Criança Divina

CRIANÇA DIVINA

Eu quero correr pelos campos de flores.

 

Eu quero caminhar nos vales verdejantes.

Eu quero sentir a relva sob meus pés.

Eu quero amar a toda existência.

 

Eu quero aprender a sorrir para o cosmos.

Eu quero abraçar as estrelas.

Eu quero pisar nas lâminas d’águas dos riachos.

Eu quero sentir a inocência perdida.

 

Eu quero rolar na areia sem sentir vergonha.

Eu quero sentar-me na grama e conversar com as flores.

Eu quero regar os jardins.

Eu quero semear os canteiros da existência dos homens com as sementes e pérolas da força do espírito.

 

Eu quero semear os pomares dos corações.

Eu quero lavar os prantos das almas.

Eu quero curar as chagas e dores.

Eu quero doar meu coração, meus ombros e meus mantos brancos para chorarem e purgarem os medos das crianças reprimidas e mal tratadas.

 

Eu quero cantar, enquanto brincamos de roda…

Eu quero correr contra o vento e rolar na grama.

Eu quero contar as borboletas

Eu quero que os colibris pousem em meus ombros

 

Eu quero cantar alegre em volta da fogueira noturna.

Eu contar as estrelas no céu, enquanto imagino meus irmãos celestes de outras moradas.

Eu quero sentir amor dentro de mim e eu mesmo me abraçar quando vejo o Pai Celestial e a Mãe Divina dançando juntos e cantando dentro de meu pequeno coração.

 

Eu Sou a Criança Divina.

 

Aquela que você já foi e se esqueceu.

Aquela que você acha que cresceu, mas apenas reprimiu.

 

Eu sou o sorriso gratuito,

A voz que fala sozinha,

A dancinha sem ritmo,

O sorriso maroto,

O olhar faceiro,

O xeretar curioso…

 

Da criança dentro de você!

Eu Sou a Criança Divina quebrando grades de seu coração para vir brincar com você!

 

2 comentários em “CRIANÇA DIVINA”

  1. Gratidão por este texto inspirador Dalton. Comecei a acompanhar o seu trabalho faz pouco tempo. E ler os teus textos tem sido um bom recurso para elevar a minha sintonia.

    1. Que bom Danilo,
      Seja bem vindo a nossos corações!
      Bem vindo a meu coração e aos corações das hostes da Mãe Divina.
      Paz e Luz,
      Dalton

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