PERGUNTA: Conforme vossas afirmações, “os corpos astrais que estavam formados começaram a ter rupturas nas telas etéricas pelo uso indiscriminado da magia negativa, distorcendo as leis de harmonia cósmica”; pedimos maiores considerações. O que é uma tela etérica?
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RAMATÍS: A tela etérica é muito conhecida pelos ocultistas. No meio esotérico orientalista, denomina-se tela búdica, o que gera algumas confusões no Ocidente, uma vez que não tem nada a ver com o corpo búdico. Podeis entender a tela etérica como uma camada protetora de partículas subatômicas entre o duplo etérico e o corpo astral, resguardando a livre comunicação entre os planos físico e astral.
É importante lembrarmos a composição do organismo etéreo-físico e suas camadas por densidade. O corpo físico e o duplo etérico são formados por sete camadas diferentes, todas de matéria densa do plano físico. Esses extratos energéticos são os seguintes: sólido, líquido, gasoso, no físico denso; e éter químico, éter refletor, éter luminoso e éter vital, no etérico. Quando há o desencarne, a parte sólida demora mais para se desintegrar do que as demais camadas, que se desconectam do invólucro carnal e podem ficar vagueando como cascões na crosta. Quanto mais animalizado o espírito que animou o vaso carnal, tão mais assediado serão seus restos cadavéricos pelos vampiros vivos do além-túmulo.
Há de se esclarecer que a tela etérica existe entre o final do nível gasoso do físico denso e o início do éter refletor, do etérico, a quarta camada energética. É um entrelaçamento de tênues fios energéticos, como se fosse uma cerca eletromagnética que filtra percepções do plano astral para os sentidos ordinários do médium. Existem ainda os casos de ruptura traumática, como de ira extrema, intoxicação por drogas e alcoolismo.
Quando o mago utiliza magia em proveito próprio, distorcendo o livre-arbítrio e o merecimento da coletividade que o cerca, polariza grosseiramente em seu organismo etérico, enquanto condensador energético e polo de imantação, as vibrações das linhas de força astrais negativas, o que gera espaçamentos, rompendo essa tela protetora, ocasionando pesado carma para si, que terá de ser resgatado no futuro. Isso ocorre com freqüência com sacerdotes que tiveram iniciação com sangue colocado no coronário e espalhado pelo corpo, ocasiões em que há detonação etérea da tela etérica, como explosões em um campo minado. É óbvio que se abre o mundo invisível, acorrendo plêiade de espíritos das organizações trevosas, sequiosos da manutenção de mais um canal vivo entre os homens, perpetuando os sacrifícios ritualísticos que fornecem as energias que os mantêm nas esferas umbralinas.
Observações do médium:
Recentemente, foi atendido em nosso grupo de apometria um consulente que tentou o suicídio várias vezes, cortando-se e tomando soníferos. Como ele estava internado mais uma vez num hospital psiquiátrico de Porto Alegre, compareceu em seu lugar um familiar, a fim de fazer uma ponte vibratória. Tratava-se de um jovem de vinte e poucos anos, diagnosticado como psicótico e apresentando quadro de Desordem de Personalidade Borderliner[1] – um tipo de desequilíbrio mental caracterizado por instabilidades no humor e inexistência de relações interpessoais, além de auto-imagem negativa e comportamentos destrutivos, suicidas e/ou violentos.
[1] Borderliner: de border, fronteira, e line, linha – “fronteiriço” seria a tradução. E um distúrbio que está no limite entre a neurose e a psicose.
Após o desdobramento induzido pelas contagens e pulsos magnéticos, constatou-se que o consulente estava no limite mental entre o plano astral e o físico, confundindo os cenários, tudo misturado numa síndrome de ressonância com o passado, auto-obsessão, desistência encarnatória e obsessão indireta: ele havia sido ferido com faca em batalha de campo, nos idos da Idade Média, e se via novamente no meio da luta. Ficara enfermo numa tenda úmida, sem comida e remédios. Davam-lhe, para atenuar a dor e a fome, um liquido esverdeado (láudano) para beber. Esse líquido é um opiáceo derivado de um macerado decantado de papoula, que originou a morfina em sua forma sintetizada em laboratório. Como a infecção dos ferimentos e a dor aumentavam, também as beberagens de láudano ficavam maiores. O espírito desencarnou com o corpo astral “encharcado” de láudano, havendo sérias rupturas na tela etérica, o que ocasionou o borderliner atual e os quadros psicóticos em que o passado se confunde com o cenário astral, agregando espíritos perdidos no tempo, dependentes de drogas opiáceas, que atuam como obsessores indiretos. Foram afastados os sofredores, despolarizada a síndrome de ressonância com a fatalidade do passado, além de a tela etérica ter sido “costurada” pelos médicos Mustafa e Mohamed, ligados aos antigos povos nômades do deserto. Quanto à “costura” da tela etérica, seria um procedimento incomum, uma vez que alguns compêndios teosóficos não aprofundam o tema e generalizam, afirmando quesó numa próxima encarnação isso pode ocorrer.
Consideremos que o consulente não era viciado em drogas, desencarnou ferido ao exercitar o dever de soldado, ocasião em que houve excesso de láudano, decorrente de um procedimento médico padrão da época nos campos de batalha. Os doentes não exercitavam o livre-arbítrio, simplesmente eram “encharcados” de entorpecente. Mesmo que não haja injustiça em tudo que nos ocorre, provavelmente existe margem para pequenos acasos num planeta de provas como é o nosso. O fato de o atendido não ter utilizado magia negativa em proveito próprio, o que com o tempo rompe a tela etérica em razão do excessivo contato com os espíritos da natureza e formas pensamentos artificiais, exigindo décadas de mediunismo caritativo e outras encarnações para a reconstituição da tela, favoreceu a intercessão dos amigos espirituais. Concluímos que houve merecimento para uma “costura” da tela. No entanto, qual a abrangência, isso não sabemos. Só cabe ao plano espiritual, e segundo a continuidade de conduta do assistido, estabelecer a abrangência dessas interferências.
DO LIVRO: “A MISSÃO DA UMBANDA” RAMATÍS/NORBERTO PEIXOTO – EDITORA DO CONHECIMENTO.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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