São quatro os tipos de homem:
Aquele que não sabe, e não sabe que não sabe. É um tolo: evite-o;
Aquele que não sabe, e sabe que não sabe. É um simples: ensine-o;
Aquele que sabe, e não sabe que sabe. Está dormindo: acorde-o;
Aquele que sabe, e sabe que sabe. É um sábio: respeite-o.
Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão – Lao-Tsé.
Esse sentimento de achar que sabe muito, que a melhor opinião entre todos os outros, é uma falta de discernimento comum, nada depreciativo, mas há também uma falta de cultura e de condição de associação de ideias. Para não cair mais nessa armadilha, saia da matrix!!!! SAIA DA MATRIX CURSO: https://consciencial.org/saindo-da-matrix/
Excelente para entendermos os movimentos de massa atualmente presentes no Brasil e no mundo, sobre as pessoas que NÃO SABEM e NÃO SABEM QUE NÃO SABEM:
- A terra é plana;
- O homem não foi a lua;
- Vacinas fazem mal e tem chip;
- Pandemia não existe;
- Máscara não funciona;
- É só uma gripezinha;
- Se é da China não presta;
- Parapsicologia é pseudo ciência;
- O materialismo é a única realidade;
- A religião do outro não presta, apenas a que escolhi é a verdadeira;
- Quem sai daqui perde a salvação;
- Vida em outros planetas não existe;
- ETs não existem;
- Tem que liberar as armas;
- Os reptilianos estão governando o planeta;
- Não há problema em devastar o meio ambiente;
- Meu grupo evolutivo é mais evoluído;
- Quem sai daqui perde a programação existencial;
- Liberar o aborto faz bem;
- Liberar a maconha e as drogas faz bem;
- Preconceitos a LGBTs e afins;
Você já ouviu falar do efeito Dunning-Kruger?
É um viés cognitivo que leva as pessoas com menos habilidade e conhecimento a pensar que sabem mais do que as outras. Quanto menos elas sabem, mais pensam que sabem.
Muitas vezes, aqueles que têm esse problema tendem a impor suas idéias, em vez de simplesmente dar uma opinião, considerando-as verdades absolutas. |Os outros são vistos como totalmente ignorantes e incompetentes, mesmo que não o sejam.
Como esse efeito foi identificado? Em 1995, McArthur Wheeler assaltou dois bancos consecutivos no mesmo dia na cidade de Pittsburg, na Pensilvânia, Estados Unidos. Detalhe: ele não usou nenhuma máscara para esconder seu rosto. Flagrado pelas câmeras, ele foi obviamente reconhecido e facilmente capturado. Ao ser preso, estava profundamente desolado. Ele havia passado suco de limão no rosto e acreditava que, com isso, teria ficado totalmente invisível.
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Uns amigos seus o haviam “ensinado” o truque e ele tinha verificado: aplicou suco de limão no rosto e logo tirou uma fotografia sua. Ele pôde comprovar que a sua imagem não saia nela. No entanto, o mesmo limão o tinha impedido de ver que ele não tinha focado o seu rosto, mas sim o teto. “Como alguém pode ser tão idiota?”, perguntou-se David Dunning.”
A história chegou aos ouvidos do profissional de psicologia social da Universidade de Cornell, David Dunning, que se perguntou se a incompetência pode nos fazer desconhecer o quanto somos incompetentes. Então, iniciiou uma série de experimentos com seu colega Justin Kruger e foi esse estudo que deu origem ao efeito Dunning-Kruger.
Durante quatro experimentos, os dois psicólogos analisaram as habilidades de algumas pessoas no campo da gramática, raciocínio lógico e humor, pedindo-lhes para estimar seu nível de competência e, em seguida, realizando testes de avaliação..
Eles perceberam que, quanto mais incompetente era uma pessoa, menos consciente disso ela era. Enquanto as pessoas mais competentes se subestimavam.
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Daí o efeito Dunning-Kruger, segundo o qual pessoas com baixo nível de competência tendem a pensar constantemente que sabem mais do que sabem, considerando-se mais inteligentes.
Por que se tem essa percepção distorcida? Porque se você não possui um mínimo de habilidades em uma determinada área, não pode fazer uma estimativa realista de seu desempenho e limites.
Todos nós podemos “sofrer” com essa percepção distorcida, como podemos sair dela? Os especialistas aconselham tentar primeiro estar cientes da existência desse viés cognitivo, estar aberto à dúvida e evitar impor o próprio ponto de vista, aceitando também o dos outros.
O efeito Dunning-Kruger é uma realidade contundente nesta era onde quase toda nossa interação pessoal acontece virtualmente, mas, não se limita à vida on line.
Perceber esse fenômeno em si mesmo e nos outros é um grande passo para a evolução do aprendizado (ler e ouvir de quem sabe mais!) e da melhoria no compartilhamento de informações úteis (evitar propagar dados não seguros e opiniões eivadas de emoção, que não condizem com a verdade).
Fonte: Journal of Personality and Social Psychology – via GreenMe – via www.pensarcontemporaneo.com
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