Todo mundo tem ego, de alguma forma, todos se acham de algum jeito especiais. Cada um tem sua forma de crer que seu deus (com d minúsculo) escolhido tem muita peninha dele e o faz de seu queridinho. Isso acorre na mente em vários níveis em todos nós, eu como humano igual a você, não sou exceção. São pulsões inconscientes fortíssimos, todos temos egos que se manifestam de formas diferentes, em contextos diferentes em personagens encantatórios diferentes.
As vezes você critica o José que é um cara engraçado, vendedor, branco, heterossexual e semi analfabeto, mas se estivesse na persona dele, talvez fizesse o mesmo, ou talvez pior. Os espíritas e espiritualistas esquecem o que é reencarnação – a coisa mais simples e básica para entender a vida e as diferenças.
E nesta questão específica de ego, em que me incluo, lógico, tem a questão de nossa expectativa do desencarne. Todo mundo acha que vai para algum tipo de céu! O céu de suas crenças e/ou de suas religiões. Tem gente, por causa deste ego “especial”, acha que vai ser recebido do “lado de lá” com tapete vermelho e banda de música. O prefeito da Colônia Espiritual estará no fim do tapetão vermelho com uma coroa de flores brancas e um discurso de boas vindas. PAUSA PARA RISADAS!!!!!!!!!!!!!!
E claro, antes do tapete vermelho tem o TÚNEL, o portal, em cuja entrada terá um amparador alto, loiro, de olhos azuis, de preferência com turbante, largas roupas brancas, talvez um lindo manto azul cetim fluorescente, com aquele sorriso discreto de quem é muito sereno e equilibrado que aguarda o “importante, especial e saudoso” discípulo querido. MAIS PAUSA PARA MAIS RISADAS!!!!
Sem querer ser sacana ou debochado, mas sendo claro e bem humorado, vamos discernir alguns pontos lógicos:
- Amparadores são ocupados não perdem tempo com ocasiões sociais extrafísicas;
- Quem está bem precisa de menos ou nenhum amparo, pois já é evoluído;
- Quem é evoluído e esteve bem no dharma, desencarna bem e não precisa de festejos, o desencarne de completista já é o festejo; Nota: completista é quem cumpriu a missão de vida completamente.
- Ninguém é favorito, cada um vale o quanto consegue amar e ajudar o semelhante do ponto de vista prático e maxifraterno, e isso não tem nada a ver com religião, doutrina ou evangelhos que mascaram egos;
- Muitos tarefeiros bons e operosos em vida, são recebidos com simplicidade em sua entrada na dimensão extrafísica por uma média de 2 ou 3 amigos espirituais apenas;
- Muitos miseráveis, desgraçados, totalmente desprezados e ignorados pela sociedade, quando desencarnam, na contra-mão do que o senso comum pensa, são recebidas por raras entidades de impressionantes e elevadas estirpes siderais.
Quanto menor o autoconhecimento, mais o indivíduo se acha especial, se acha favorito, se acha superior, etc, e quanto maior o autoconhecimento, mais começa a se achar um ignorante, um igual, um comum, mais um ser na média, que, lógico, nem tem grandes (ou mínimos) serviços a humanidade.
Então, como “eu sou especial” (kkkkk), vou relatar para você na postagem seguinte como será meu desencarne, numa crônica bem-humorada em que eu mesmo me sacaneio, aguarde aí.
Tio Dalton

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.