buscador borboleta x unviersalista

BUSCADOR-BORBOLETA OU UNIVERSALISTA? QUAL A DIFERENÇA?

O buscador-borboleta ainda não sabe o que quer e onde se encaixa, ainda não definiu sua linha evolutiva. Por isso, não consegue dinamizá-la. A expressão “buscador-borboleta” deve ser utilizada com cuidado e não pejorativamente. Há quem a empregue como argumento depreciador ou manipulador de consciências, para induzir o buscador a se definir por determinado grupo (o dele).

As pessoas precisam de um tempo de maturação e autodescoberta. Não podemos violentar esse processo (estupro evolutivo). Cada um deve definir por si, seguir seu coração, até encontrar sua linha de pensamento ou grupo evolutivo afim. Devemos esclarecer, instruir e responder com isenção, sem a pretensão de querer recrutar mais um fiel, pagante, voluntário, “cliente”, pregador, mão de obra gratuita (proselitismo). É necessário não reprimir o espírito de pesquisa antes de uma decisão tranquila e bem embasada.

Não bastam haver opções, elas devem ser oferecidas com facilidade aos buscadores. As pessoas deveriam ser mais buscadoras, pensadoras, questionadoras, e menos preguiçosas. Deveriam se meter e vasculhar muitas escolas, correntes de pensamentos e até nas religiões. Você leitor que procura um caminho pesquise a Teosofia, a Eubiose, a Antroposofia, a Gnose, a Rosacruz, a Conscienciologia, o Espiritismo, o Budismo, o Hinduísmo, e outras que conseguir encontrar. Será sempre inteligente, seja qual for a escolha, ouvir os prós e os contras e formar sua própria opinião. Uns sempre acusarão os outros levianamente de ignorantes. Acostume-se!

Você terá um grande trabalho antes de definir sua opinião e uma linha evolutiva. Sugiro ler muitos livros, alguns de cada uma destas linhas, frequentá-las por um tempo, estudá-las com parcimônia e sem leviandade, fazer muitas perguntas a seus membros, observar se há fanatismos e posturas radicais, donos das “verdades”, analisar a afetividade do grupo e seu espírito de fraternidade, se dão liberdade de pensar e perguntar ou se são agressivos, ríspidos ou cínicos, se tem liberdade de se vestir como quiser, etc. Realmente não é fácil, não há receita e leva alguns anos.

É muito fácil um imaturo qualquer dizer a você que a linha dele é mais evoluída e chamá-lo: “Venha para cá!” Você pode ir, mas sem compromisso! Assista a certa distância. Não se envolva de corpo e alma. Algumas linhas o seduzem pela simpatia dos membros. São bons ambientes de convivência e estudo. Entretanto, será o conhecimento correto, válido e coerente? Algumas têm uma estrutura conceitual poderosa e bem organizada, mas podem ser arrogantes e cínicas; algumas podem ser extremamente radicais e outras mais flexíveis.

Não existe fórmula nem caminho das pedras como se fosse uma receita de bolo pronta, acabada e perfeita. Todas possuem erros, limitações e incoerências (às quais nós, os autores, também estamos sujeitos). Todas as linhas possuem uma parte, uma fração do “espelho Cósmico quebrado”. Você terá de estudar, conhecer, para optar pelo fragmento consciencial que mais lhe convém.

Algumas pessoas passam anos seguindo uma linha de pensamento, até que descobrem que havia outra “melhor”. Melhor, sim, mas para aquele(s) indivíduo(s), isto é, para o momento evolutivo que vivencia(m). Nenhuma linha é melhor que a outra. Desde que baseadas em alicerce moral, ético e cosmoético razoável, todas são opções legítimas para a evolução individual e coletiva. Todavia, muitas pessoas ainda vivenciam a ilusão do ego de se orgulhar por seguir a linha de pensamento que lhes parece a “sagrada”, a “melhor” ou a “mais evoluída”.

 

 

 

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