“A consciência pode tudo” é uma frase que às vezes é pronunciada dentro de ambientes teóricos e inexperientes. Quando se analisa alguma coisa, é preciso ter cuidado e discernimento para não se levar ao pé da letra. Toda condição é momentânea, tudo é relativo, e a vida é dinâmica. No momento estamos limitados pelo afunilamento intrafísico (dentro de um corpo físico denso), que traz uma série de entorpecimentos à nossa lucidez.
A partir de um ponto de vista multidimensional (a espiritualidade engloba “n” dimensões), o fator tempo fica desprezível, pois estaremos enxergando a eternidade, e então dentro deste aspecto a consciência pode tudo. De um ponto de vista quadridimensional (espaço-tempo newtoniano), situando-se num ponto do espaço, numa unidade instantânea de tempo, a consciência pode o que pode fazer naquele momento. Um exemplo disso é tentar enxergar mais de 3 lados de um cubo no intrafísico, usando-se os 5 sentidos básicos.
A partir de uma dimensão acima da dimensão física, (pode-se considerar projetado ou fora do corpo), poderemos ver, se tivermos lucidez, mais do que os 03 lados, do mesmo cubo, ou seja, 04 ou até mesmo os 06 lados.
A cada dimensão que nosso ponto de vista conseguir subir, aumentar-se-á a capacidade de visão, ou teoricamente, aumentar-se-ia o número de lados visíveis do mesmo cubo. Considerando-se um ponto de vista a partir da n-ésima dimensão, poderíamos enxergar “n” faces do cubo, n-variáveis de qualquer evento, sem esquecer, é claro, que um cubo tem somente 6 faces, e esta foi só uma analogia. Continuando-se a partir do mesmo ponto de vista da n-ésima dimensão teríamos uma visão ou percepção de tudo e do infinito instantaneamente. Teorizaremos por lógica, que o processo evolutivo é uma subida contínua ad Infinitum para a n-ésima dimensão, no sentido da densidade da matéria para a sutilidade incognoscível da consciência.
Quando tivermos dominado todos os processos, se é que podemos dizer, pessoais, numa específica dimensão, estaremos aptos a subir definitivamente para uma dimensão acima, a continuar a aprender outros processos que sempre surgirão, e sempre naturalmente dentro das leis naturais.
Num determinado momento, um indivíduo tem uma cosmoconsciência (expansão de consciência muito elevada), ou consciência cósmica e se sente uno com todo o universo. É uma sensação indescritível que se manifesta em vários graus diferentes. Esta consciência, que pode ser qualquer um de nós, evolui numa velocidade qualquer, atingirá num determinado momento, um grau evolutivo grande o suficiente que manterá aquele sentimento de bem estar indescritível da cosmoconsciência que aqui e agora, criaria uma alexia em qualquer consciência que tentasse nos descrever a experiência, esta evolução será natural e contínua.
Atingindo uma fase evoluída X ela estará continuamente unificada ao universo, assim o ego, ou o eu dessa consciência terá sumido, ou melhor, diluído. Isto nos leva a pensar que ela é o próprio universo, a partir deste estágio evolutivo. É como se antes ela habitasse o Universo e depois num ponto mais avançado ela se transformasse no próprio Universo.
A partir das projeções do psicossoma (ou corpo astral, ou corpo emocional) o projetor descobre que numa dimensão acima da dimensão intrafísica as coisas são mais sutis. Acima das projeções de psicossoma, virão as projeções de mentalsoma (corpo mental), que por sua vez são mais sutis ainda. Por lógica, uma dimensão acima da dimensão mentalsomática será mais sutil do que esta, ou seja, a dimensão “n” é mais sutil do que a dimensão n-1 ou se quisermos a n-2. Tudo leva a perceber que o processo evolutivo é um processo de sutilização contínua ao infinito.
Se todo este processo não tem fim, leva-nos a pensar, por lógica, que também não tem princípio. Conseqüentemente o tempo não existe. Se o tempo não existe, o espaço também não. Sucessivamente o universo não existe, ele é mera ilusão de nossa consciência. Nossa consciência cria o universo como mecanismo para nossa evolução.
Daí algumas perguntas:
Somos o universo ou estamos no universo?
A consciência cria todo este mecanismo?
A consciência pode tudo ou ela é tudo?
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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