COMUNICABILIDADE ESPIRITUAL INTEGRAL

COMUNICABILIDADE ESPIRITUAL INTEGRAL

Comunicabilidade Holossomática

Comunicabilidade, em seus diversos níveis e amplitudes, consiste na competência mais importante para se democratizar o conhecimento — imprescindível, portanto, à produção e à divulgação científicas, assim como ao esclarecimento consciencial.

Quando a ciência estuda um fato, tenta compreendê-lo (decodificá-lo, como se fizesse uma “leitura” do mesmo, a revelar seu conteúdo sob determinado contexto, coadjuvando a humanidade a desnovelar a realidade que nos cerca, camada após camada). Quando alcança êxito, abre um canal de comunicação, em determinado nível de entendimento.

Após o pesquisador ter estudado e compreendido o fato objeto de sua análise e investigação (realizada em nome da Ciência e por meio de suas bases paradigmáticas), divulga sua pesquisa perante a comunidade científica, a qual, secundada pelos meios de comunicação, repassa suas conclusões à sociedade em geral.

A comunicação metódica com fins didáticos se insere no âmbito da Ciência da Pedagogia, voltada ao processo educacional.

Sob o ângulo consciencial, entre as várias formas de comunicação, podemos recordar aquelas direcionadas quer à razão, quer ao sentimento, seja ao plano físico (intrafísico), seja ao plano extrafísico, bem como situá-las quanto ao corpo físico ou extrafísico em que sua ação incide ou se mostra preponderante (somática — corpo físico; psicossomáticacorpo astral, perispírito ou psicossoma, o corpo das emoções; bioenergéticaduplo etérico, corpo bioenergético, energossoma ou holochacra; mentalsomáticacorpo mental; holossomática — conjunto dos veículos de manifestação da consciência).

Há diversos nichos de grupos que focalizam determinada faixa de freqüência “comunicacional”, a exemplo dos poetas (faixa emocional — psicossoma) e dos cientistas (faixa mental ou racional — mentalsoma). Em qualquer paradigma (inclusive no tradicional paradigma newtoniano-cartesiano e no recente paradigma consciencial) pode o comunicador atuar nas faixas de freqüência emocional e racional.

Holossoma — reprisando — é o conjunto de veículos de manifestação da consciência. Compõem-se, sobretudo, do corpo físico (soma), do corpo emocional (psicossoma) e do corpo mental (mentalsoma). (A presente enumeração apenas possui caráter exemplificativo — elenca os principais veículos de manifestação da consciência.)

A compreensão e o discernimento acerca dos universos íntimo e externo requerem o desenvolvimento do corpo mental (diz respeito à racionalidade, ao nível cognitivo, ao senso de lógica, à associação de idéias, ao espírito de síntese) e da capacidade de associar a informação elaborada pelo corpo mental com algum evento emocional, para que depois o indivíduo consiga vivenciar a nova informação no cotidiano do corpo físico — o que resulta em sabedoria.

(A conjugação dos aspectos racional e emocional hoje representa idéia popular na sociedade ocidental, graças ao sucesso da obra “Inteligência Emocional”, do psicólogo Daniel Goleman.)

Como dissemos, há grupos que são mais focados na faixa emocional (os poetas) ou mental (os cientistas). Quando o nível da freqüência da idéia (pensenepensamento + sentimento + energia) nasce no corpo emocional (psicossoma), não adianta usar o racional (corpo mental; mentalsoma). Porém, quando nasce no corpo mental, o nível emocional pode ser utilizado para reforçar a experiência (aprendizado de fato ou vivência pessoal elaborada).

Exemplo simples de síntese de racional + emocional reside na antiga utilização de parábolas e de koans (no zen-budismo, frases, diálogos e histórias cujo sentido só captado pela intuição). A parábola, se bem-elaborada, transmite a síntese, ou seja, o pensene carregado no pen (pensamento, idéia, corpo mental). O koan aperfeiçoa e transcende a síntese para além do corpo mental — transborda a fronteira do racional, ultrapassa os limites da lógica mental (mais avançado, portanto, que a parábola).

Embora haja preconceito social em relação às parábolas, por serem empregadas na doutrinação religiosa, trata-se de uma forma de se comunicar não apenas didática como também legítima na ótica da Ética cósmica, caso utilizada de maneira criteriosa.

Há quem escreva romances best-sellers e livros de auto-ajuda para a sociedade em geral. Há quem escreva para um filão segmentado do mercado editorial. São focos ou públicos-alvos dos agentes comunicadores. Por exemplo, um escritor visa ao entretenimento, outro visa ao próprio ego e outro ao esclarecimento consciencial.

Sob o ponto de vista do esclarecimento consciencial, cabe ter mente tanto a qualidade do conteúdo a ser difundido pelo comunicador, quanto a quantidade e o perfil do público-alvo, a fim de que a comunicação seja a mais eficaz possível.

A comunicabilidade holossomática se reflete na postura do comunicador de combinar ou intercalar modos diferentes de esclarecimento consciencial. No caso do escritor, o exercício concomitante da poesia, do conto, do artigo técnico, da oração e do texto de humor.

É a visão de conjunto ou o esclarecimento consciencial no atacado. Atinge diversos gostos e níveis vibracionais, de ampla gama do público-alvo. Alcança não apenas o corpo mental ou o corpo emocional, mas todo o holossoma (promove a homeostase ou o equilíbrio holossomático).

São Pedro da Aldeia – RJ, dezembro de 2007.

 

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