Cada dia é mais uma oportunidade de ser feliz.
Já que não podemos mudar o ambiente externo, podemos mudar o interno.
Ser feliz é possível, mas é preciso acreditar na felicidade e em seu poder pessoal de conquistá-la.
Não podemos exigir nada de ninguém, nem do patrão, do colega de trabalho, do sócio, de um parente, ou do governo.
O mundo é o que é, em estado primitivo de evolução. Como os humanos são rudes, devem procurar melhorar a si mesmos e alimentar gratidão e amor.
Sempre há alguém que sofre mais, e outros que são mais felizes. Temos nossos talentos e nossos defeitos, e os outros também.
O caminhar seria mais doce se aliviássemos nossos peitos com o perdão, a gratidão e a resignação espiritual, mesmo em atividade enérgica, positiva e pró-ativa.
Se você acredita que não pode ser feliz, pois perdeu alguém querido, seja por morte ou afastamento, perdeu bens e faliu, ninguém conseguirá convencê-lo do contrário.
O estado de apego causa sofrimento; o desapego causa felicidade, e a dor é proporcional ao egoísmo de cada um. A felicidade é uma decisão interna, uma atitude íntima, um estado de conexão com Deus.
O egoísmo é falta de compreensão e de discernimento, e deve ser vencido através do autoconhecimento, das auto-reflexões profundas e da meditação regular e contínua. Estas disciplinas sadias levam o indivíduo a estados mentais mais susceptíveis de captar as verdades cósmicas e a aplicá-las no meio social, trabalho e família.
A meditação é muito praticada pelos Budistas e pelos iogues, com um efeito rápido e notório, e equilibra o indivíduo dando-lhe uma visão mais serena da vida.
A grande maioria das pessoas da Terra são carregadas de medos, culpas e inseguranças, e venho me perguntando, por quê?
As pessoas que são felizes, baseadas numa estrutura material, se esta for retirada, a felicidade acaba, e isto não é felicidade, é apenas estado físico e não estado de consciência.
A felicidade é um estado de consciência que independe dos fatores sociais e externos. Quantos são felizes realmente?
Se você perguntar a alguém, o que o faria feliz, ele talvez respondesse: uma casa, um carro, um amor, um trabalho, etc.
Os valores estão invertidos, não é isto que causa a felicidade, esta sensação de felicidade é falsa, é efêmera, é material. O estado de ser feliz é interno e deste se consegue conquistar os demais.
Não há mal nenhum em se desejar estas coisas, mas os valores estão invertidos.
A prosperidade é sadia e abençoada e deve-se cultivar uma ambição positiva.
No entanto, a inversão de valores é tão grande, que se dermos estas duas opções às pessoas, elas escolherão a pior:
a) Ter muitas posses e bens, e ser infeliz;
b) Ou não ter quase nada, e ser feliz.
É capaz de que a maioria das pessoas escolha a primeira, acreditando instintivamente que ainda seria a melhor.
A falta de sensibilidade e de perspicácia espiritual leva as pessoas a buscarem os objetivos errados, e elas mesmas são responsáveis por seus sofrimentos. Cada qual com sua lucidez, cada qual com suas escolhas.
P.S.: Esse texto foi inspirado espiritualmente pelo mestre búlgaro Omraam Mikhael Aivanhov*.
– Nota:
* Omraam Mikael Aivanhov (1900-1986): Mestre espiritualista búlgaro, que morou a maior parte de sua vida na França, onde fundou a Fraternidade Branca Universal (não confundir com a Fraternidade Branca do Himalaia). É um dos mentores espirituais dos trabalhos do IPPB. Mais informações sobre o seu trabalho podem ser conseguidas em nosso site – www.ippb.org.br – Basta entrar na seção de busca por palavras do site e clicar o seu nome. Daí surgirão diversos textos dele postados em várias seções do site, e aí é só mergulhar em seus escritos e se fartar de ler textos excelentes e cheios de sabedoria espiritual e humana.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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