3 vertentes da ´pesquisa consciencial

AS 3 VERTENTES DA PESQUISA CONSCIENCIAL

A pesquisa consciencial, que busca compreender a essência e os aspectos transcendentais da consciência, pode ser dividida em três vertentes principais: teórica, experimental e autopesquisadora. Essas abordagens, embora distintas, são complementares e oferecem uma visão ampla e integrativa da consciência e de seus desdobramentos.

1. Pesquisadores teóricos da consciência
Os pesquisadores teóricos concentram-se em analisar e organizar informações provenientes de fontes históricas, culturais e filosóficas. Eles estudam textos sagrados, papiros antigos, registros artísticos, tradições religiosas e a literatura espiritualista produzida ao longo do tempo. O objetivo dessa vertente é construir modelos conceituais e teóricos sobre a consciência, proporcionando um entendimento sistematizado e acessível.

Exemplos práticos:
– Amit Goswami, físico teórico, propõe no Ativismo Quântico uma ponte entre ciência e espiritualidade, destacando o papel da consciência como base da realidade.
– Fritjof Capra, em O Tao da Física, integra ciência moderna com princípios filosóficos orientais, como o Taoísmo e o Budismo.
– Rupert Sheldrake, com sua teoria dos campos mórficos, explora a interconexão entre os seres e a memória coletiva do universo.

Esses pesquisadores são essenciais para contextualizar e fundamentar a pesquisa consciencial dentro de um panorama histórico e filosófico mais amplo.


2. Pesquisadores experimentais da consciência
Essa vertente utiliza métodos científicos rigorosos para estudar fenômenos ligados à consciência e à transcendência. Pesquisadores experimentais realizam testes controlados, análises estatísticas e utilizam tecnologias avançadas, como neuroimagem e estudos biomédicos, para investigar questões como mediunidade, experiências de quase-morte (EQMs) e os efeitos da meditação sobre o cérebro.

Exemplos práticos:
– Dr. Dean Radin, do Instituto de Ciências Noéticas, conduz experimentos sobre fenômenos parapsicológicos, como telepatia e precognição, com métodos estatísticos sólidos.
– Dr. Pim van Lommel, cardiologista, investiga EQMs em pacientes que passaram por paradas cardíacas, documentando relatos que desafiam a compreensão materialista da consciência.
– Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista brasileiro, estuda a relação entre a glândula pineal e fenômenos mediúnicos, propondo explicações fisiológicas para eventos transcendentais.

Esses pesquisadores trazem uma robustez científica para fenômenos que, historicamente, eram considerados puramente místicos, reforçando a credibilidade do estudo da consciência.


3. Autopesquisadores conscienciais
Os autopesquisadores são teórico-práticos, ou seja, utilizam suas próprias experiências e vivências como base para a investigação da consciência. Diferentemente dos pesquisadores experimentais, eles não dependem de equipamentos ou métodos científicos tradicionais, mas sim da introspecção, da prática espiritual e do registro de experiências pessoais.

Exemplos práticos:
– Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) produziu uma vasta obra mediúnica, que não apenas oferece ensinamentos espirituais, mas também fornece dados práticos para análise consciencial.
Waldo Vieira, com a Conscienciologia e a Projeciologia, desenvolveu métodos e técnicas voltadas para a autopesquisa e a experiência direta da multidimensionalidade.
Wagner Borges, através de suas experiências de projeção da consciência, compartilha relatos que exploram dimensões espirituais e energéticas.

Esses autopesquisadores são fundamentais para mostrar que a consciência pode ser investigada a partir de uma perspectiva prática e vivencial, sendo acessível a qualquer indivíduo disposto a explorar sua própria interioridade.


Conclusão
As três vertentes da pesquisa consciencial — teórica, experimental e autopesquisadora — representam um esforço coletivo para expandir o entendimento da consciência. Enquanto os teóricos oferecem modelos conceituais, os experimentais validam fenômenos com métodos científicos, e os autopesquisadores trazem uma perspectiva prática e vivencial. Juntas, essas abordagens constroem um campo multidimensional que transcende os limites do materialismo e aponta para um paradigma mais amplo e integrador.

Essa integração é essencial para o futuro da ciência e da espiritualidade, contribuindo para uma compreensão mais profunda e completa da consciência e de seu papel no universo.

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