Acabei de receber um material interessante sobre Ayrton Sena (faz um tempo…) e vou comentar. Vou fazer um comparativo entre o capitalismo e sua busca pela “excelência” e o espiritualismo e sua busca pelo “melhor para todos”.
É muito fácil ver como funciona o capitalismo: competição, agressividade, a busca egoísta pelo lucro, a lei predatória do mais forte, o mais “capaz” sem qualquer indulgência, compaixão ou comunhão. “Nada pessoal, apenas lucro” ou “Nada pessoal, apenas negócios”.
Não, não estou falando de religiões piegas e incautos onde reina a hipocrisia, o moralismo e a ortodoxia. Estou falando de algo mais elevado: consciência. Não a consciência convencional e popular onde se encaixa o termo “ponha a mão na consciência” ou “ele está de consciência pesada”, mas de algo consciencial como algo espiritual e sutil acima das coisas mesquinhas da sociedade “moderna”.
Então, Ayrton Sena buscava a excelência com rigor último como poderão ver em suas frases, e como capitalista, embora um bom ser humano, era também admirado e respeitado pela multidão também capitalista que admira e respeita o “campeão”, o “vencedor”.
Mas Ayrton Sena envia uma mensagem depois de morto, ou seja, como espírito e reconhece sua vaidade. É a mesma vaidade que temos aqui e agora também travestida de lindos, admirados e respeitados rótulos chiques e até portentosos. Rótulos iniciáticos, nomes pseudocientíficos e uma série de distorções do ego social insano, mesmo mergulhado no espiritualismo (espiritismo e outros).
Verão que ele tinha um dharma, uma missão de vida, e mesmo cheio de boas intenções errou feio, se desviou e desencarnou.
O rolo compressor das futilidades e valores sociais que as massas buscam tão desesperadas pelo “sucesso” é o fracasso da massa planetária como um todo. É uma visão dura e crítica para quem está a fim de se autoconhecer e se melhorar: reforma íntima, reciclagem intraconsciencial.
A seguir as frases de Ayrton e logo em seguida sua mensagem psicografada e mais ao fim mais comentários meus. Dalton
Frases de Airton Senna:
“Se você quer ser bem-sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo.”
“Correr, competir, eu levo isso no meu sangue. É parte de mim. É parte de minha vida.”
“Meus ídolos como pilotos sempre foram Niki Lauda e Gilles Villeneuve. O primeiro pela frieza e Villeneuve pela agressividade.”
“O kart me deu muitos momentos de prazer e excelentes recordações. Nunca uma pilotagem foi tão divertida e ali aprendi muita coisa. Muita coisa que uso na F1 são provenientes do aprendizado nos karts.”
“Na última volta desapertei o cinto de segurança, tal era minha euforia de levantar e comemorar a primeira vitória na F1.” (sobre a 1¦ vitória, em Portugal, 1985)
“Essa foi uma corrida que vai passar para a história.” (sobre o GP do Japão em 1988, quando conquistou seu primeiro título)
“A Fórmula 1 é um tempo perdido se não for para vencer.”
“Se cheguei onde cheguei e consegui fazer tudo o que fiz, foi porque tive a oportunidade de crescer bem, num bom ambiente familiar, de viver bem, sem problemas econômicos e de ser orientado no caminho certo nos momentos decisivos de minha vida.”
“Lutei muito para sentar naquele carro, para estar ao lado de Frank Williams, mas estou sentido que vai dar trabalho. Ou eu não me adaptei ao carro, ou o carro não foi com a inha cara.” (1994)
“Quando Deus quer, não há quem não queira.”
“O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo. Outras, acho que estou entre elas, aprendem a conviver com ele e o encaram não de forma negativa, mas como um sentimento de auto preservação.”
“Meu sonho não tem fim, e eu tenho muita vida pela frente.” (1991)
“Convivo com o medo de morrer e ele me fascina.” (1992)
“Dinheiro é um negócio curioso. Quem não tem está louco para ter, e quem tem está cheio de problemas por causa dele.”
“O importante é ganhar. Tudo e sempre. Essa história que o importante é competir não passa de demagogia.”
“Vocês nunca conseguirão saber o que um piloto sente quando vence uma prova. O capacete oculta sentimentos incompreensíveis.”
“Uma maneira de preservar sua própria imagem é não deixar que o mundo invada sua casa. Foi um modo que encontrei de preservar ao máximo meus valores.”
“Quando você não está feliz, é preciso ser forte para mudar, resistir à tentação do retorno. O fraco não vai a lugar algum.”
“No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz.”
“Nunca levo em conta a possibilidade de um acidente, mas o medo é uma coisa constante no meu dia-a-dia.”
“O fato de ser brasileiro só me enche de orgulho.”
“Hoje gosto muito mais de crianças do que gostava um ou dois anos atrás. É mais fácil se comunicar com uma criança. Basta trocar um olhar, um gesto, um sorriso.”
“Aquilo foi algo se sonho. A vitória veio com estilo e ainda valeu o campeonato.” (sobre o GP do Japão em 1988)
“Estou a mil por hora. Não vejo a hora de começar o campeonato do ano que vem.” (outubro de 1993)
“Eu quero viver um pouco mais, curtir um pouco mais a vida.”
“O acidente em Mônaco (1988) me levou para perto de Deus. Mudou muito minha mentalidade.”
“Tenho medo da morte e da dor, mas convivo bem com isso. O medo me fascina.”
“Não sei dirigir de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver que ultrapassar, vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem um limite. O meu é um pouco acima do dos outros.”
“No que acredito mesmo é em Deus.”
“O que sinto num carro a 300 km/h ? Emoção, prazer e desafio.”
“Canalizo todas as minhas energias para ser o melhor do mundo.”
“A Lotus me deu a primeira vitória na F 1. É uma equipe que permanecerá para sempre em meu coração.”
: “Sou um jovem que sacrificou muito de sua própria existência para as corridas. Penso nesta profissão desde que eu era criança; dei tudo de mim e acho que a amo mais que qualquer outro. Por isso, até quando estiver correndo o farei somente para vencer. Só pararei no dia em que perceber ter andado um décimo mais lento do que poderia.”
“Não tenho a recriminar-me por aquela ultrapassagem na chicane (GP do Japão 1989), foi Prost quem fechou. Era a única possibilidade que tinha para vencer.”
“Podem ser encontrados aspectos positivos até nas situações negativas e é possível utilizar tudo isso como experiência para o futuro, seja como piloto, seja como homem.”
“Dedico esta corrida a quem me fez perder o mundial de 89. As corridas são assim: às vezes acabam logo depois da largada, outras a seis voltas do fim.”
“Brasileiro só aceita título se for de campeão. E eu sou brasileiro.”
“Se depender de mim, vocês, jornalista, irão esgotar os adjetivos do dicionário.”
“É irreal pensar que vou vencer sempre, mas sempre espero que a derrota não venha neste fim de semana.”
“Não tenho limites. Estou com 33 anos e acho que ainda tenho muito pela frente.”
“Nesses dez anos de Fórmula 1 minhas maiores alegrias vieram da torcida. Do Brasil.”
“Trabalhei muito para chegar ao sucesso, mas não conseguiria nada se Deus não ajudasse.”
“Primeiro, era chegar à F 1. Depois, fazer uma pole, vencer uma corrida, ser campeão. Aos poucos, fui preenchendo todos esses sonhos.”
“Quero melhorar em tudo. Sempre.”
“Eu estava realmente procurando dirigir um Williams-Renault, pois considero essa equipe o início de uma nova vida no automobilismo para mim.”
“Ele (Deus) é o dono de tudo. Devo a Ele a oportunidade que tive de chegar onde cheguei. Muitas pessoas têm essa capacidade, mas não têm a oportunidade. Ele a deu prá mim, não sei porque. Só sei que não posso desperdiçá-la.”
***
Mensagem (parte) recebida em 03/05/94 por um médium do Grupo D. Bosco da Comunhão Espírita de Brasília
Não escutando a voz da minha consciência, deixando-me levar pela euforia do meu instinto, antecipei, 01 de maio deste ano de 1994 , o meu retorno ao mundo dos espíritos. Não culpo outros. Várias foram às vezes em que fui alertado na minha trajetória, nas pistas de competição automobilística, principalmente nos últimos tempos.
Não escutando a voz da minha consciência, deixando-me levar pela euforia do meu instinto, antecipei, 01 de maio deste ano de 1994 , o meu retorno ao mundo dos espíritos. Não culpo outros. Várias foram às vezes em que fui alertado na minha trajetória, nas pistas de competição automobilística, principalmente nos últimos tempos.
Não, não poderia aceitar um fracasso. Não era muito, bastava apertar um pouco mais o acelerador e ganhar mais velocidade. A cada dia que passava, cobrava mais o meu rendimento. Não respeitei o meu limite, achava muito pouco, não dei ouvidos a minha consciência, chamando e alertando para o momento de parar. Somente agora, neste momento, percebo a realidade.
A fortuna bem cedo chegou a minha porta como prometido. Era o momento de parar e seguir o outro caminho já traçado e planejado por mim e meus preparadores espirituais no plano espiritual. Menos perigoso, mas com muitos compromissos com esta grande e rica nação, que sofre por ser berço de tantos irmãos em provas que aqui aportam, vindo de outras velhas e sofridas nações a quem tanto mal causaram.
Vozes outras, como disse anteriormente, chamavam-me para esses compromissos, mas fiz-me de surdo e cego para o alerta que recebia a todo o instante. Sem dúvida, foi a vaidade interior que falou mais alto dentro de mim. Foi o meu orgulho. Sair em busca de uma velocidade maior, querendo mais, uma coisa que não estava mais ao meu alcance, mas que eu queria a todo preço. Este foi o meu erro.
Por várias vezes, eu e Frank Williams discutimos reservadamente sobre o meu limite de velocidade. Percebia a minha falta de rendimento para correr mais, facilitando assim outras escuderias a subirem ao podium, o que me deixava sem ponto neste campeonato. Isto me chateava, e ultimamente sentia uma certa frustração, não vendo um resultado satisfatório que fizesse jus ao meu contrato com a Williams. O senhor Frank me dizia que temia eu não conseguir acompanhar a potência do motor do novo carro, tão bem preparado para mim, temendo chegar ao final da temporada com um baixo resultado.
A voz da minha consciência falava mais forte dentro de mim, alertando-me para o perigo que bem próximo estava. O acidente de Rubinho, a morte do companheiro da Áustria, foram, sem dúvida, um forte aviso. Senti um abalo terrível, senti uma agonia muito grande, era tudo muito estranho. Lutei, debati, denunciei. Mas não parei, não voltei atrás, não voltaria, nunca voltei. Provaria com a minha coragem, a minha equipe, que nós éramos os melhores. Provaria, era só esperar.
Frank cobrou-me um resultado positivo, pois o meu contrato estava ficando ameaçado. Pensativo e preocupado fui para o Box onde estava o meu carro, fiquei apoiado pensando por alguns segundos, quando veio a memória, como num filme, tudo quanto já tinha conquistado. Se eu quisesse poderia, naquele momento, jogar tudo para o alto e desfazer o contrato, mesmo com grandes prejuízos. Tive vontade de voltar e dizer a ele que naquelas atuais circunstâncias não poderia correr e, assim, deixaria a equipe naquele momento. Seria o certo?… Apoiado ainda no carro, em estado de meditação, relembrei, não sei o porquê, da minha família
De novo no grid, motores roncando, passa-se algum tempo, nova largada é dada, os motores roncam mais forte, tomo o meu lugar, os demais buscando o seu melhor lugar, disparamos veloz. Passados alguns momentos algo estranho domina-me. Ouvi a voz de Frank Williams ao meu lado dizendo-me: corra! Corra! Homem! Este é o momento!… Não, não poderia ser verdade, além de ouvir a sua voz, ele estava ali ao meu lado. Como poderia? Estava sentado junto de mim! Estaria ficando louco?…
Olho o retrovisor para me certificar do que estava acontecendo ao meu redor. Não vejo os companheiros retardatários e sim a imagem fixa dos cavalos correndo em alta velocidade, como querendo alcançar-me. Volto o olhar para frente, também não vejo nada familiar, só uma grande reta. De repente, um silêncio me invade, só um estrondo percebo. Olho para ambos os lados, estou só. Olho o retrovisor, não vejo mais ninguém, nem cavalos nem bigas.
falou-me a voz, a voz da minha consciência, agora mais do que nunca viva, frente a frente, sem esperar para depois a cobrança dos meus atos. Era como um porteiro de teatro a só deixar passar para o outro lado quando da apresentação do ingresso. Assim estava me sentindo e ouvindo a sua quase sentença.
A reta continuava sem fim, sentia-me sonolento, não ouvi mais a voz, fui sentindo um adormecimento. Uma voz foi acalentando-me, tudo foi se tornando em um silêncio profundo. Queria falar, mas não tinha forças, estava anestesiado. Só ouvia agora um canto suave… dormi…
Assinado: AIRTON SENNA (espírito)
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Comentários de Dalton Campos Roque – www.consciencial.org
Às vezes a vida nos derrota de um ponto de vista social, mas é uma vitória do ponto de vista consciencial. Não é desculpa de fracassado, é visão maior de quem tem discernimento e mais que os cinco sentidos básicos.
Há o carma sim, o bom, o positivo e o ruim, o negativo e todo ele é relativo, flexível e pode ser modificado. Não podemos nos acomodar nem em nosso sucesso, ganhos e vitórias (sociais e conscienciais) e muito menos em nossos insucessos relativos e temporários (sociais e conscienciais).
Na busca pelo melhor, o capitalismo, quando muito bom e correto, procura no máximo a ética relativa, social e humana, mas o espiritualista sabe que a ética social e humana também permite o aborto em alguns países, permite que criminosos assassinos e traficantes bem defendidos por bons advogados saiam livres para cometerem mais crimes e permite mensalões e deputados que viajam as custas do povo. E assim por diante.
É neste ponto, a cosmoética, que pega a maioria das massas impensantes que só enxergam a conveniência social, a saúde pública, os direitos do cidadão sem enxergarem os direitos da consciência que é muito maior que tudo isto. Falta nestes cidadãos um pouco mais de lucidez extrafísica, percepção fora do corpo para poderem captar as nuanças sutis e complexas da cosmoética.
Às vezes seu amparador (amigo espiritual) te fez ficar doente no dia da prova de seu vestibular. Então você não passou para medicina, mas em vida passada você foi um abortista e então teu amparador para te proteger de presenteou com um fracasso social.
Talvez você tivesse a “sorte” de captar os números da mega-sena, mas as correntes bioenergéticas de seu carma negativo propiciaram a você a marcar um número errado, pois em vida passada você fez mal-uso do dinheiro.
Então nosso ego muito babaca também age muito bem dentro da religião, da escola esotérica, do espiritualismo, do instituto, na empresa e onde for. Ele tem a tendência em se auto-julgar mais importante e melhor em alguma ou muitas coisas. Ele é auto-indulgente (se perdoa das próprias babaquices) e é um julgador severo das babaquices alheias.
É interessante como a opção, a linha de pensamento escolhida não melhora o sujeito. O que o melhora é seu esforço próprio pelo discernimento e intenção de evoluir de fato. Por isto existem materialistas bem melhores, com energias mais evoluídas, do que muitos espiritualistas, religiosos e institucionalizados em geral.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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