Não basta viver juntos, é preciso sonhar juntos, rir e chorar juntos e trabalhar unidos. A relação é de interdependência completa desde o nível sexual, alimentar, afetivo e intelectual onde o semelhante completa o semelhante estando permeado de felicidade.
O sorriso gera luz nos lábios e brilho no olhar enquanto esta energia resvala noutro, gerando a mais pura admiração.
O amor é tanto e tão grande que gera medo, pensando num futuro longínquo onde um terá que voltar ao plano espiritual primeiro e o outro ficará sentindo saudades.
O nível de interdependência é tão sublime que os karmas positivos e negativos se ajustam suavemente. O karma positivo dela (virtudes e talentos) compensam o karma negativo dele (defeitos e limitações) e a recíproca é verdadeira na mesma proporção. É a completude consciencial que gera harmonia existencial. É o casal que mesmo em plena discrição, brilha intenso numa aura de silêncio e discrição.
São o exemplo e o modelo de outros casais, solteiros e descasados que desejam se realizar.
É o casal que mesmo com o olhar baixo, voz silenciosa e as mãos nos bolsos, gera ondas pululantes de felicidade.
É o casal que poderia ficar só no mundo que não sentiria a falta de ninguém.
É o casal que poderia morar numa humilde choupana a luz de velas, que a escuridão da noite não ofuscaria o brilho deste amor.
É o casal que poderia viver só no fundo do mar e jamais se cansariam de permanecer olhando fixos um nos olhos do outro.
É o amor puro que extrapola as dimensões densas, permeia dimensões sutis e excede as energias como as conhecemos.
É o amor infinito que se auto transcende em potência exponencial numa assíntota ascendente para Deus.
É o amor que desejamos um dia sentir por todos os seres e não somente em nossa singela vivência íntima e particular.
Eu desejo dividir este amor com o mundo, mas sou incompetente para tal, então desejo compartilhá-lo na modesta forma que posso, oferecendo estas energias aos amigos espirituais e escrevendo este livro de forma que ele possa não somente tocar, mas transformar os corações.
Dalton – 06/01/2003, Curitiba

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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