DEFEITOS ALMAS GÊMEAS

DEFEITOS

Andréa,

Não vou pedir desculpas por meus defeitos, eles estão aqui e redundam sempre e isto acontece com todos.

Tuas virtudes de ser humano, de mulher, de companheira e de alma gêmea são tão grandes, que estes terríveis defeitos se diluem em teu amor bondoso, suave e doce e assim eu me sinto mais humano e mais digno dos anjos.

 

Nossas vidas são uma só.

Nossos sonhos são um só.

Nossos caminhos são um só.

 

Nossa cumplicidade é única na sinergia de dois filhos de Deus, que se entregam um ao outro sem medo e de forma plena e expandida nas correntes da vida dentro dos oceanos cósmicos.

 

Nossas lágrimas se misturam nos labores espirituais que miram objetivos elevados.

Nossas salivas se misturam nos rompantes eróticos de duas almas que se atraem.

Mas nossos corações…

 

Ah, nosso corações estão lindos de amor um pelo outro,

E nossas auras se interfundem numa só independente do tempo, do espaço ou da dimensão em que habitamos.

 

Eu gostaria de encontrar palavras e referências maiores e melhores, que pudessem expressar com mais fidelidade e amplitude o que estou sentindo agora e tentando escrever.

Mas como não consigo, escrevo do jeito que posso e lhe ofereço estas flores.

 

Andréa,

Você é o meu amor!

Eu te amo!

Obrigado por estar na minha vida minha princesa, minha rainha e minha Deusa!

Deste irmão menor, incorrigível poeta e sempre seu,

Dalton Campos Roque 06/02/2008 – Curitiba – PR.


Às vezes recebemos tanta luz dos amparadores (amigos espirituais), dos amigos intrafísicos, dos amigos virtuais (que às vezes são mais reais que os físicos), tanta luz de oportunidades, que ficamos cegos diante da própria limitação e defeitos.

Que a evolução consciencial prossiga imperativa e operante no silêncio e nas obras de nossos corações. Que os karmas e dharmas se cumpram de forma nada solene, mas discretos.

Que os rituais sejam substituídos pela verdade, as roupas e uniformes pela ação sadia, os jargões pela comunicação inteligente, a arrogância intelectual-evolutiva pela modéstia da autocrítica operosa.

E os defeitos e nossa fraca moral pela coragem e vontade de mudar sem vergonha de ser “apenas mais um”, uma minipeça consciencial discreta, mas sadia que não carrega nem Jesus, nem Krishna, nem Buda e ninguém na língua, nem em baixo do braço ou no plástico do carro, mas no silêncio da dolorosa reforma íntima (transformação interior, reciclagem intraconsciencial) solitária e intransferível. Esta sim, o maior dharma, o maior karma, a maior ação, a maior reforma, a maior evolução.

Eu sou o Dalton Campos Roque, com muitos defeitos, mas se ainda restaram, com algumas virtudes também.

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