A prática do Ho’oponopono é, essencialmente, uma reaproximação da consciência com as leis espirituais que regem a vida em sua totalidade. Muito além de frases repetidas, ela é um instrumento de reconexão com princípios cósmicos que operam mesmo quando não os conhecemos ou reconhecemos.
Existem leis que não dependem de fé ou crença para atuar — são leis naturais do espírito, do campo de consciência e da evolução. Dentre elas, destacam-se: a lei do retorno, a lei do ritmo, a lei do karma, a lei da afinidade e a lei da evolução. Todas elas estão em perfeita ressonância com o que o Ho’oponopono propõe quando é praticado de forma consciente e profunda.
A lei do retorno nos mostra que tudo o que emitimos — pensamentos, palavras, emoções, intenções — retorna ao emissor em algum nível, seja imediato ou ao longo da espiral da existência. Ao dizer “me perdoe” ou “sinto muito”, não estamos apenas pedindo perdão ao outro, mas interrompendo o ciclo reativo, reconhecendo nossa emissão passada e abrindo espaço para a neutralização vibracional. Isso só é possível quando a consciência se alinha ao fluxo da autorresponsabilidade.
Já a lei do ritmo nos lembra que tudo na vida pulsa, oscila e se move em ciclos. Assim também é o processo de cura pelo Ho’oponopono: há dias de abertura, outros de resistência, momentos de clareza e fases de revisão profunda. A prática, portanto, precisa ser constante e acolhedora, respeitando o tempo interno de cada ser — como abordado em Ho’oponopono hiper desdobrado consciencialmente.
A lei do karma é diretamente invocada no Ho’oponopono, pois o perdão e a gratidão são forças alquímicas que atuam na reorganização do campo kármico. Não se trata de “pagar débitos”, mas de resignificar os vínculos de causa e efeito, como explorado em O Ho’oponopono e a alquimia do karma. Cada ato de consciência liberta da repetição.
A lei da afinidade mostra que atraímos experiências, pessoas e situações em ressonância com o que vibramos. O Ho’oponopono permite transformar a frequência pessoal e, com isso, modificar os campos relacionais e até a realidade percebida. Essa mudança de campo é abordada em Memórias, registros e o campo informacional: o que o Ho’oponopono realmente limpa?.
Por fim, a lei da evolução nos ensina que tudo caminha, cedo ou tarde, em direção à expansão da consciência. Mas há dois caminhos: pela dor ou pela lucidez. O Ho’oponopono oferece a oportunidade de seguir o caminho da lucidez — assumindo a responsabilidade pelo que vibra e transformando o ser em ponte de cura, como exemplificado em Eu me curo, portanto, eu curo o mundo – Ho’oponopono.
Quando se entende que o Ho’oponopono é um instrumento de sintonia com as leis do espírito, ele deixa de ser uma técnica isolada para se tornar uma postura de vida. Uma forma de caminhar em harmonia com a ordem universal.
E quando isso acontece, as leis deixam de ser forças externas e passam a ser expressões naturais da própria consciência desperta.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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