Retirado de: <https://angelorigon.com.br/2022/01/15/autismo-a-luz-da-ciencia-e-espiritualidade/>
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido como autismo, acontece no desenvolvimento da primeira infância. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, cerca de 2 milhões de brasileiros sofrem com esse tipo de transtorno. Deste número, a maioria é do sexo masculino, com proporção de quatro meninos para cada menina.
O autismo pode se apresentar com diferentes graus aumentando ou diminuindo de intensidade, mas não tem cura. Os sinais para diagnosticar uma criança podem apresentar um padrão. A percepção do olhar do bebê, se ele evita o contato visual com seus familiares ou cuidadores e não responde a chamados ou estímulos de contato, como cócegas.
As pessoas que sofrem de TEA têm dificuldade de interação social e comunicação, podendo ter comportamentos agressivos. O autista pode, ainda, apresentar movimentos repetitivos e apego a objetos, além de gostar de rotinas.
E quais seriam as causas ao autismo? Segundo artigo encontrado no site Neurosaber, desde o primeiro estudo de autismo feito com gêmeos em 1977, diversos times de pesquisa compararam as taxas de TEA em gêmeos e chegaram à conclusão de que a genética é uma grande responsável pela causa do transtorno.
Quando um gêmeo idêntico é diagnosticado com autismo, o outro gêmeo possui aproximadamente 80% de chance de fazer parte do espectro também. A taxa entre gêmeos fraternos é de 40%. De maneira geral, observamos que a presença de algum indivíduo com TEA na família pode aumentar a chance de um casal gerar uma criança com a mesma condição. Esse risco também aumenta quando a idade do casal supera os 40 anos, onde existe uma maior taxa de erros e falhas no material genético, por exemplo.
No entanto, a genética não é a única responsável pelas chances da criança desenvolver autismo. Fatores ambientais também contribuem para a condição. Com o avanço da medicina dentro das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) pediátricas neonatais, a taxa de crianças prematuras que sobrevivem também aumentou. Com isso, observamos que crianças prematuras também possuem maiores chances de apresentarem sintomas de TEA.
Alimentos artificiais e vacinas já foram apontados como causas do transtorno, assim como gatilhos emocionais e até mesmo a qualidade do relacionamento entre mãe e filho. Como não há nenhuma comprovação científica, essas teorias já foram descartadas. Importante estar sempre atentos aos primeiros sinais do TEA. O diagnóstico precoce é essencial para a atenuação de sintomas, garantindo que a criança tenha uma ótima qualidade de vida e atinja seu potencial máximo, quando adulto.
Um dos tratamentos mais eficientes na evolução do quadro deste transtorno, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o ABA, sigla em inglês para Análise do Comportamento Aplicada. Esse tratamento ajuda a criança a desenvolver habilidades diárias, linguísticas, cognitivas e sociais. (Fonte aqui)
À luz da espiritualidade, na visão da doutrina espírita, autismo representa uma experiência que o espírito precisa para reaprender o convívio em sociedade. O autista pode dominar uma determinada área do conhecimento como música, ciência ou matemática. A questão do desenvolvimento cerebral pode se dar pelo fato do espírito guardar dentro de seu inconsciente culpas e remorsos de erros que ficaram a ser reparados.
Nós encarnados não conseguimos precisar qual o real motivo espiritual para aquele indivíduo sofrer com o autismo, porém podem ser espíritos que estão presos a seus sentimentos e que podem ter usado o poder de forma inadequada.
Algumas pessoas, por orgulho, não aceitam o diálogo e a compreensão do próximo, apenas mandando e exigindo obediência. A experiência do autista deve servir para o espírito desenvolver gradualmente a comunicação e a compreensão da convivência em sociedade. A família que acolhe uma criança com autismo deve oferecer amor e paciência, pois sua missão é contribuir com a sua evolução espiritual.
O autismo é apresentado como expiação, prova ou missão. No caso de se apresentar como expiação, será caracterizado por muitas limitações, as mesmas que terão a ver com o nível de humanidade perdido na última reencarnação, quanto mais apática diante da solidariedade e da compaixão, mais sua alma será comprometida.
No caso de ser uma prova, são apresentados com desafios para superar junto com seus familiares ou círculo de amor, aprendendo o verdadeiro significado da abnegação , reativando os mecanismos de empatia que facilitam a interação com os outros.
E concluímos que, seja à luz da ciência ou da espiritualidade, não faz qualquer sentido atribuir às vacinas o TEA, como alguns ainda insinuam, citando médicos contrários à vacinação, especialmente contra a covid-19.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.