DE HAWAI AO AKASH A SABEDORIA ANCESTRAL QUE CONVERGE

DE HAWAI AO AKASH: A SABEDORIA ANCESTRAL QUE CONVERGE

Embora muitos considerem o Ho’oponopono uma técnica moderna popularizada recentemente, sua origem remonta a saberes ancestrais profundos da espiritualidade havaiana. Contudo, sua essência transcende a geografia e o tempo. Os princípios que o sustentam – como arrependimento, perdão, gratidão e amor – estão presentes, de maneira surpreendentemente similar, em diversas tradições espirituais e conscienciais do planeta.

Esse fenômeno é comum quando se analisa os grandes pilares espirituais da humanidade: diferentes culturas, em distintos momentos da história, acessaram camadas superiores da consciência que revelaram verdades universais. Essa convergência de sabedorias aponta para uma fonte comum — que muitos denominam de Akash, Campo Unificado, Registro Ético-Vibracional ou Matriz Consciencial.

O Akash, neste contexto, não é uma “biblioteca cósmica” no sentido figurativo ou fantasioso, mas um campo real de informações densificadas e interconectadas que registra todas as ações, intenções e vibrações emitidas pelas consciências. É nesse campo que as memórias que o Ho’oponopono busca limpar se encontram. Portanto, a prática havaiana pode ser compreendida como uma chave de acesso à transmutação kármica dentro do próprio Akash pessoal.

Ao analisar o Ho’oponopono sob o paradigma consciencial, como aprofundado em Ho’oponopono hiper desdobrado consciencialmente, compreendemos que ele não é um sistema isolado, mas parte de um conjunto de práticas de reconciliação com o Todo, com o karma e com os vínculos interdimensionais que carregamos.

O verdadeiro valor do Ho’oponopono está em seu poder de reconduzir a consciência ao eixo, de restaurar a inteireza e religar o indivíduo com sua origem. É, assim como o verdadeiro e único Ho’oponopono, um ato de retorno ao Dharma — não no sentido religioso, mas no sentido da essência e missão evolutiva de cada ser.

Da mesma forma, o Bhagavad Gita ensina que agir conforme seu svadharma — seu dever interno — sem apego ao resultado é o caminho para a libertação. Os Upanishads falam da purificação dos samskaras, as impressões do passado. O Tao Te Ching exorta à humildade, à entrega e ao desapego do ego. Todas essas sabedorias dialogam com os fundamentos do Ho’oponopono.

É por isso que Eu me curo, portanto, eu curo o mundo – Ho’oponopono não é apenas uma bela frase, mas uma diretriz de ação espiritual universal: quando harmonizamos o nosso campo, toda a rede de consciências interligadas também se reorganiza em novas possibilidades.

A tradição havaiana, a sabedoria oriental, os estudos conscienciais contemporâneos e os registros akáshicos convergem para uma mesma verdade: curar-se é recordar-se da origem, é alinhar-se à vibração mais pura da própria consciência, dissolvendo os nós energéticos e libertando os fluxos evolutivos.

Do Hawai ao Akash, o caminho é um só: voltar-se para dentro, assumir a responsabilidade e purificar a consciência.

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