VERDADE

VERDADE

Verdade[1]

Para mim, só a verdade.

Fira-me, me perfure, me ofenda!

Diga para mim a verdade!

A verdade que dói e penetra, qual o punhal.

 

A verdade do que sou e do que fui.

Meu corpo não esconde minh’alma.

Estou aqui mesmo, o que não queira ver

Sou aqui mesmo, o que não queira ser

 

Desnudo-me, “arregaço” meu peito.

Sou errado, estou errado, fui errado, pequei!

 

Oh, Deus! Imploro-te!

Permita que, na imensidão de meus erros, eu seja forte, justo e corajoso para assumi-los.

Eu choro, me console em Teu colo!

Dê-me vida, me dê luz! Ame-me!

Perdoe-me, por favor, perdão!

 

A mim a verdade, somente a verdade.

[1] Muito além do complexo debate sobre a “verdade” relativa e/ou absoluta, neste texto a verdade tem conotação mais como oposto de mentiras.

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