PSEUDOCIÊNCIA-OU-PSEUDO-CRÍTICA

PSEUDOCIÊNCIA OU PSEUDO CRÍTICA?

Vários sites foram consultados para eu elaborar, compilar, editar, retificar, recortar, adicionar, retirar, discorrer e dar meu toque com a experiência de pesquisador consciencial, autor de 34 obras, médium psicógrafo, sensitivo e projetor astral. Pincei textos em parte, outras reescrevi, muita coisa misturei, para obedecer a sequência didática de meu raciocínio de professor, tudo com minha visão de conjunto e espírito de síntese.

Cursei Engenharia Civil (Alfenas – MG), também cursei um ano de Matemática Licenciatura na (UFJF – MG), fiz duas pós-graduações (FIES – Curitiba, PR), sendo uma delas em Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia, que me deu uma grande bagagem em pesquisa metapsíquica. Desse curso e da respectiva monografia, escrevi um pequeno livro chamado ASCENSIONE NA MATRIX. Ministrei 25 anos de aulas de computação, escrevi 5 livros de informática em 1997: Windows, Word, Excel, Internet e Access.

No meu livro ASCENSIONE NA MATRIX explico a visão cética e materialista, não apenas da ciência, mas a visão interesseira e egoísta do topo da pirâmide social (que controla toda a pirâmide), que é quem controla a ciência, para atender seus interesses egoístas. Lá explico que a ciência é como um “prostíbulo” com garotas de luxo para atender a “políticos” do topo e demonstro as evidências mais óbvias. Explico que o ceticismo também é uma “crença” dispersa e sem doutrina, apenas negação. A visão é simples, mas exige uma visão de conjunto, alguma cultura geral e um pouco de malícia para perceber o macro mecanismo social.

Percebo, que não são apenas os espiritualistas em geral que são ingênuos em suas perspectivas espiritualistas, assim também são os céticos em suas perspectivas negacionistas. Para você ter uma ideia do nível planetário, muita gente, mesmo com curso superior acredita em Terra plana e tem medo de vacinas (coisa da idade média), mesmo tendo coragem de consumir todos os tipos de drogas, fumo, álcool, remédios com fortes efeitos colaterais e alimentos industrializados com alto grau de agrotóxicos. A meu ver, a população que tem medo de virar “jacaré”, em verdade, já era “jacaré”, mesmo antes da pandemia. Aguarde meu artigo posterior sobre política, dharma e consciência, pois tem tudo a ver.

  • Quem é o cético? – É quem nega as evidências e provas da TRANSCENDÊNCIA.
  • Quem é o espiritualista ingênuo? – É quem acredita em TUDO sem questionar com pesquisa mais profunda.

Dalton Campos Roque

DEUS NAO EXISTE


A CIÊNCIA, O MÉTODO E A CRÍTICA

 

O método da ciência

 

Normalmente, o método científico segue algumas etapas básicas para que o planejamento da pesquisa seja orientado.

Não é algo mandatório, mas o comum é a seguinte ordem:

  1. Observação – empirismo. Empirismo é a observação dos eventos e a vivência natural pela experiência.
  2. Elaboração do problema – montagem, entrada de dados, descrição e levantamento das dúvidas.
  3. Levantamento de hipóteses – pode ser, pode não ser, será que é? Vamos ver? É um momento de associação de ideias, um gerenciamento dos pensamentos e possibilidades dos caminhos a serem tomados.
  4. Experimentação – vamos fazer desse jeito? Não, vamos fazer deste outro!
  5. Análise dos resultados e conclusão – Tá vendo ali? Aaaaahhhhh, entendi!!!! É, mas você não viu este “trem” aqui! (Cientista mineiro).

Se a questão é o método, então não importa o objeto de estudo, o que importa é o método!

Assim, podemos estudar: fantasmas, OVNIS, ETs, fenômenos psíquicos, as emoções, psicologia, a matemática (nunca encontrei um número 3 andando na rua), a depressão, a queda dos objetos, o abstrato, que tudo será feito com status verdadeiro de ciência. Podemos até estudar  a crise de ciúmes do pet da titia, basta obedecer ao método.


O que é o método científico

 

O método científico é, basicamente, um conjunto de regras para se realizar uma experiência, com o objetivo de produzir um novo conhecimento, além de corrigir conhecimentos (distorções) pré-existentes.

A ciência não é perfeita, ela comete erros e também lesa, engana (porque erra) e mata muita gente com seus status de ciência (principalmente na medicina e na farmacologia), então ela tem que ir se corrigindo com o tempo. A Física cria, por exemplo, modelos para analisar os fenômenos em foco, mas como o tempo até esses modelos vão evoluindo, observe por  quantos modelos o átomo já foi estudado. No século XX surgiram vários modelos atômicos, porém apenas três deles nos interessam: modelos de Thomson, de Rutherford e de Bohr.

A ciência e os cientistas não lidam com a verdade, lidam com modelos imperfeitos que a representam.
A ciência e os cientistas não lidam com a verdade, lidam com modelos imperfeitos que a representam.

Essas regras para se fazer ciência são necessárias justamente para coibir a subjetividade, direcionando a pesquisa para a produção de conhecimentos válidos — em suma, científicos. A subjetividade humana pode dizer respeito ao sentimento de cada pessoa, como a sua opinião sobre determinado assunto. A subjetividade é algo que muda de acordo com cada pessoa, como o gosto pessoal, por exemplo, cada um possui o seu, portanto é algo subjetivo.


Os métodos em si

 

Existem variados tipos de métodos científicos, na verdade, seguindo diferentes linhas de procedimento. Então, o pesquisador pode tomar diferentes caminhos para realizar um trabalho verdadeiramente preciso, como os abaixo:

Experimental: este tipo engloba os métodos hipotético-dedutivo, de observação e medição. Consiste na eleição de proposições hipotéticas, que possuem certa viabilidade, para responder a um problema – ou uma lacuna – do conhecimento científico.

Dialético: este tipo considera o constante movimento dos fenômenos históricos e sociais. –  Frequentemente referido apenas como Dialética, é uma forma de discurso entre duas ou mais pessoas que possuem diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto, mas que pretendem estabelecer a verdade através de argumentos fundamentados (premissas) e não simplesmente vencer um debate ou persuadir o opositor e chegar a uma conclusão, baseada nas premissas fundamentadas.

Empírico-analítico: este aqui se baseia na lógica empírica, diferenciando elementos de um fenômeno e revendo cada um deles individualmente. É um método de observação utilizado para aprofundar o estudo desses fenômenos, podendo estabelecer leis através da conexão existente entre causa e efeito em um determinado contexto. A análise estatística (que utiliza uma matemática poderosa) é também muito utilizada no ramo das ciências sociais.

Histórico: tipo que relaciona o objeto ou fenômeno estudado às etapas pelas quais eles passam, em uma ordem cronológica. E, claro, abrange toda a geografia necessária no foco do estudo, pois quanto mais dados, melhor.

Intersubjetivo: O paradigma interpretativo, subjetivista, orienta-se pela tentativa de compreender o mundo tal como ele é percebido e vivido; compreender a natureza fundamental do mundo social, ao nível da experiência subjetiva. O paradigma interpretativo, subjetivista, orienta-se pela tentativa de compreender o mundo tal como ele é percebido e vivido; compreender a natureza fundamental do mundo social, ao nível da experiência subjetiva. Procura explicações no terreno da consciência individual e da subjetividade, na perspectiva dos participantes e não na dos observadores da ação. Tem como representantes maiores Dilthey, Weber, Husserl, Schutz, Heidegger, Wittgenstein e Gadamer. Expliquei bastante sobre isso em 2 livros meus: Estudos Espiritualistas e no já citado O Paradigma Quântico e o Consciencial.


Então o que é pseudociência afinal?

 

Basicamente, pseudociência é toda prática que afirma ser verdadeira e científica mas que são incompatíveis com o método científico – ou seja, que não seguem os procedimentos super rigorosos que a ciência exige antes de considerar qualquer coisa como sendo um fato. Sendo assim, não pode se preocupar com o que é estudado, apenas com o método utilizado nas pesquisas.

Uma pseudociência é qualquer tipo de informação que se diz ser baseada em fatos científicos, como o espiritualismo quântico, p. ex., ou mesmo como tendo um alto padrão de conhecimento, mas que não resulta da aplicação de métodos científicos. É uma reivindicação, crença ou prática que se apresenta como científica, mas não adere a um método científico válido, carece de provas ou plausibilidade, não podendo ser confiavelmente testado, ou de outra forma, não tem estatuto científico.


E o que é pseudocrítica e pseudocético?

 

É o cético que desconhece os métodos científicos (ou simplesmente os nega) e usa a negação como argumento emocional e psicológico e a a insistência e o tom dramático para negar aquilo que teme e /ou odeia.

É a pessoa que desconsidera o método de pesquisa, focando sua crítica cega apenas no objeto (as possibilidades) de estudo, que necessita desesperadamente negar, pois, se sente absurdamente mal em seu íntimo, apenas com a mínima possibilidade (hipótese) de tal objeto de estudo existir.

Assim, não adianta a Parapsicologia utilizar quaisquer métodos rigorosos de ciência que seja, ela é negada, independente da qualidade e o rigor de suas pesquisas, ela é negada peremptoriamente.

Porque isso acontece?

Porque os pseudocéticos atacam a Parapsicologia mesmo ela possuindo um rigor científico ainda mais firme que a ciências em geral?

Isso acontece por causa do objeto de estudo da Parapsicologia! Eles atacam o próprio terror interno, íntimo e psíquico, sobre a menor chance de existência (hipótese) de comprovação do transcendente.

Quer dizer que só pode ser pesquisado a matéria? Nada psíquico pode ser estudado?

Aaaaahhh, então não é o método!!!! Não é questão de ser ou não ciência!

A questão é o foco da pesquisa, o objeto de estudo!!!!

Entendi! Isso é um problema psicológico!!!

Um medo, um pavor, um terror escondido dentro do inconsciente profundo dos negadores (pseudocéticos) os incomoda profundamente. Muitos desses são movidos a ódio – e confessam isso em seus blogs e site, eu vi isso agora – comprovando psiquismo marcado por fortes neuroses e até psicoses de ordens e graus diversos.


O pseudocético

 

Você anda na rua e não observa nada de incomum. Um dia você compra um carro da marca e modelo X e sai para passear com ele. Justamente neste dia começa começa a observar tais modelos na rua:

_Nossa, quantos carros marca X estou vendo! Que coincidência!

Na verdade eram os mesmos da semana e dos anos anteriores, o indivíduo só não observava.

Era uma vez um sujeito que por um motivo qualquer começou a odiar carros vermelhos. Antes eles saia e nem observava carros vermelhos, afinal não havia um tom emocional em sua perspectiva psíquica. A partir de seu ódio e desse dia em diante, começou a observar todos os carros vermelhos que observava na rua:

_Mas que droga! Quantos carros vermelhos idiotas!

Assim age a sociedade como um todo por instinto irracional. Ela observa apenas o que sincroniza com seus pensamentos, sentimentos e ímpetos instintivos e irracionais, seja positivo, seja negativo. Não possuem perfil de pesquisador, que precisa de ter perfil isento de quem busca a verdade e não uma tese que compactua com sua opinião íntima. Quem busca a verdade não tem medo de ser contrariado pelo resultado de sua pesquisa, e muito menos pela pesquisa alheia.

O cético não tem perfil de pesquisador, ele já encontrou sua “verdade” última e inquestionável.

Da mesma forma, aquele que crê cega e irracionalmente e se afiniza com a convicção que já existe dentro de si, não tem perfil de pesquisador que busca a verdade, o cético é a mesma coisa ao contrário, também não tem a competência para ser pesquisador e se torna um péssimo crítico, um pseudocrítico sem noção, movido a paixões inconfessáveis e neuroses inadmissíveis.

Uma pessoa ou grupo que odeia carros vermelhos, jamais poderá ser convidada a julgar os carros. Assim como quem ama apenas os carros da marca X, não poderá exercer um julgamento delicado sobre quais carros são melhores. A sociedade é movida a paixões e ódios,  e a busca para ter uma razão sobre o “inimigo”, aquele que odeia com todas as forças, e é onde e quando a verdade “dane-se”.

Se a pseudociência é o argumento do religioso e do espiritualista em suas dimensionais incongruências, a mesma pseudociência é o argumento do cético em seus pavores inconfessáveis.


Evidências e provas

 

A diferença entre provas e evidências na ciência mecanicista, convencional, newtoniana, cartesiana é quando  uma oferece pistas para o caminho de uma pesquisa e a segunda já se tornou conclusão e foi aceita.

Na área da consciência (transcendência, Parapsicologia) é tratada diferente. A prova é reduzida a evidência e a evidência é reduzida a nada. É o preconceito e ódio contra os carros vermelhos, é o medo do transcendente, o medo da consciência, o pavor da Parapsicologia, é desse jeito como os americanos tratavam os negros e japoneses na década de 60.

Enquanto os homens priorizarem o ego acima da verdade, não haverá um caminho claro e as distorções interesseiras se apresentarão como prostitutas do mercado da ciência. Muitos pesquisadores têm medo de mergulharem em certas áreas da consciência por medo de sofrerem preconceito de colegas, amigos e até família.

Se as oportunidades de pesquisa nesta área não são iguais as do materialismo niilista, que ciência e justiça existe nisso?

Nota: não tenha nada contra e nem qualquer preconceito contra as prostitutas e detesto pessoas que as têm.

Dalton Campos Roque – um espiritualista movido por amor e com amor a verdade.


Sites consultados

Trecho principal do texto pinçado aqui <https://canaltech.com.br/ciencia/o-que-e-ciencia-metodo-cientifico-e-divulgacao-cientifica-155693>

Blog Mettzer – <https://blog.mettzer.com/metodo-hipotetico-dedutivo> por um cético movido a ódio.

Universidade Federal de Santa Maria – <https://www.redalyc.org/jatsRepo/1171/117146405016/html/index.htm>

Mundo Educação – <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/modelos-atomicos.htm>

Que Conceito – <https://queconceito.com.br/metodo-empirico-analitico>

Wikipedia – <https://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudoci%C3%AAncia>


Os 10 dogmas da Ciência Contemporânea

 

2 comentários em “PSEUDOCIÊNCIA OU PSEUDO CRÍTICA?”

  1. Olha seu, texto e ótimo.
    E parabéns pela Ética Intelectual.
    Seria interessante, ver essa sua análise sobre o ponto da Filosofia.
    Ou seja Filosofia X Religião X Ciências, essa ordem e cronológica.
    Todos os Métodos que você colocou como métodos científicos, são filhos da Filosofia.
    Seu texto, numa visão filosófica aprofundada, e contemporâneo, esses problemas apontados, são como uma pequena Flor, em uma floresta de Sequias, milenares.

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