É notório que a sociedade passa por transformações sociais: educacionais, políticas, ambientais, tecnológicas. Qual é a causa? A visão mecanicista reduz o ser humano a simples instrumentos, fragmentando os aspectos físico e mental, considerando o emocional recentemente, mas ainda pouco, e recusando o espiritual. Falta autoconsciência, consciência e espiritualidade.
Consciência
A consciência, que existe no sistema tradicional de ensino, o suporte para lidar com as disciplinas escolares e o ambiente externo, não encontra orientação para explorar a si mesmo que deveria ser o fim, o objetivo máximo de todo tipo de educação – autoconhecimento, autopsicologia, autotranscendência, autorealização, etc.
O distanciamento de si mesmo não constrói a identidade do ser humano, tornando-o um ser alienado, que não encontra o significado da vida. A falta de uma educação voltada para o autoconhecimento, para o pensar, refletir, meditar, para o entendimento de si mesmo como ser integral faz com que as pessoas busquem por prazeres efêmeros, tornando-as consumistas, e isoladas, afastadas de um estado hígido – um estado consciencial de equilíbrio.
Autoconsciência e espiritualidade
Até o século XVI as pessoas viviam em comunidades caracterizadas por relações de interdependência dos fenômenos espirituais e materiais, em que a natureza da ciência era baseada em uma concepção de fé religiosa. Um novo método de investigação foi à base da ciência do século XVII. Este método foi defendido por Francis Bacon, o qual envolvia a descrição matemática da natureza e o método analítico de Descartes. Para Descartes, ciência era sinônimo de matemática e seu método analítico consistia em decompor pensamentos e problemas, dando base para caracterizar o moderno pensamento científico.
Além disso, Descartes concluiu, que mente e matéria eram separadas e fundamentalmente diferentes e essa divisão teve um profundo efeito sobre o pensamento ocidental, refletindo, por exemplo, na prática médica em que a maioria não considera a dimensão psicológica das doenças. Isto é, trata-se o sintoma sem averiguar o estado emocional da pessoa que gerou a doença (a causa). Há exceções, pois existem doenças físicas também. Descartes desconsiderou qualquer intencionalidade, vida ou espiritualidade manifestada na matéria. Apesar de ser útil no desenvolvimento de teorias científicas, a ênfase dada ao método cartesiano levou à fragmentação do pensamento em geral, das disciplinas acadêmicas e ao reducionismo da ciência.
Newton foi quem completou a revolução científica. Na concepção newtoniana, as partículas materiais, as forças entre elas e as leis fundamentais dos movimentos foram criadas por uma lei natural maior e os fenômenos físicos estão reduzidos ao movimento dessas partículas. Esta concepção mecanicista diz que o universo é governado por leis imutáveis e que os fenômenos físicos são divinos. A partir de concepções como esta, de forma mais notória com os iluministas franceses, tornou-se para a ciência difícil acreditar em um deus, então o divino desapareceu da visão científica. O vácuo espiritual deixado por tal concepção é vigente até hoje na cultura ocidental.
A objetividade newtoniana reforçou o senso de isolamento e impotência do ser humano. Ao criar seu novo método científico, Newton criou uma separação nítida entre o observador (o cientista) e aquilo que ele observa. O mundo é dividido entre sujeitos e objetos: o sujeito está “aqui” e o mundo “ali”. O cientista newtoniano é um observador desligado que simplesmente olha para esse mundo, pesa-o, mede-o e com ele realiza experimentos. Manipula e controla a natureza. (ZOHAR, 2000).
Nesta concepção, o universo e a natureza são descritos como mecânicos, não existindo lugar para a consciência, os humanos são reduzidos a máquinas mentais, genéticas, em que o corpo é um conjunto de partes. (ZOHAR, 2000)
O comportamento é condicionado e previsível, a alma é uma ilusão da linguagem religiosa arcaica e o pensamento é apenas a atividade das células do cérebro. Nesse quadro, onde poderemos encontrar o sentido de nossa existência humana? Não somos apenas máquinas que possa simplesmente se consertar.
A medicina e a biologia caminharam de mãos dadas no decorrer da história. O modelo biomédico concentra-se nas partes perdendo de vista a integralidade do ser humano. O fenômeno da cura perde espaço e não pode ser entendido em termos reducionista e os aspectos psicológicos, sociais, emocionais, espirituais e ambientais que provocam a doença são negligenciados.
As doenças infecciosas e agudas do século XIX que ainda causam mortes nos países do Terceiro Mundo foram substituídas por doenças associadas à complexidade tecnológica dos países industrializados. São as doenças crônicas e degenerativas como câncer, cardiopatias, obesidade, síndrome de Burnout, tendinite, que estão relacionadas à vida sedentária, estresse, poluição ambiental, excesso de trabalho, características da vida moderna. Será esta uma vida civilizada? Será a civilização civilizada? Moda, tecnologia e aparatos mecânicos e eletrônicos são o que definem a expressão “civilização”?
A massificação do ser humano resulta na perda de sua identidade e distanciamento cada vez mais de si mesmo e das pessoas. Temos então, o homem que inventa, cria, explora tudo o que é externo, mas ainda não consegue explorar sua consciência, pois está constantemente em busca do sucesso e o prazer a qualquer custo. Prazer e sucesso não é felicidade.
Durante muitas décadas, a razão esteve na supremacia, fazendo com que as pessoas se aperfeiçoassem na parte intelectual e fossem totalmente ignorantes na parte emocional. A educação baseada em princípios cartesianos coloca ênfase nos processos intelectuais e cognitivos. Atualmente as escolas visam tão somente o mercado de trabalho. No entanto, a felicidade e bem-estar, tão almejado por todos, depende muito mais de nossos processos emocionais e espirituais que dos intelectuais. Porém, a falta de aptidão emocional dos indivíduos pode gerar uma série de dificuldades pessoais, familiares, escolares, de interação social e no trabalho.
Segundo Leonardo Boff, estamos passando por uma crise civilizacional, onde o sintoma é um difuso mal-estar da civilização que aparece sob o fenômeno do descuido, do descaso e do abandono. Neste sentido, Boff (2004, p.23-25) diz:
Analisando com mais profundidade, descobrimos por detrás do edifício da modernidade científico-técnica o funcionamento de uma determinada filosofia: o realismo materialista. Chama-se de realismo a esta filosofia porque imagina que as realidades existem como objetos independentes do sujeito que as observa. Elas, na verdade, não são independentes. Não há objeto sem sujeito e sujeito sem objeto. Há a unidade sagrada da realidade que, como num jogo, sempre inclui a todos com participantes e jamais como mero espectadores. Este realismo é pouco realista porque reduz o âmbito da realidade, ao não incluir nela o fenômeno da subjetividade, da consciência, da vida e da espiritualidade […]
[…] Esta filosofia se entende materialista, no sentido antigo, porque pressupõe que a matéria (átomos, partículas elementares, vácuo quântico, etc.) constitui a única realidade consistente; os demais fenômenos são derivações secundárias dela. Não assimilou ainda o fato de que a matéria não é simplesmente “material” mas é energia estabilizada, cheia de interações complexas. A matéria, como a filosofia da palavra sugere, é mãe de todas as coisas, até da vida que é auto-organização da matéria. Ainda não se criou a consciência de que o visível é parte do invisível. (BOFF, 2004, p. 24)
Em face desse cenário onde um número significativo de pessoas obedece aos comandos da mídia que manipula comportamentos, denunciando assim o patamar imaturo da humanidade, faz-se necessário um novo paradigma, em que o ser humano é o epicentro da própria evolução, dependendo menos de grupos e aprovações alheias – Era Consciencial. É a necessidade do resgate do humano, da essência, uma reflexão sobre o existir como ser humano, protagonista e diretor da peça de sua própria vida. (WINKELMANN, 2006).
O homem sabe e sente que existe, tem consciência de si mesmo, porém isso não significa ter consciência do seu próprio eu, de sua existência. Através da autoconsciência que se faz pelo reconhecimento das próprias potencialidades, da essência, da capacidade de se expressar ou de se fazer entender, da contemplação de si mesmo e até de seu possível ser transcendental o homem descobre maneiras de visualizar sua realidade pessoal e de conscientizar-se da necessidade de reeducar as emoções para alcançar um estado hígido. Para completar o exposto, Ferguson expõe:
A consciência não é um instrumento. É o nosso ser, o contexto de nossas vidas – da própria vida. A expansão da consciência é o mais arriscado dos empreendimentos sobre a Terra. Colocamos em perigo o status quo, o conforto e se não tivermos coragem para solucionar os conflitos decorrentes, colocamos em perigo a sanidade.
Muito antes que a humanidade dispusesse de instrumentos como a lógica quântica para descrever os fatos que a razão comum não entendia, os indivíduos penetravam no domínio do paradoxo através de uma mudança de consciência. (FERGUSON, 2000, p. 344).
A autoconsciência é mais que uma racionalização, mais que o maquinismo que a humanidade está vivenciando. É um caminho para o autoconhecimento que ajuda a esclarecer algumas questões:
- Quem sou eu?
- Qual o significado da minha vida?
- O que torna minha vida digna de ser vivida?
- Por que isso acontece comigo?
- Posso discordar da maioria?
- Posso ser eu mesmo, diferente e fora dos padrões?”
A autopesquisa permite ao ser humano encontrar sentido e valor no que faz, além de permitir ampliar a visão de si mesmo.
O indivíduo sente um anseio grande de ver a vida em um contexto mais amplo, algo que possa aspirar, que o leve além de si mesmo e do momento presente. Este anseio faz o homem buscar em templos e religiões algo que o ajude a construir um novo estado de consciência. Para Boff (2004), após séculos de cultura material, o homem busca uma espiritualidade simples e sólida, baseada na percepção do mistério do universo e do ser humano, na ética da responsabilidade, da solidariedade e da compaixão, fundada no cuidado, no valor intrínseco de cada coisa, no trabalho bem feito, na competência, na honestidade, na transparência das intenções.
Espiritualidade não está limitada a prática religiosa. E o parapsiquismo não é coisa de instituição ou de pesquisadores apenas, mas talento fisiológico do ser humano (ou parafisiológico se preferir). A religião é opção pessoal, é afinidade, é o meio (um dos meios) e não o fim. É o desenvolvimento da própria essência interior, buscando estados mais elevados de consciência. É saber que sua ação local vai repercutir e auxiliar todos. É fazer o bem, sem esperar retorno, pois o retorno já é o prazer de se sentir útil, de ser ético, bioético e cosmoético.
A busca por respostas faz crescer um novo paradigma que segundo Boff (2004) é um paradigma de re-ligação, de re-encantamento pela natureza e de compaixão pelos que sofrem.
A respeito da espiritualidade e a conexão que há em tudo, Capra nos explica:
A espiritualidade, ou a vida espiritual, é geralmente compreendida como um modo de ser que decorre de uma profunda experiência da realidade, chamada de experiência “mística”, “religiosa” ou “espiritual”. A literatura das religiões do mundo inteiro nos dá numerosas descrições dessa experiência, e todas essas religiões tendem a concordar em que se trata de uma experiência direta e não-intelectual da realidade, dotada de algumas características fundamentais que independem totalmente dos contextos históricos e culturais. (CAPRA, 2002, p. 73)
Quando olhamos para o mundo à nossa volta, percebemos que não estamos lançados em meio ao caos e à arbitrariedade, mas que fazemos parte de uma ordem maior, de uma grandiosa sinfonia da vida. Cada uma das moléculas do nosso corpo já fez parte de outros corpos – vivos ou não – e fará parte de outros corpos no futuro. Nesse sentido, nosso corpo não morrerá, mas continuará perpetuamente vivo, pois a vida continua.
Não são só as moléculas da vida que temos em comum com o restante do mundo vivente, mas também os princípios básicos da organização vital. E como também a nossa mente é íntima, nossos conceitos e metáforas estão profundamente inseridos nessa teia da vida, junto com o nosso corpo e o nosso cérebro; com efeito, nós fazemos parte do universo, pertencemos ao universo e nele estamos em casa; e a percepção desse pertencer, desse fazer parte, pode dar um profundo sentido à nossa vida. Não podemos esquecer também os arquétipos planetários entendidos da mesma forma que os arquétipos junguianos.
Anestesia social coletiva
Segundo Lou Marinoff (2001), todos nós temos uma filosofia de vida, mas poucos tem o privilégio ou o tempo livre para se reunir e averiguar os aspectos complexos. O autor defende ainda que precisamos pensar criticamente, procurando padrões e reunindo tudo em um grande quadro para seguirmos o nosso caminho na vida. Para ele, compreender a nossa filosofia pessoal pode ajudar a evitar, resolver ou administrar muitos problemas. Nossas filosofias também podem fundamentar os problemas que experimentamos, portanto temos de avaliar nossas ideias para formarmos uma perspectiva a nosso favor e não contra nós.
Um dos graves problemas que a humanidade vive é a falta de sentido da vida, que se manifesta como um “vazio”, aparentemente inexplicável, pois a massificação do homem o fez perder a identidade e sua razão essencial de ser. Isso dificulta a avaliação das próprias ideias, fazendo do homem criatura escrava do que ele próprio construiu.
Para o Hinduísmo, a ignorância da verdadeira natureza da realidade é o principal problema inerente ao homem, criatura infinita, vivendo no finito condicionamento de sua personalidade. É o que chama-se de Maya ou ilusão.
A busca pelo sentido da vida nos torna criaturas espirituais. Quando a necessidade de sentido deixa de ser satisfeita, é que a vida parece sem cor, rasa e vazia. Estamos condicionados a ver, usar e vivenciar apenas o imediato, o visível, o pragmático. A humanidade está cega para os níveis mais profundos de sentido que a vida está imersa. Nossa singularidade é anulada em consequência da distorção de percepção e hipnotismo a qual somos submetidos pela massificação que assola a sociedade.
Ouspensky (1991, p. 6) diz que “[…] o homem, tal qual o conhecemos, não é um ser acabado. A natureza o desenvolve até certo ponto deixando-o prosseguir em seu desenvolvimento por seus próprios esforços e sua própria iniciativa”.
Para o autor, sem esforços a evolução é impossível e de que, sem ajuda, é igualmente impossível. Esse desenvolvimento só é possível em condições bem definidas, que exige esforços especiais por parte do próprio homem, e uma ajuda suficiente por parte daqueles que, antes dele, empreenderam um trabalho da mesma ordem e chegaram a certo grau de desenvolvimento ou, pelo menos, a certo conhecimento dos métodos. A evolução é questão de esforços pessoais e, em relação à massa da humanidade, continua a ser exceção rara.
Na mesma obra, na página 8, Ouspenski esclarece que “[…] a evolução do homem depende de sua compreensão do que pode adquirir e do que deve dar para isso. Se o homem não o desejar, ou não o desejar com bastante intensidade e não fizer os esforços necessários, jamais se desenvolverá”.
Para completar o exposto, Ouspenski afirma que “No caminho da evolução, definido como um caminho baseado no esforço e na ajuda, o homem deve adquirir qualidades que crê já possuir, mas sobre as quais se ilude”.
Para compreender isso melhor, para saber que faculdades novas, que poderes insuspeitados pode o homem adquirir e quais são aqueles que imagina possuir, devemos partir da ideia geral que o homem tem de si mesmo. E encontramo-nos, de imediato, ante um fato importante. O homem não se conhece. Não conhece nem os próprios limites, nem suas possibilidades. Não conhece sequer até que ponto não se conhece. O homem inventou numerosas máquinas e sabe que, às vezes, são necessários anos de profundos estudos para poder servir-se de uma máquina complicada ou para controlá-la. Mas, quando se trata de si mesmo, ele esquece esse fato, ainda que ele próprio seja uma máquina muito mais complicada do que todas aquelas que inventou. Está cheio de ideias falsas sobre si mesmo.
[…] Mas, se não puder admitir nem compreender sua profunda mecanicidade, ou não quiser aceitá-la como um fato, não poderá aprender mais nada e as coisas não poderão mudar para ele. (OUSPENSKY, 1991, p. 9)
Meu pensamento está de acordo quando Ouspensky esclarece que, antes de adquirir qualquer poder novo ou qualquer capacidade nova, o homem deve desenvolver nele as qualidades que crê possuir e sobre as quais ele cria para si as maiores ilusões.
Muitos acham que já possuem algumas qualidades e então não se esforçam para adquiri-la, vivendo em um contínuo processo de autoengano e degeneração.
A mais importante e a mais enganosa dessas qualidades é a consciência. E a mudança no homem começa por uma mudança em sua maneira de compreender a significação da consciência e continua com a aquisição gradual de um domínio da consciência. O que é a consciência? Na linguagem comum, a palavra “consciência” é quase sempre empregada como equivalente da palavra “inteligência”, no sentido de atividade mental. Na realidade, a consciência no homem é uma espécie muito particular de “tomada de conhecimento interior” independente de sua atividade mental – é antes de tudo, tomada de consciência de si mesmo, conhecimento de quem ele é, de onde está e, a seguir, conhecimento do que sabe, do que não sabe, e assim por diante. (OUSPENSKI, 1991, p. 10)
Autoconsciência pode ser definida nos mesmos termos em que Maslow definiu a autoatualização: existir de fato aprendendo a sintonizar-se com a sua própria natureza íntima; ser honesto ao assumir a responsabilidade de seus próprios atos; um processo contínuo de desenvolvimento das próprias potencialidades, usando as habilidades e inteligência e fazer bem aquilo que queremos fazer, referindo-se ao modo contínuo de viver, trabalhar e relacionar-se com o mundo; reconhecer as próprias defesas ou então trabalhar para abandoná-las para nos tornarmos mais conscientes das maneiras pelas quais distorcemos nossa autoimagem e a do mundo exterior através da repressão, projeção, transferência e outros mecanismos de defesa.
A autoconsciência está relacionada com a percepção da realidade, da aceitação de si, dos outros e da natureza. É um processo de autodescoberta contínuo e profundo para encontrar a própria essência. Jung chamou isso de designação, uma voz interior que convoca o indivíduo a ser ele mesmo, separando-o da coletividade que massifica o homem.
O cognitivo não é suficiente
Segundo Maturana e Varela (2010), o comportamento do organismo vivo é, de fato, determinado pela estrutura do próprio organismo – uma estrutura formada por uma sucessão de mudanças estruturais autônomas. Assim, o comportamento do organismo vivo é ao mesmo tempo determinado e livre. Os sistemas vivos, portanto, respondem autonomamente às perturbações do ambiente. Respondem a elas com mudanças na sua própria estrutura, ou seja, com um rearranjo do padrão de ligações da sua rede estrutural.
A cognição, portanto, não é a representação de um mundo que existe independentemente e por si, mas antes a contínua produção de um mundo através do processo do viver. As interações do sistema vivo com seu ambiente são interações cognitivas, e o próprio processo do viver é um processo de cognição.
Com a Mecânica Quântica, o papel da consciência torna-se profundamente relevante no que se refere à compreensão do mundo. O pesquisador e escritor Amit Goswami (1993) da Universidade de Oregon, em seu livro O Universo Autoconsciente, acredita que “[…] a realidade é criada pela consciência”, na sua proposta que ele chama de Idealismo Monista.
Discernimento consciencial
Evito o extremismo, acreditando que a verdade nunca está num ou outro extremo da realidade, por isso não quero ser um crédulo total, aceitando acriticamente tudo o que os espiritualistas propõem, nem quero ser um crédulo reverso (pseudo cético), recusando acriticamente tudo o que o mesmo espiritualismo propõe, bem como não aceitando acriticamente tudo o que o método científico propõe. O caminho do meio, a flexibilidade, a intuição racional, a abertura de coração, estão acima do paradigma cartesiano, vigente até então. Integração dos opostos através da complementaridade paradoxal.
Numa medida sem medida, numa mapa sem caminho, num tempo sem hora, num espaço sem local, recomendo o “sem manual” Discernimento Consciencial.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Gostei do texto. Já conheço leituras dos autores citados, na verdade muito enriquecedores. Mas também aprecio posições de “síntese”, como a opção apresentada. Trabalhei na “área da saúde” e enveredei pela Transpessoal, precisamente porque sempre achei a perspetiva cognitivista incompleta. Obrigado!
Obrigado por comentar.
Paz e Luz,
Dalton
Gostei. Belo serviço. Sempre gostei de opções de “síntese”. Profissionalmente ingressei na área da saúde, e escolhi a Transpessoal. Por isso, muitos dos autores focados são leituras minhas conhecidas. Obrigado!
Obrigado Pedro!
Meu site tem um público mais seletivo e instruído sem esses exageros New Age.
Espero que que essas gotas de conhecimento tragam mais esperança a humanidade.
Paz e Luz,
Dalton