Dizem certos colegas meus, metidos a técnicos e intelectualizados da espiritualidade e psiquismo: “Eu detesto Paulo Coelho ou os Gasparetto ou as obras da médium Vera Lúcia”.
Você tem todo o direito de detestar, mas condenar as obras vai distância, e o que não serve para você, seve aos outros. Sabemos que estas obras são mais para entretenimento que para esclarecimento, mas de qualquer forma possuem algum grau de esclarecimento.
Há um preconceito muito grande no meio espiritualista mais estudioso contra Paulo Coelho, e há no meio Espírita atrasado um preconceito também grande contra as obras da mãe e filho Gasparetto’s e da médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, em especial contra o livro Violetas na Janela – Ed Petit.
É preciso menos preconceito, mais discernimento consciencial e visão de conjunto social e multidensional. Há algum tempo atrás, ainda éramos carentes de boas obras espiritualistas e só eram conhecidas as obras de Chico Xavier. Para quem não era simpatizante da Doutrina Espírita ou possuísse resistência às obras de Chico, Paulo Coelho foi um prato cheio a suprir esta lacuna.
Nós não podemos exigir que as pessoas gostem do que gostamos e sigam a linha de pensamento que escolhemos.
Então é melhor que surja algo sadio e espiritualizado, mesmo que mais básico e romanceado, para que não seja necessário que as pessoas leiam obras negativas por falta de opção.
Paulo Coelho é um grande autor e merece nosso respeito. Parece que o sucesso de poucos incomoda a muitos. Inclua aí também os Gasparetto. Quanto à família Gasparetto, acontece quase a mesma coisa. Com uma leitura leve e romanceada, toques sutis sobre espiritualidade são passados às pessoas em doses homeopáticas e de forma sadia.
As coisas não podem ser impostas a ferro e fogo por nossos umbigos egoístas. O livre-arbítrio serve para isto, para que as pessoas escolham, façam opções e não podemos julgá-las e condená-las por isso. É direito fazermos convites e sugestões e até mesmo puxar o “churrasco para nossa brasa”, mas com discernimento, educação, sutileza de não condenar as opções das pessoas.
Quero acrescentar algo que ouvi dentro de um Centro Espírita sobre o livro Violetas nas Janelas:
_”Como podem aparecer aquelas violetas na janela da colônia da menina!”
Quero explicar que as bioenergias (ou energias) são plásticas, moldadas e formatadas pelo pensamento humano. No astral as respostas dos pensamentos dos espíritos são imediatas.
Estas são ainda mais fortes se emanadas pelos encarnados, que estão dentro de um corpo denso e emanam energias mais densas. Se eu oro por alguém, as bioenergias emanadas pela oração, chegam até o espírito que mentalizei, esteja ele no fundo dos umbrais ou nas colônias mais evoluídas. Se ofereço uma flor mentalmente a Ramatís ou a qualquer outro amigo espiritual, ele recebe as flores imediatamente, esteja em que dimensão estiver. Assim os bons e os maus pensamentos influenciam aos desencarnados e aos encarnados, mesmo que estes últimos não percebam.
Olhamos com bons olhos todas as obras e linhas espiritualistas, por mais defeitos que elas contenham, mas temos o dever de esclarecer de forma isenta, imparcial e desapaixonada, pois o amor e a verdade é nossa meta maior.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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