HOMENAGEM-AOS-MEUS-MESTRES-DA-JORNADA-CONSCIENCIAL

HOMENAGEM AOS MEUS MESTRES DA JORNADA CONSCIENCIAL

por Dalton Campos Roque – @Consciencial – Consciencial.Org

Nesta etapa da minha caminhada, sinto a necessidade íntima de olhar para trás com reverência, gratidão e humildade diante daqueles que, direta ou indiretamente, me ajudaram a erguer os alicerces da minha consciência, do meu discernimento e da minha missão de vida. Esta é uma homenagem que nasce do coração, madura na reflexão e firme no reconhecimento.

Ao longo de minha trajetória, tive a honra de ser orientado por quatro mestres, dois deles com quem convivi pessoalmente e dois outros que me ensinaram à distância, pelo valor incomensurável de suas obras e exemplos. São eles: Waldo Vieira, Wagner Borges, Hercílio Maes e Chico Xavier. Cada um, à sua maneira, desempenhou um papel crucial em minha formação como ser humano, médium, escritor e buscador incansável da verdade espiritual.

Waldo Vieira foi o ponto de partida. No IIP do bairro da Glória, entre 1991 e 2000, vivenciei os primeiros lampejos do meu dharma, descobri que minha missão estava ligada à escrita, à psicografia e às bioenergias. Ele me desafiou intelectualmente e espiritualmente, e foi ali que me despertei para a grande obra da autoconsciência. Nunca mais voltei a ser o mesmo.

Wagner Borges veio na sequência como um sopro de liberdade. Com ele, aprendi o valor do universalismo, a leveza do coração, a maleabilidade da mente e das emoções. Seu apoio foi fraterno e generoso – prefaciou três de minhas obras e nunca hesitou em divulgar meu trabalho. Foi o primeiro a me dizer, com naturalidade e certeza, que meu amparador fazia parte da equipe de Ramatís. Suas palavras me deram força nos momentos de dúvida e direção nos momentos de dispersão.

Hercílio Maes, embora eu não tenha tido a honra de conhecê-lo pessoalmente, foi o médium que me apresentou o pensamento vasto, lúcido e libertador de Ramatís. Suas obras são como pontes para esferas superiores do entendimento, e sua fidelidade à verdade espiritualista me inspira até hoje.

E por fim, Chico Xavier – alma doce e firme. Suas obras transbordam compaixão, renúncia e verdade espiritual profunda. Ele nunca foi apenas espírita. Sempre foi, acima de tudo, um espírito livre, um servidor do Cristo, um exemplo de humildade operosa. Por isso, o considero profundamente espiritualista – e universalista em essência.

Este quarteto, com suas singularidades, forma os pilares da minha base consciencial. São faróis que iluminam a estrada interna, e mesmo reconhecendo suas humanidades, suas falhas e imperfeições – que todos temos –, eu escolho mirar nas virtudes. Focar nas sombras dos outros seria trair minha própria luz, alimentar minhas próprias limitações. Não sou juiz, sou aprendiz.

A gratidão que sinto é imensurável. Quero, com sinceridade, que se orgulhem de mim – não por vaidade, mas porque sei que suas sementes floresceram em solo fértil. E mesmo que minha caminhada esteja cheia de altos e baixos, ego e consciência se revezando, sigo firme na jornada de redenção consciencial, onde cada passo busca refletir o bem que recebi.

A eles, minha reverência.
A mim mesmo, a responsabilidade de continuar.
A vida, minha eterna devoção.

Dalton Campos Roque – @Consciencial – Consciencial.Org

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