Por Dalton Campos Roque
Tá chovendo no Dia das Mães?
O céu sabe: mãe também é sinônimo de aconchego.
Se o frio espiar pela janela,
derreta chocolate no fogão –
aquele que faz a panela chiar suspirros de doce.
Se o calor resolver dar as caras,
chame a gelada pra festa (e um limão pra fazer pose de bluesman).
Coloque o pet no colo,
ajuste a caixa de som até o grave tremer o sofá
e deixe o blues escorrer pela sala.
(Recomendo essa aqui → https://www.youtube.com/watch?v=pclpdKWffcI)
Chame sua mãe pra dançar
– mesmo que ela ria e diga “meu reumatismo não deixa!”
Abrace os dois,
pet com focinho úmido, mãe com perfume de infância,
e confesse:
“Eu sou um refém de vocês.”
Porque amor, no fim das contas,
é isso:
uma canção desafinada,
uma xícara rachada,
e um dia qualquer que vira memória
com direito a solo de gaita.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos e práticas – https://cursos.consciencial.org
Autopublicação – https://seulivropublicado.com.br
Ao comentar, você aceita nossos comunicados e ofertas conforme a LGPD. Se não concordar, não comente.