Olá pessoal!
Sou Dalton Campos Roque, acabei de atualizar – ainda não publiquei – o livro O DHARMA E SUAS LEIS, com minhas novas considerações (fevereiro/2025) sobre a reencarnação de Ramatís. Trago novos dados lúcidos para fazer os apreciadores de Ramatís pensarem, ok? Tudo com muito discernimento e responsabilidade. Tenham muita paciência, pois o texto é grande. Este texto vai da página 37 a 49 no livro citado na atualização de fevereiro de 2025.
Ramatís está para reencarnar?
Vamos analisar todas as possibilidades com a serenidade fria dos fatos. É importante destacar que não tenho lados, não torço a favor ou contra essa possibilidade. Se Ramatís reencarnar ou não, isso não fará diferença para mim nem para seus médiuns abnegados, comprometidos com o bem. Ele já coordena uma equipe sinérgica, organizada e serena, alinhada com a egrégora do ESPIRITUALISMO UNIVERSALISTA (clique para o livro) e com o AMOR FRATERNAL. Essa estrutura hierárquica é tão bem distribuída que continua operando eficazmente, independentemente de Ramatís estar encarnado ou, como acredito mais fortemente, já integrado ao plano mental.
Aqui, expresso minha sincera e íntima opinião, sem confrontar ninguém, mas defendendo minha interpretação do contexto. Por vezes, adoto um tom de ironia, apenas para enfatizar o que percebo, como venho fazendo no meu site Consciencial.org desde 2002. Discordar fraternalmente é a essência do UNIVERSALISMO.
Quero revelar que colegas de vulto — quatro deles, cujos nomes prefiro não mencionar por ética — compartilham das minhas conclusões. São pessoas operosas, com frutos concretos, muito além de meras conjecturas. Ainda assim, reconheço o direito de cada um às suas percepções, parapercepções e opiniões. Ramatís representa universalismo e união, jamais disputa, exclusão ou competição.
Ramatís é, figurativamente, o CEO (Chief Executive Officer, ou Diretor-Geral) de uma vasta “empresa perfeita”, zelando pelas Américas do Norte, Central e Sul. Como Orientador Evolutivo de alto escalão, ele não precisa reencarnar. Se o fizesse, seria por vontade própria. Ele tem plenas condições de permanecer nos planos mentais sutis e continuar trabalhando de lá, por meio da mediunidade de espíritos elevados situados no plano astral, estabelecendo uma ponte com seus médiuns encarnados.
O funcionamento é claro: Ramatís, no plano mental, transmite mensagens para um espírito situado no plano astral, que as retransmite aos médiuns encarnados — mediunidade dupla, escalonada e sequencial.
Alguns de nós, médiuns de Ramatís, com quem conversei, acreditamos que ele já está no plano mental. Ramatís teria deixado aqui sua egrégora e uma hierarquia de espíritos diretamente ligados a ele, designados para zelar por essa egrégora e atender às missões de vida (dharmas) de seus médiuns encarnados. Nenhuma de suas mensagens sugere exclusividade: jamais ele diria “médium A, negue o médium B” ou “apenas a instituição Z representa Ramatís na Terra”. Essas alegações pertencem ao ego humano, não ao espírito universalista.
Tentar aprisionar um gigante em uma caixinha de fósforos é uma incoerência. Como o próprio Ramatís disse, não se pode prender a luz do sol num pote de barro. É como se o funcionário de uma empresa quisesse dominar o CEO — e, pior, muitos que se arrogam arautos de Ramatís sequer são seus “funcionários”.
Geralmente, os amparadores (2 a 4, em média) de cada médium encarnado de Ramatís estão diretamente ligados a ele — ou agora, possivelmente, a Hercílio Maes e sua equipe. Esses amparadores captam instruções espirituais e administrativas a distância. Existe, inclusive, a possibilidade de que Hercílio Maes, primeiro médium de Ramatís, hoje desencarnado, atue como supervisor dos médiuns de Ramatís encarnados, guiando-os em suas missões (dharmas).
O mais interessante é que esses amparadores possuem a clara ordem e liberdade de assinar como RAMATÍS, com a permissão expressa dele. Isso é algo que percebo há anos. É como se um pai autorizasse um filho ou irmão de confiança a assinar cheques para tarefas específicas. Além disso, esses amparadores podem plasmar-se com a imagem de Ramatís, caso o médium clarividente precise dessa motivação. Longe de ser enganação, trata-se de administração sadia e técnica, visando à eficiência do maximecanismo universalista. O bem também tem suas estratégias.
Outro ponto crucial: quando os médiuns de Ramatís reencarnam, assumem um dharma, que deve ser cumprido até o fim, com tarefas previamente estabelecidas. Se as mensagens mediúnicas dependessem exclusivamente de Ramatís e ele reencarnasse, os médiuns ficariam desamparados? Isso faria de Ramatís um mentor demissionário? A responsabilidade espiritual não exige reciprocidade?
E por que Ramatís privilegiaria apenas um médium, reencarnando para se comunicar exclusivamente com ele, deixando os demais de lado? Seria favoritismo? Ou será que alguém se sente o favorito? Não seria mais coerente ele designar um preposto mais preparado para reencarnar em seu lugar? Em uma “missão importante”, o general não vai à linha de frente; ele envia um tenente ou coronel.
Vejamos algumas analogias práticas:
- Você contrataria Einstein para dar aulas no pré-primário?
- Colocaria um microscópio eletrônico nas mãos de quem só sabe usar picareta e marreta?
- Levantaria questões filosóficas complexas em um canteiro de obras?
- Ensinaria mantras em um ambiente acadêmico de intelectuais frios?
- Esperaria visão de conjunto de quem, tomado pelo ódio, só enxerga um ponto específico?
Em suma: jogaria pérolas aos porcos?
Olhe ao redor. Assista à TV, observe as redes sociais. Veja o nível de crença irracional, a negação dos fatos, as crises coletivas, os movimentos de ódio, a política mundial decadente. Isso não vai mudar rapidamente. Toda essa geração precisa desencarnar, assim como as próximas. Não vejo uma melhora significativa antes de 300 anos. A transição da Era de Expiação para a Era de Regeneração é longa e demorada.
Estamos em plena separação do joio e do trigo. Bolsões umbralinos foram desfeitos — e continuam sendo desarticulados —, forçando a reencarnação de espíritos antes enclausurados nesses bolsões. Eles estão aqui, ao nosso redor: parentes, amigos, colegas de trabalho, vizinhos, contatos virtuais. Muitos estavam há séculos no umbral e agora ocupam cargos em todos os níveis sociais, políticos, empresariais e até no submundo do tráfico, das armas, do sexo e da escravidão. São almas doentes, incapazes de raciocinar com clareza e carregadas de sentimentos densos.
Esse processo vai perdurar por décadas, talvez séculos. Algumas dessas almas estão em sua última chance encarnatória — o que chamo de definição da vibração fundamental. Trata-se do padrão energético pessoal (holopensene) que determinará se o indivíduo permanece no planeta ou será transmigrado para outro orbe. É o fio da navalha dessas consciências.
Ainda assim, muitos desencarnarão, estagiarão nos umbrais e retornarão, recebendo novas oportunidades. É um ciclo lento, pois a transmigração de almas é um processo meticuloso, planejado com séculos de antecedência e prevendo mais séculos após o translado. Estou trabalhando em uma obra sobre esse tema.
Estamos em uma fase de fervura, onde a sutileza e a inteligência não têm efeito sobre as massas. As mudanças ocorrem em nichos conscienciais específicos — como aqui, entre mim, escritor, e você, leitor. Essa troca não ultrapassa nosso círculo de consciências mais lúcidas e responsáveis espiritualmente. Descrevo esses dados chocantes ao longo da obra, citando outros autores que corroboram minhas análises e conclusões.
A pandemia de Covid-19, em 2020, não sensibilizou as massas. Pelo contrário, revelou ainda mais seu lado sombrio. A humanidade expôs seu baixo nível moral e consciencial e continuará assim por muitas décadas, talvez séculos.
Nesse cenário caótico, onde muitos alegam que desde a década de 1960 estão encarnando crianças índigo, cristal, diamante e afins, esse é o padrão de consciências mais adequado ao momento atual. Essas crianças têm uma consciência ligeiramente superior à média da humanidade, não gerando choque ou confrontos, mas influenciando de forma mais eficiente e disseminada.
Esse fenômeno coincide com a Era de Kalki. Conversando com o médium Wagner Borges, ele afirmou que essa era representa justamente uma pulverização de consciência, uma eclosão global. Concordo plenamente: as redes sociais já exibem crianças espetaculares em todo o mundo.
Estamos em uma era propícia para a reencarnação de “mini mestres”, não de grandes mestres. A reencarnação de seres como Ramatís seria um desperdício nos próximos 300 a 500 anos. Mesmo entre seus discípulos, isso provocaria idolatria estéril, desviando o foco do trabalho consciencial. Muitos discípulos carentes, presos a traumas infantis e de vidas passadas, preferem transferir sua responsabilidade evolutiva aos mestres que veneram, em vez de enfrentarem seu próprio caminho.
Além disso, temos o trabalho invisível dos Serenões — consciências extremamente evoluídas, nas últimas reencarnações, que atuam de forma solitária e anônima para evitar adoração e perseguição por grupos e governos egoístas. Muitos Serenões estão encarnados na Terra; outros, desencarnados. Eles controlam integralmente suas energias e sua lucidez, tanto intrafísica quanto extrafísica. Saem e retornam ao corpo com plena consciência contínua, perfeitamente equilibrados e serenos — daí o apelido de Serenões.
Se Ramatís reencarnasse, seria como um desses Serenões, atuando anonimamente e imperceptivelmente, caso assim desejasse. Se ele reencarnasse, poderia até intensificar seu trabalho junto aos médiuns, mas, como já existem muitos Serenões no planeta, isso é desnecessário. Estimo, empiricamente, que haja entre 200 e 600 Serenões encarnados. Na obra “O Conselho Kármico Responde”, adotei o número 200.
A evolução implica mudança. O que gostávamos antes, hoje podemos rejeitar. O que desprezávamos, podemos amar. Mudamos hábitos, alimentação, pensamento, sentimentos, modo de falar, de lidar com pessoas e animais. Evoluir é transformar-se, não permanecer estagnado. As massas, porém, têm dificuldade em compreender isso, pois estão apegadas a desejos, expectativas e visões limitadas.
Elas idealizam seus mestres e acreditam que devem permanecer imutáveis. O ego comanda a mente, cristalizando a imagem do mestre — seu estilo de escrita, vestimenta e fala. A mente retrógrada teme a mudança, torna-se radical e intransigente.
Assim, prenderam o “Jesus amor”, o “Jesus mensageiro”, o “Jesus espírito” em suas próprias culturas, pintando sua pele, olhos e cabelo, engessando suas palavras em interpretações distorcidas. O mesmo ocorre com Ramatís.
Se Jesus voltasse hoje, talvez como uma mulher negra ou um japonês franzino, seria rejeitado. Mesmo que voltasse com a imagem clássica das gravuras e atualizasse suas palavras, seria enxotado e morto. Para que Jesus voltaria, então? Para que Ramatís voltaria?
Se Ramatís voltasse, poderia vir como mulher, anão, tetraplégico — fora dos padrões estereotipados. E se voltasse com sua imagem icônica, turbante, esmeralda e capa branca, corrigindo erros de médiuns e adoradores, logo o acusariam: “é um falso Ramatís”.
Se Helena Blavatsky voltasse, os teosofistas a cancelariam. Se Jesus voltasse, os cristãos o matariam. Se Samael Aun Weor voltasse, os gnósticos o eliminariam. Se Krishna voltasse, os hinduístas o rejeitariam. Se Kardec voltasse, os espíritas o excluiriam. Se Waldo Vieira voltasse, os conscienciólogos o desprezariam. Se Ramatís voltasse, os próprios ramatistas o enxotariam.
Não adianta jogar pérolas aos porcos — e me refiro à humanidade como um todo.
A alegação de Hercílio Maes
Segundo Hercílio Maes, Ramatís reencarnará no Brasil do Terceiro Milênio. Ele afirmou:
“…sua missão completar-se-á no ano 2300, quando ele reencarnará no Brasil, para reunir todos os discípulos…”
Essa informação consta na obra Simplesmente Hercílio, de Mauro Maes, p. 78 da 1ª ed., Editora do Conhecimento.
Muitos consideram Hercílio Maes um “médium confiável”, especialmente entre os ramatistas ortodoxos. Mas isso é relativo, pois há quem venere Chico Xavier e desdenhe Hercílio Maes e Ramatís. A tolice das picuinhas humanas.
Se tomarmos como “verdade absoluta” essa previsão de Hercílio Maes, também deveríamos considerar a reinterpretação mais recente:
“De acordo com informações mediúnicas recentes, esse prazo deverá ser um pouco encurtado.” — https://aframramatis.org/quem-e-ramatis/ (24/02/2025).
Essa alegação é originária da mesma fonte que se intitula “favorita” de Ramatís, embora nenhum outro médium confirme essa informação. Estranho, não? Simpatias e antipatias criam crenças limitantes e “verdades relativas”, alimentadas por paixões intransigentes.
Consideremos algumas possibilidades:
- Hercílio Maes pode ter errado na informação ou na data. A alegação do “encurtamento” já representa uma mudança. Se mudou uma vez, pode mudar novamente.
- Ramatís, segundo as próprias obras mediúnicas, afirmou que previsões são feitas para não serem cumpridas. Elas visam ampliar a consciência e evitar as catástrofes previstas. Se isso vale para tragédias, por que não valeria para outras questões?
Diante disso, a reencarnação de Ramatís não pode ser tratada como certeza absoluta, mas como uma possibilidade sujeita a interpretações, contextos individuais e necessidades evolutivas. Todos têm “achismos”, mas discernimento consciencial é raro. Em minha próxima obra, apresentarei dados alarmantes corroborados por Chico Xavier e outros.
Se Hercílio Maes previu a reencarnação de Ramatís por volta do ano 2300, isso já coloca o evento em um horizonte distante. Mesmo essa previsão pode ser ajustada conforme as circunstâncias planetárias mudem. Se o prazo foi “encurtado”, isso apenas reforça o caráter dinâmico das informações espirituais. A própria tradição de Ramatís ensina que as previsões não são fatalidades, mas advertências pedagógicas.
Portanto, afirmar que Ramatís está prestes a reencarnar é, no mínimo, precipitado. O cenário atual, com suas turbulências e desafios morais, favorece a encarnação de consciências intermediárias — como as crianças índigo e cristal —, mais aptas a influenciar discretamente sem provocar idolatria.
Além disso, a hierarquia espiritual de Ramatís já opera de forma eficiente, independentemente de sua presença física. E não seria mais fácil reunir todos os discípulos no plano astral? Lá, não há barreiras de comunicação ou mobilidade física.
Como estudioso das projeções astrais, confirmo: todos os médiuns de Ramatís projetam-se com boa ou excelente lucidez. Que sentido faria ele reencarnar, considerando as variáveis pessoais, profissionais, orgânicas e sociais de cada médium?
Ramatís simplesmente reuniria uma equipe extrafísica competente, designaria amparadores para retirar os médiuns do corpo durante 15 a 30 noites consecutivas, transmitiria as mensagens repetidamente e reforçaria o contato mediúnico conforme a condição parapsíquica de cada um. Chamo isso de “gerenciamento mediúnico” ou pangrafia. Na data marcada, todos seriam retirados do corpo para a reunião no astral.
Por exemplo: “Depois de todos desencarnados no ano tal, nos encontraremos na Colônia Espiritual Grande Coração para designação de novas funções na Era de Regeneração.”
Não é muito mais factível?
Se Ramatís quisesse reencarnar, ele o faria como Serenão, atuando anonimamente, sem necessidade de reconhecimento ou veneração. E, mesmo assim, sua reencarnação não alteraria o curso do trabalho já estabelecido, conduzido por seus amparadores e, possivelmente, por Hercílio Maes no plano extrafísico.
A evolução é dinâmica, e até os grandes mestres ajustam suas missões conforme a necessidade coletiva e as circunstâncias. A insistência em fixar datas e expectativas rígidas revela mais as carências humanas do que a realidade espiritual.
Em última análise, a mensagem mais importante de Ramatís sempre foi o autoconhecimento, a responsabilidade e o universalismo. Ele pode reencarnar? Sim, claro. Mas qual seria o sentido prático disso?
Mais importante do que saber se ele voltará em carne e osso é viver os princípios que ele ensinou: fraternidade, lucidez, responsabilidade e compromisso com a própria evolução. Afinal, cada um de nós é, em essência, um agente do bem no mundo — e essa é a verdadeira missão, transcendente a qualquer presença física, seja de Ramatís ou de qualquer outro mestre.
Na playlist Café com Dalton, no YouTube (https://www.youtube.com/@daltonroque), três médiuns de Ramatís compartilham seus testemunhos em vídeo e áudio sobre as possibilidades de sua reencarnação. Veja os vídeos numerados:
- Café com Dalton 019
- Café com Dalton 021
- Café com Dalton 022
- Café com Dalton 023
Dalton Campos Roque – https://consciencial.org – https://clube.consciencial.org – https://ebooks.consciencial.org – https://cursos.consciencial.org

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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