Não é a linha evolutiva que faz o indivíduo evoluir, é a relação que o buscador tem com ela.
A linha evolutiva pouco importa, mas as atitudes de responsabilidade, força de vontade de aprender, de se autoconhecer e de dominar o ego, é que definem sua velocidade evolutiva.
Mesmo utilizando grossos livros e técnicas sofisticadas, não significa superioridade consciencial. Aliás, o sentimento de superioridade é inversamente proporcional ao nível evolutivo da consciência portadora. Ou seja, uma consciência realmente evoluída não ostenta qualquer superioridade consciencial, pois a lucidez maior, proveniente de elevados estados de consciência, não permite a manifestação destes egos ridículos de arrogância, orgulho e vaidade.
Diante das três opções evolutivas básicas:
- a) pelo descaso, desconhecimento;
- b) pela fé e devoção e;
- c) pela responsabilidade, reforma íntima, trabalho, estudo e autoconhecimento.
A maioria da humanidade (95%) se enquadra no primeiro item, incluindo religiosos, espiritualistas, técnicos, pesquisadores, instituições metafísicas e afins, pseudo universalistas, parapsicólogos, entre muitos outros rotulados.
A relação dos homens que ostentam estes rótulos e suas linhas é leviana e irresponsável em sua maioria esmagadora, se movendo mais motivados por um ego social-técnico, social-religioso ou social-espiritualista do que no investimento autoconsciente da necessidade inexorável de evoluir.
Paciência, o que não vai pelo amor, vai pela dor. E é esta realidade que define o plano astral adstrita ao planeta Terra: umbral, umbral e umbral!
Infelizmente estes dolorosos intervalos são absolutamente necessários diante da imperícia evolutiva humana, que quando não usa somente a técnica, busca o vazio das futilidades e se afastam da Luz que indica o caminho para a Consciência.
Os homens e sua sociedade são a indústria que poluem a consciência humana durante a vida, o umbral é o lixão que recebe todo este produto. Os amparadores são os lixeiros, que trabalham sem receber a taxa do lixo, ou melhor, esta taxa é cobrada de uma minoria encarnada que trabalha na espiritualidade com seriedade “carregando piano” e pisando em espinhos, durante o dia dentro do corpo lutando para esclarecer, sobreviver e manter a dignidade, e à noite fora do corpo, se doando muitas vezes até mesmo sem saber, em trabalhos de resgate.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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