A relação entre drogas e expansão de consciência tem sido explorada ao longo da história e em várias culturas. Algumas substâncias psicodélicas são conhecidas por alterar a percepção, a cognição e a experiência subjetiva, o que muitas vezes é descrito como uma “expansão de consciência”. Essas substâncias incluem, entre outras, o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), a psilocibina (encontrada em cogumelos psicodélicos), o DMT (dimetiltriptamina) e a ayahuasca.
É importante ressaltar que a experiência de expansão de consciência através do uso de drogas psicodélicas é altamente subjetiva e pode variar significativamente entre indivíduos. Além disso, a segurança e os riscos associados ao uso dessas substâncias devem ser considerados com seriedade.
A expansão de consciência induzida por drogas psicodélicas geralmente envolve uma alteração profunda na percepção do tempo, espaço e do próprio eu. Pode incluir experiências intensas de introspecção, conexão com a natureza, uma sensação de unidade com o universo ou a percepção de dimensões espirituais.
Essas substâncias muitas vezes são utilizadas em contextos rituais e espirituais em algumas tradições indígenas, como a ayahuasca na região amazônica. No entanto, é importante destacar que o uso recreativo ou não supervisionado dessas substâncias pode acarretar riscos significativos para a saúde mental e física.
O estudo científico recente sobre o uso terapêutico de algumas dessas substâncias, como a psilocibina, tem mostrado resultados promissores no tratamento de condições como a depressão e o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Pesquisadores estão explorando o potencial terapêutico dessas substâncias sob supervisão médica e em ambientes controlados.
No entanto, é essencial abordar essas substâncias com responsabilidade, compreendendo os riscos associados e considerando os contextos culturais e espirituais em que são tradicionalmente utilizadas. O uso recreativo sem consideração aos riscos pode levar a experiências negativas, como ansiedade intensa, paranoia ou despersonalização.
A expansão de consciência através do uso de drogas psicodélicas teve uma influência significativa no movimento New Age. Durante as décadas de 1960 e 1970 (leia nosso texto anterior), quando o movimento New Age estava em ascensão nos Estados Unidos, muitos adeptos exploraram o uso de substâncias psicodélicas como uma ferramenta para buscar experiências espirituais, autoconhecimento e uma suposta “expansão de consciência”.
O movimento hippie, que era uma parte integral da contracultura da época e compartilhava muitos valores e ideais com o movimento New Age, foi particularmente associado ao uso de drogas psicodélicas, como LSD. A busca por estados alterados de consciência estava profundamente enraizada nas experiências psicodélicas, que eram consideradas uma forma de transcender as limitações da consciência ordinária e acessar dimensões espirituais ou insights mais profundos.
Muitos indivíduos envolvidos no movimento New Age acreditavam que essas substâncias poderiam proporcionar experiências espirituais e insights que não eram facilmente alcançados por meio de práticas mais convencionais. A ideia de uma “viagem psicodélica” estava alinhada com a busca por uma consciência expandida e uma compreensão mais profunda da natureza da realidade.
Além disso, algumas figuras proeminentes do movimento New Age, como Timothy Leary e Richard Alpert (mais tarde conhecido como Ram Dass), eram defensores do uso de drogas psicodélicas como meio de transformação espiritual e consciência expandida. Leary, em particular, popularizou a expressão “turn on, tune in, drop out”, refletindo sua crença de que o uso de drogas poderia abrir as portas para novas formas de pensamento e experiência.
No entanto, é importante notar que nem todos os seguidores do movimento New Age adotaram ou endossaram o uso de drogas psicodélicas, e a abordagem em relação a essas substâncias variava amplamente dentro do movimento. À medida que o tempo avançou, o movimento New Age evoluiu e diversificou, incorporando uma ampla gama de práticas espirituais e filosofias, indo além da ênfase inicial nas drogas psicodélicas.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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