagens passadas (da própria pessoa): fenômeno retrocognitivo.
– percepção de imagens futuras: fenômeno pré-cognitivo.
– percepção de imagens passadas pertencentes a alguém ou a ambiente e objetos: fenômeno psicométrico.
18. Há um fator que altera as energias de alguém e pode dar grande diferença na avaliação de sua aura: a presença de espíritos desencarnados
ligados à pessoa. No caso de espíritos densos (energias intrusas perniciosas), a alteração energética é mais ostensiva. Já a ação de seres espirituais
avançados é naturalmente mais sutil e mais difícil de ser percebida.
Qualquer clarividente razoável pode falar com propriedade da ação nefasta de espíritos desencarnados assediadores espirituais na aura de alguém.
Isso não é científico, mas é real.
19. Como foi dito antes, o estudo desses temas é natural. A existência de vida além da vida é natural. Os espíritos são apenas seres humanos extrafísicos. Portanto, não vejo como a abordagem natural em cima desses temas jogue pelo ralo qualquer conceito espiritualista. Talvez jogue pelo ralo a ignorância das pessoas sobre o mecanismos parapsíquicos. Porém, explicar tecnicamente uma coisa não significa limitar a consciência de ninguém a apenas essa nossa terceira dimensão (se considerarmos a influência do tempo, quarta dimensão, dependendo do enfoque que alguém coloque na abordagem) e jogar pelo ralo a existência de causas e dimensões extrafísicas. Estudo tecnicamente tudo isso e continuo espiritualista, cada vez mais, por tudo que já vivi em prática nessa área.
20. Na própria Ordem Rosacruz (AMORC), citada antes, há estudos avançados sobre a aura humana, a projeção do corpo psíquico (sétimo grau) e a
sobrevivência da consciência após a morte. A abordagem lá é natural, consciente, mas espiritual em essência, além dos parâmetros tridimensionais.
21. Não é possível (por enquanto) medir os pensamentos e sentimentos de alguém através de fotos Kirlian. É possível apenas detectar suas repercussões psicofísicas no soma. No entanto, alguém duvida de que pensa e ama?
22. O objetivo desse longo texto é só clarear genericamente as informações sobre esse tema. O estudo das fotos Kirlian é importante, principalmente na
prevenção de doenças. A percepção extrafísica dos sensitivos (quando extirpada de toda distorção sensorial e da falta de interpretação correta) também é importante, pois a percepção parapsíquica, quando bem dosada por discernimento e amor, é capaz de transformar-se em ótima ferramenta para o
crescimento consciencial da pessoa. É capaz de tornar-se uma poderosa alavanca evolutiva que permite o acesso a outras dimensões de vida e a
certezas inabaláveis sobre a imortalidade da consciência e a interdependência dos seres, físicos e extrafísicos, na natureza.
Paz e luz a todos vocês!
– Wagner D. Borges –
São Paulo, 02 de setembro de 1999.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Boa tarde, preciso de alguma ajuda sobre o fio de prata e se posso ser influenciado espiritualmente por ele?
Acho que estou em contacto com vários espíritos obsessores e falam na minha cabeça sempre.
Ajuda pff alguém que saiba uma solução.
Agradeço
Você tem que estudar Projeção Astral.
Sem este estudo é impossível te ajudar.
Se quiser, pode ler de graça e em aberto aqui no site uma categoria inteira sobre projeção astral com muitos textos.
Você tem que fazer a sua parte,
Dalton