REVELANDO UMA JORNADA DE AUTOCONHECIMENTO E REALIZAÇÃO

REVELANDO UMA JORNADA DE AUTOCONHECIMENTO E REALIZAÇÃO - AUTISMO

Caros amigos, colegas, leitores e seguidores,

Desde que publiquei minha primeira obra em 2004, intitulada O Karma e Suas Leis, minha jornada como escritor tem sido uma experiência extraordinária de autodescoberta e compartilhamento. Ao longo desses anos, tive a honra de criar um legado literário composto por 34 livros sobre espiritualidade, que abrangem desde não ficção e contos até poemas, ficção e estudos aprofundados sobre meditação, almas afins, apometria, viagem astral, entre outros. Além disso, como engenheiro civil especializado em cálculo estrutural e ex-professor de informática, também publiquei 5 obras na área da informática e 1 livro para autores independentes, sempre com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento e da consciência.

Hoje, após uma vida dedicada ao estudo, à escrita e ao trabalho consciencial, decidi compartilhar com vocês uma parte importante de minha identidade que sempre fez parte de quem sou, mas que só recentemente foi plenamente reconhecida: sou autista.

O autismo, para mim, nunca foi um impedimento, mas sim uma característica que moldou minha forma única de ver o mundo e de expressar essa visão através da escrita. Foi o meu hiperfoco nos livros espiritualistas, que me permitiu escrever e lançar obras com uma rapidez e precisão que sempre me caracterizaram, nos últimos anos, mantendo uma média de quatro livros por ano. Essa dedicação à escrita é, sem dúvida, uma manifestação de uma mente que opera com intensa clareza e foco, permitindo-me explorar e expandir conceitos complexos com profundidade e simplicidade ao mesmo tempo.

Tenho orgulho de dizer que tudo o que vocês veem em meu trabalho — desde os livros até os sites e lojas virtuais — foi construído com as próprias mãos, em parceria com minha esposa, com quem compartilho uma vida harmoniosa e produtiva há quase 30 anos. Trabalhamos juntos em todos os aspectos de nossas empreitadas, e essa colaboração é um reflexo do amor e do respeito que nutrimos um pelo outro, bem como da nossa dedicação ao que fazemos.

Ser autista não afetou meu QI, não diminuiu minha capacidade de criar, inovar ou de me conectar profundamente com os temas que abordo em minhas obras. Pelo contrário, acredito que essa condição me permitiu desenvolver uma sensibilidade e uma perspectiva únicas, que se refletem em cada página que escrevo. Minha mente sempre esteve voltada para a espiritualidade, ciência, e a compreensão mais profunda do ser humano e do universo.

Este momento de compartilhar minha condição com vocês não é apenas um ato de sinceridade, mas também de valorização da diversidade cognitiva e do poder que cada um de nós tem de transformar suas características pessoais em forças criativas e produtivas. Acredito que meu exemplo pode servir de inspiração para todos que, de alguma forma, se sentem diferentes ou incompreendidos. Afinal, é justamente essa singularidade que nos torna especiais e nos permite contribuir de maneira única para o mundo.

Agradeço a todos vocês que têm me acompanhado ao longo desses anos, que leem meus livros e participam dessa jornada espiritual e intelectual comigo. Continuarei escrevendo e explorando os mistérios da consciência, agora com a certeza de que, ao revelar essa parte de mim, estou mais conectado do que nunca com a minha verdadeira essência e com a missão que me foi confiada nesta vida.

Com gratidão e sinceridade,
Dalton Campos Roque – continue a ler para saber mais.


PARA QUEM QUISER FAZER PERGUNTAS

Resposta a perguntas comuns e equivocadas sobre o autismo

Caros colegas, amigos e leitores,

Em um mundo tão vasto e complexo quanto o nosso, é natural que algumas pessoas se sintam inclinadas a fazer perguntas sobre aquilo que não compreendem completamente. Quando decidi compartilhar publicamente meu diagnóstico de autismo, especialmente aos 63 anos de idade, estava ciente de que surgiriam dúvidas e, infelizmente, alguns questionamentos mal informados.

Entre as “pérolas” que provavelmente receberei, algumas se destacarão pela sua simplicidade e falta de compreensão: “Você não parece autista”, “Autista? Mas você não tem cara de autista!”, ou ainda “Isso de autismo virou moda, né?”, “Mas você é autista leve”… Essas observações, embora às vezes feitas sem malícia, revelam uma profunda falta de conhecimento e reflexão sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como sobre a diversidade da experiência humana.

Vamos, então, explorar essas questões com a profundidade e a clareza que merecem:

1. “Você não parece autista.”
É intrigante que algumas pessoas acreditem que o autismo tenha uma “aparência” específica. O Transtorno do Espectro Autista é, como o nome sugere, um espectro. Isso significa que ele se manifesta de maneiras muito variadas em diferentes indivíduos. O autismo não está restrito a estereótipos ou características físicas; ele se refere a uma maneira particular de processar o mundo, o que, no meu caso, contribuiu significativamente para minha habilidade de hiperfoco e produtividade intelectual. Acreditar que todos os autistas deveriam se comportar ou parecer da mesma forma demonstra não só uma falta de compreensão sobre o TEA, mas também uma visão limitada do potencial humano.

2. “Você não tem cara de autista.”
Da mesma forma, é curioso que alguém ainda acredite em uma “cara” específica para o autismo, já que foram condicionados por filmes que revelam casos extremos. Talvez essas pessoas projetem suas próprias limitações cognitivas e culturais em uma tentativa de categorizar algo que é, por natureza, diverso e complexo. O autismo não define nossa aparência, mas sim nossa forma de interagir com o mundo, de criar e de pensar. O que define a “cara” de alguém com autismo é, na verdade, a originalidade, a profundidade de pensamento e, no meu caso, uma trajetória de sucesso que poucos normotípicos conseguem igualar.

3. “Autista virou moda, né?”
Considerar o autismo uma “moda” é um reflexo claro do efeito Dunning-Kruger em ação — onde indivíduos com conhecimento limitado ou superficial sobre um tema se sentem capacitados a opinar com autoridade (https://consciencial.org/textos-extras/efeito-dunning-kruger-e-o-paradoxo-da-ignorancia-por-que-quem-sabe-menos-acredita-que-sabe-mais/).

A realidade é que a maior compreensão e diagnóstico do autismo nas últimas décadas são resultado do avanço da ciência e da medicina, e não de uma tendência passageira. Afirmar o contrário é ignorar décadas de pesquisa e os esforços de profissionais dedicados à neurodiversidade. Ironia do destino, aqueles que fazem tais comentários preconceituosos e depreciativos provavelmente enfrentam seus próprios desafios cognitivos e emocionais, muitas vezes sem reconhecê-los.(https://consciencial.org/autismo/antes-de-criticar-ou-falar-m-para-um-autista-leia-isto/)

4. “Você escreveu tudo isso sendo autista? Como conseguiu?”
Sim, eu escrevi ao menos 34 livros sobre espiritualidade e 5 sobre informática, 1 sobre autoria, montei sites, criei cursos e produtos, e construí um legado literário sólido e respeitado. Se isso surpreende alguém, talvez seja um momento para reflexão: como alguém com suposta “normalidade” não conseguiu realizar algo semelhante? Talvez porque o autismo, longe de ser um obstáculo, tenha sido uma força motriz, um foco inabalável que me permitiu explorar profundamente os temas que abordo. O verdadeiro mistério aqui não é como eu consegui, mas sim por que algumas pessoas não conseguem enxergar além de seus próprios preconceitos e limitações.

5. “Você não acha que está exagerando?”
Exagero é uma questão de perspectiva. Para alguns, realizar tantas conquistas pode parecer fora do comum. Mas, para mim, é simplesmente o resultado de uma vida dedicada ao estudo, à criação e ao compartilhamento de conhecimento. Se isso é visto como exagero, talvez seja uma reflexão sobre a mediocridade da visão daqueles que não conseguem perceber a grandeza de um trabalho realizado com paixão e competência.

6. Minhas sinceras desculpas
Sim, muitas vezes minha falta de filtro ou “branco” na mente, meu desentendimento interno, meu deslocamento psicológico, minha inadequação social, me fez inconveniente, incoerente e até constrangedor para outras pessoas em várias ocasiões, seja pessoalmente, em grupos de discussão, pelo WhatsApp, nas aulas dos cursos espiritualistas presenciais, por telefone e em ocasiões que até hoje não consegui sequer perceber. Andréa, minha esposa querida, cansou de chutar minha canela por baixo da mesa. Juro, nunca fiz por mal, peço desculpas abertas e gerais a todos.

Conclusão

Assim, gostaria de sugerir que, antes de fazer perguntas ou comentários que revelam mais sobre quem os faz do que sobre o tema em questão, talvez seja útil explorar com maior profundidade o próprio autoconhecimento. A realidade é que todos nós carregamos nossas peculiaridades, nossos desafios e nossas forças. O autismo, em minha vida, foi e continua sendo uma dessas forças.

Acabei de abrir uma nova categoria em meu site chamada AUTISMO e já estou escrevendo sobre, quem sabe um dia saia um livro sobre um médium-autista. Pesquisei e vi que vários médiuns já escreveram sobre o autismo, mas nenhum deles é autista como eu, portanto, trarei novidades. Minha experiência rara me predispõe a escrever uma obra com visão de dentro para fora, adicionando os potenciais mediúnicos.
Vide meu site: https://consciencial.org/autismo/

E, se alguma dúvida ainda persistir sobre a legitimidade de meu diagnóstico ou sobre o impacto que ele tem em minha vida e trabalho, convido você a explorar minhas obras. Pois, em cada página, está a evidência do que uma mente focada e criativa é capaz de realizar — algo que, talvez, muitos normotípicos não consigam sequer imaginar.

Dalton Campos Roque, autista sim. Preciso, por cosmoética e transparência pedir desculpas públicas e também ofertá-las, pois houve muitos confrontos desnecessários com normotípicos onde também recebi o “troco”.


PARA QUEM TEM DÚVIDAS SOBRE MEU TRABALHO

Com humildade lúcida e modéstia plena, já que esta é uma carta pública, descrever detalhadamente meu trabalho, para não haver qualquer dúvida de que estou inventando algo por pura retórica.

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Meu passatempo é eletrônica, montar e consertar equipamentos.
Adoro áudio, equipamentos de som, rock progressivo, blues e new age – escrevi a obra Rock e Espiritualidade.
Na intimidade sou o cara mais bem humorado e brincalhão – escrevi Humor Quântico na 5ª Dimensão.

Alimento 2 blogs externos continuamente:
* STUM – https://www.somostodosum.com.br/f.asp?i=19817&s=1
* MEDIUM – https://consciencial.medium.com/

Alimento 2 blogs internos:
* CONSCIENCIAL – https://consciencial.org/author/dalton/
* RAMATÍS – https://ramatis.org/blog/

Alimento um lista de distribuição no Telegram:
* CONSCIENCIAL E CAMINHO TERAPÊUTICO – https://t.me/ramatisconsciencial

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TODAS AS OBRAS IMPRESSAS (37 obras): clube.consciencial.org.

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Espero que recebam bem minha confissão, pois apesar de saber desde os 40 anos, só nos últimos 2 anos fui estudar mais profundamente o AUTISMO, algo extremamente complexo e ainda não o compreendi o suficiente, portanto, tenha cuidado ao afirmar qualquer coisa sobre o assunto.

Paz, Amor e Luzes Espirituais – Dalton Campos Roque.


EU QUERO MEU JARDIM – https://consciencial.org/ciencia-espiritualidade/eu-quero-meu-jardim/