O ESPIRITUALISMO UNIVERSALISTA já conhece e estuda os planos energéticos da consciência e suas manifestações – Vide Imagem 1 abaixo. Meu objetivo aqui é bem diferente, é analisar apenas o plano denso, o plano material, o plano físico. Para isso preciso levantar todas as variáveis intervenientes possíveis a fim de me ajudar a discorrer o raciocínio, colher alguns dados, descartar outros e concluir.
Imagem 1
Tal conclusão é fruto de minha visão pessoal, perspectiva íntima e da análise por meio de minha experiência intelectual e vivência íntima do ponto de vista consciencial. Nunca encontrei alguma coisa escrita ou falada sobre este assunto – nem bibliografia e nem conversas informais, que fosse detalhadamente explicada, como tento fazer agora, citando e descrevendo cada ponto de minha visão e raciocínio. Tenha paciência, incluirei algumas imagens didáticas e irei progredir por partes.
INTRODUÇÃO
É considerado patente no meio espiritualista a existência de diversos planos energéticos, cujos, podem ser nominados com diversos termos diferentes – vide imagem 2 abaixo:
- Planos existenciais;
- Planos sutis onde se inclui o denso também ou plano físico;
- Multidimensões ou multidimensionalidade;
- Planos energéticos;
- Planos multidensionais ou densionais, derivado de densidades energéticas;
- Planos vibracionais, de vibração, de frequências energéticas;
- Planos de manifestação da consciência; etc.
Imagem 2
A dimensão física é a estudada pela ciência cartesiana newtoniana chamada Física[1]. Existem várias subdivisões da Física[2], mas todas elas estudam somente a matéria em todos os seus estados de manifestação onde se inclui a luz (partícula ou onda) e os estados extremos – vou citá-los a frente.
No entanto, não existe nenhuma partição, fragmentação, subdivisão do plano físico, ou seja, o físico ou plano material nos parece ser o único e o mais denso de todos até o extremo de um Buraco Negro – entidade astronômica. Até mesmo o mais denso dos umbrais profundos é menos denso que o plano físico, pois todos os umbrais estão no plano astral.
Vamos discorrer sobre as possibilidades da matéria, sobre o que sabemos da multidimensionalidade material, física ou intrafísica, dê o nome que desejar. Estamos especulando sobre as possibilidades de existirem outras dimensões materiais. Elas existem? Como seriam? Como não as percebemos?
Sim, é mera especulação, pois é uma ideia que alguns espiritualistas estão inicialmente levantando como hipóteses para explicar vida física em outros planetas.
Precisamos focar nossa atenção e estudo no que é possível, ou seja, não precisamos especular sobre multiversos (metaversos, subversos, etc.), pois isso não nos interessa e nem altera o estudo em foco onde a questão é material.
Antes precisamos levantar o que já sabemos, tendo como ponto de partida a Física Newtoniana, indo para Física Relativística (Einstein) e até a Física Quântica se for possível e necessário. Depois precisamos levantar os axiomas espiritualistas (já que não são científicos, mas são consenso na sociedade espiritualista) das leis, teorias e até as hipóteses conscienciais.
PARADIGMA CARTESIANO – FATOS
Constatações da ciência Newtoniana / Relativística / Quântica
- Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço na mesma dimensão;
- Os estados da matéria são: sólido, líquido, gasoso, plasma e o condensados de Bose-Einstein (luz líquida) [3];
- Toda a matéria física, mesmo em qualquer de seus 5 estados (além dos intermediários) são facilmente detectadas pela ciência cartesiana;
- Os Buracos Negros são a densidade máxima de matéria existente e são constituídos dos mesmos elementos da tabela periódica;
- Conhecemos e constatamos 10 dimensões materiais e uma hipotética 11ª dimensão. Essas dimensões são microscópicas e “percebidas” apenas por cálculos matemáticos complexos;
- Espaço e tempo são dois lados da mesma moeda, uma coisa só;
- Tudo no universo conhecido é ENERGIA em vários graus de condensação, vide E=M*C2 (Energia em joules; Massa em Kg e C a velocidade da luz ao quadrado em metros/segundo) [4];
- A Matéria Escura é uma hipótese científica ainda não comprovada, mas em desenvolvimento;
- A luz é dual, se comporta como onda ou como partícula, conforme é observada;
- No espaço, o “nada” está lá e se chama “vácuo”. Segundo alguns estudos de astrofísicos, o universo material é composto por 74% de vazio; 22% é apenas matéria escura (matéria que só interage com a gravidade) e os outros 4% são realmente “alguma coisa”;
- Embora exista o vácuo, não existe vácuo quântico. Vácuo quântico seria o espaço no qual aparentemente não existe nada para um observador humano qualquer, mas que contém uma quantidade mínima de energia, campos eletromagnéticos e gravitacionais principalmente e partículas virtuais (partículas de força) interagindo entre si;
- Já são detectáveis, mesmo com muita dificuldade as ondas gravitacionais, uma característica do universo material, ou seja, da massa;
- A gravidade é uma das quatro forças fundamentais existentes na natureza – já descobriram uma 5ª força[5]. As outras grandezas fundamentais são: a força de interação eletromagnética, a força fraca e a força forte. De forma simples, a gravidade é a grandeza responsável por definir o peso de um corpo, força vertical e para baixo que nos mantém unidos ao planeta.
- Não são possíveis as viagens no tempo – viajar para o passado ou para o futuro – e criar outras realidades alternativas paralelas.
PARADIGMA CONSCIENCIAL – ESPIRITUALISMO
Método da ciência consciencial
- Nada aqui é científico (ao rigor do ponto de vista newtoniano), embora possamos e devamos usar a ciência convencional – paradigma cartesiano – como fundamento, quando possível, por isso, tudo é especulação nossa, aguardando um consenso mais claro e sólido através dos tempos, portanto, nosso ponto de vista aqui é o PARADIGMA CONSCIENCIAL e pode se modificar ao aparecerem mais dados ou se modificar o consenso em uma quantidade significativa;
- Vale aqui a questão estatística, ou seja, o generalismo da universalidade do conhecimento (o consenso), onde usamos com base empírica a vivência pessoal íntima de diversas fontes variadas e idôneas, mesmo quando psíquica, de diversos sensitivos, parapsíquicos, médiuns e projetores conscientes;
- Todo o ponto de vista de um verdadeiro pesquisador consciencial são uma integração de:
- Pesquisa bibliográfica,
- Troca de perspectivas e impressões teóricas com os colegas,
- Troca de vivências pessoais com outros pesquisadores, e por fim,
- A percepção íntima e psíquica e parapsíquica do próprio pesquisador sensitivo, médium e projetor astral, que é o parâmetro que talvez tenha o maior peso de todos, ao fim, determinamos isto como CONVICÇÃO ÍNTIMA;
- Aqui vale muito o abstrato e subjetivo DISCERNIMENTO CONSCIENCIAL (uma conjunção de fatores complexos), que é algo que transcende o discernimento intelectual e os diplomas humanos;
- Nada disso tem a ver com o Akash, vítima (modinha) atual de muita especulação espiritualista.
Axiomas da ciência consciencial
- Os planos energéticos existem, são gradativos do mais denso para o mais sutil;
- Temos vários veículos energéticos (holossoma), que também são gradativos e evoluem do mais denso para o mais sutil;
- Cada plano / nível / multidensidade energética, tem as próprias leis da “física” consciencial ou leis evolutivas;
- Os planos mais próximos vibracionalmente se interinfluenciam mais intensamente, portanto, mais perceptivelmente;
- Todos os planos se interinfluenciam entre si nos dois sentidos: do mais denso para o mais sutil e vice versa;
- O plano físico é último e o mais denso de todos, onde se incluem os Buracos Negros;
- Quanto mais densos um par de planos entre si analisados, mas escalonada é a diferença vibratória, ou seja, mais abrupta. A maior diferença vibratória está entre o plano físico e o plano astral;
- Se considerarmos o DUPLO ETÉRICO, ele será intermediário entre o PLANO FÍSICO e o PLANO ASTRAL. Se o plano físico é 1, o astral for 2, o duplo etérico será 1,5;
- Quanto mais sutis analisamos um par de planos entre si, mais suave e gradiente é a diferença vibratória entre si;
- Cada plano, pode ser subdividido em vários subplanos energéticos (gradiente vibratório) de forma conceitual ou didática;
- Toda a matéria física, mesmo em qualquer de seus 5 estados (além dos intermediários) são facilmente detectados pela ciência cartesiana;
- Se existir uma outra dimensão ou estado de vibração física paralela a nossa, devido as grandes densidades (massas) de ambas (a nossa dimensão física e a hipotética existente), elas se interinfluenciarão e seriam detectáveis pela ciência convencional;
- Existem os multiversos, mas não sabemos nada sobre eles. São uma hipótese até mesmo dentro do espiritualismo e das pesquisas psíquicas, portanto, temos de ignorá-los totalmente;
- Embora as viagens no tempo, do ponto de vista cartesiano, a nível macrocoscópico, não sejam possíveis, vivenciando-se as expansões de consciência e a diversos processos parapsíquicos, podemos “viajar” (ler / ver / observar) o passado (retrocognições) e ao futuro (precognições), no entanto, sem interagir com eles. Podemos, também, transcender o espaço-tempo com as expansões de consciência e vivenciarmos uma simulcognição. A Simulcognição é uma das faculdades Psi-Gamma, sendo uma percepção do conhecimento de uma realidade presente. Diferente, portanto da precognição (conhecimento do futuro) e da retrocognição (conhecimento do passado).
DISCORRENDO O RACIOCÍNIO
Levantados todas essas informações, que são verificáveis em bibliografia científica e também no meio espiritualista, vou tentar explicar e concluir minhas impressões finais.
Minhas conclusões pessoais
Consciencial.Org – HOLOSSOMA E PLANOS DENSIONAIS – Copyright Consciencial.org
Imagem 3
- As dimensões ou multidimensionalidades são características do plano material, do plano físico: da 1ª até a 11ª dimensão, por exemplo (teoria das cordas);
- Cada plano extrafísico (astral, mental, búdico, etc.) pode conter suas dimensões, mas isso não altera nada. Por hipótese: as dimensões do plano astral podem ser 11 elevado ao quadrado (112) empirismo (chute) meu, as do plano mental podem ser 11 elevado a 3, 11 elevado a 4, etc. Tais diferenças, são níveis energéticos de densidades energéticas diferentes, ou seja, são multidensidades e não são multidimensões;
- Os planos energéticos são contínuos, lineares, sequenciais, gradientes numa única “reta” (caminho) do mais denso ao mais sutil, e as projeções astrais conscientes são sempre nesses planos;
- Se a ciência convencional consegue detectar Buracos Negros, Ondas Gravitacionais, Matéria Escura, como não conseguiria perceber, mensurar, ou talvez até hipotetizar uma dimensão física paralela existente? Essa hipótese não é citada por projetores astrais;
- Nessa escala de gradiente energético, podemos criar conceitos, darmos os nomes que quisermos e fazer as subdivisões que quisermos. Ex.: subdividir o plano astral em 7, subdividir o plano mental em 7, e assim por diante, mas não conseguimos subdividir o plano físico em mais de um, apenas mudar os estados da matéria: sólido, líquido, gasoso, plasma e condensado Bose-Einstein.
- Na cosmogonia da Teosofia e de de Pietro Ubaldi, as “QUEDAS” das consciências humanas só citam e descrevem os planos energéticos e nenhum plano físico paralelo além do nosso;
- Se “tudo é energia” tudo é somente um único e grande CAMPO contínuo, só existe uma escala, o resto de possíveis informações são variações da cada faixa da escala, o que, creio, não altera nossa percepção dos mesmos.
- Posso considerar o ectoplasma visível como o plano energético 1,1, o ectoplasma um pouco mais sutil (não visível) de 1,3, o DUPLO ETÉRICO de 1,5 e as camadas da aura 1,7 ou 1,9, sendo o nível 2 o plano astral 100%. No entanto, todos eles são contínuos, são sequenciais, são lineares, não abrindo possibilidades – nem hipotéticas a meu ver – para algum tipo de “vibração física” paralela.
CONCLUSÃO
Minha opinião é elástica e flexível e pode mudar a qualquer momento conforme dados mais convincentes surjam, mas no momento, não acredito ser possível que exista alguma dimensão física paralela.

NOTAS E CURIOSIDADES
Aqui você encontra um textão espiritualista sobre ciência e espiritualidade. http://consciencial.org/ciencia-consciencial/
[1] Física é uma ciência natural que estuda as propriedades da matéria e da energia, estabelecendo relações entre elas. Baseia-se em experimentações, observações e formulações matemáticas voltadas à interpretação de questões fundamentais da natureza, relativas a um grande número de fenômenos, compreendidos desde escalas subatômicas até macrocósmicas.
[2] Pode-se dividir a física em Mecânica (que envolve Cinemática, Dinâmica, Estática, Hidrostática, Hidrodinâmica, Aerostática e Aerodinâmica), Termologia (com Termodinâmica e Calorimetria), Ondulatória, Acústica, Ótica, Eletromagnetismo (contendo Magnetismo, Eletricidade e Física de Semicondutores), Física Moderna, Teoria da relatividade (Relatividade geral e Relatividade restrita), Física de Partículas (incluindo Física Subatômica), Física Atômica, Física Molecular, Física Nuclear, Mecânica Quântica e Mecânica Estatística. Entre suas aplicações tecnológicas estão a Eletrônica e Física computacional. Há ainda as áreas de Física de Materiais, Mecânica estatística, Física Matemática, Física de Plasmas, Oceanografia, Econofísica e Física atmosférica e aplicações em outras ciências, como Físico-química (na química), Astrofísica (na astronomia), Geofísica (na geologia), Biofísica (na biologia), Física Médica (na medicina) e Agrofísica (na agronomia).
[3] Hoje, já são admitidas cinco diferentes formas em que elementos químicos podem se apresentar ao mundo, e quem entrou mais recentemente nessa lista foi o condensado de Bose-Einstein (ou luz líquida). A existência desse último foi demonstrada em 1995 por uma equipe formada por cientistas norte-americanos e austríacos, além do brasileiro Germano Woehl Jr: um vapor diluído de aproximadamente 2.000 átomos de Rubídio 87 foi resfriado até atingir temperaturas de 170 Nanokelvin (nK), próximo do zero absoluto (0 K, − 273.15 °C), usando feixes de laser para aprisionar os átomos. Nesta temperatura extremamente baixa, o movimento praticamente para. Como quase não há energia cinética sendo transferida de um átomo para outro, os átomos começam a se aglomerar. Não há mais milhares de átomos separados, apenas um “super átomo”. Na prática, a descoberta do quinto estado da matéria pode representar uma evolução tecnológica sem precedentes, por exemplo, com a criação de materiais supercondutores com aplicações no dia a dia e até teletransporte e computadores quânticos com capacidade de processamento infinitamente superiores aos atuais.
[4] A massa é uma grandeza física fundamental. Segundo a mecânica newtoniana, ela dá a medida da inércia ou da resistência de um corpo em ter seu movimento acelerado. Ela também é a origem da força gravitacional, atuante sobre os corpos no Universo. Mais recentemente, dentro da física moderna, a massa aparece relacionada com a energia, relação formulada por Einstein através da equação E = mc2. A massa inercial de um corpo é definida pela Segunda Lei de Newton como uma constante de proporcionalidade entre a força (F) aplicada e a aceleração (a) causada: F=m*a.
[5] Há quatro forças fundamentais da natureza: a gravidade, o eletromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Mas descobertas recentes parecem confirmar a existência de uma quinta força fundamental da natureza. A descoberta do que parecia ser uma quinta força da natureza foi inicialmente feita o ano passado, quando uma equipa da Academia Húngara de Ciências revelou que tinha disparado protões em lítio-7 e, nas cinzas nucleares, tinham detectado um novo bóson super leve que era apenas 34 vezes mais pesado do que um elétron.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.