Recebimento dos originais: 31/07/2023
Aceitação para publicação: 30/08/2023
Grazielle Reis de Morais Gomes
Mestra em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC – MG)
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC – MG)
Endereço: Belo Horizonte – MG, Brasil
E-mail: graziellereism@gmail.com
RESUMO
A presente comunicação está pautada na análise da relação dos Espíritas com a Política, sobretudo a partir do século XXI. Desde 2018, no Brasil o movimento espírita tem apresentado grandes divergências de posicionamentos políticos. A polarização política no Brasil tem produzidos reflexos e manifestos dentro da seara espírita, com grandes embates entre lideranças. Assim, a cosmovisão espírita tem sido interpretada de maneira a tentar defender o viés espírita de um cunho progressista versus o conservador. O Espiritismo tem o seu nascedouro e codificação em 1857 na França por Allan Kardec, que alguns estudiosos afirmavam que estava vinculado a causas sociais. Kardec, foi cientista, pedagogo e discípulo de Pestalozzi, educador que se preocupava com a educação pública, inclusão social.
Na França, os precursores de Kardec como Léon Denis estavam envolvidos com Socialistas Utópicos, e almejavam uma grande transformação social, por meio da educação e da necessidade da realização da justiça social. No Brasil, a Doutrina Espírita chegou 1860, por meio de uma elite letrada Brasileira que estudada na França. No início, o Espiritismo desenvolveu para uma elite que utilizavam a imprensa para a sua divulgação. A Doutrina Espírita ganhou uma roupagem religiosa no Brasil, com a Federação Espírita Brasileira criada no ano de 1884. Em 1886, o médico e político brasileiro Adolfo Bezerra de Menezes tornou-se espírita, considerado como o “médico dos pobres”, onde realizava atendimentos gratuitos e ajudava a comprar medicamentos para pessoas financeiramente desfavorecidas.
Outra pessoa, que marcou o movimento espírita Brasileiro no início do período republicano foi Eurípedes Barsanulfo, ao possibilitar que muitos indivíduos estudassem de forma gratuita. Ambos, popularizaram o Espiritismo no Brasil ao atingir os mais pobres. Além desses dois importantes influenciadores, quem fortaleceu e expandiu o Espiritismo sendo conhecido nacionalmente e internacional foi médium Francisco Cândido Xavier, que além de ajudar inúmeros projetos sociais, levou conforto ao coração de milhares de pessoas por meio das psicografias produzidas por meio da sua mediunidade.
Com o falecimento de Chico Xavier um dos médiuns que tem se destacado é a figura de Divaldo Franco, o qual tem gerado alguns embates dentro do movimento Espírita, sendo intitulado médium de direita. Neste sentido, o estudo busca analisar a influência do Espiritismo na política atual, e os embates que estão ocorrendo dentre do movimento espírita. Já que os Espíritas atuam de maneira ativa no espaço público e com algumas representatividades que se apresentam como espíritas no meio da política no cenário federal.
Palavras-chave: espiritismo, política, progressistas, conservadores, espaço público.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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