O universo é som. Toda vibração emite uma frequência, e toda frequência comunica uma realidade. Antes da forma, há o som; antes da palavra falada, há o verbo como potência criadora. Essa é uma verdade espiritual ancestral presente em múltiplas tradições. E é exatamente essa verdade que fundamenta o efeito real do Ho’oponopono sobre os corpos sutis.
As palavras “sinto muito”, “me perdoe”, “eu te amo” e “sou grato” não são eficazes apenas por seu significado racional, mas por sua vibração arquetípica — que ressoa diretamente com campos de energia específicos do campo consciencial. Cada uma dessas frases ativa determinadas frequências que tocam os corpos emocional, mental e até o corpo energético, promovendo uma reorganização interna sutil.
O Ho’oponopono é, portanto, uma prática sonora de realinhamento. Como abordado em Ho’oponopono hiper desdobrado consciencialmente, essas palavras não atuam isoladamente: elas se somam à intenção, à postura vibracional e à presença do praticante, ampliando ou limitando seu poder transformador.
Nos corpos sutis, o som sagrado atua como catalisador. Ao repetir “me perdoe”, por exemplo, a energia se concentra no chakra cardíaco e nas estruturas do corpo emocional, promovendo a liberação de mágoas, culpas e pesos antigos. Já “eu te amo” reverbera no campo vibracional como uma onda de reconexão, de abertura, de harmonização entre os polos internos e externos da consciência.
Contudo, como explicado em Quando o Ho’oponopono vira fuga espiritual, esse poder se esvazia quando a prática vira um ritual sem presença, sem entrega, sem alinhamento interior. O verbo, para ser criador, precisa estar conectado à verdade interior de quem o emite.
A eficácia do som no Ho’oponopono é reforçada pela sincronia com o campo informacional pessoal, conforme descrito em Memórias, registros e o campo informacional. As palavras tocam essas memórias densificadas e, quando carregadas de intenção, ativam o processo de dissolução e transmutação.
Do ponto de vista espiritual, toda palavra é uma semente vibratória. E o Ho’oponopono, ao repetir conscientemente seus mantras, planta novas sementes no solo do campo kármico, promovendo o florescimento de novos padrões energéticos — desde que cultivadas com verdade, constância e discernimento, como mostrado em O Ho’oponopono e a alquimia do karma.
O som, portanto, não é apenas veículo — é medicina. Não é apenas expressão — é arquitetura sutil da realidade. E quando usado com amor, consciência e responsabilidade, torna-se ponte entre o visível e o invisível, entre o ego e o espírito, entre o karma e a liberdade.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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